1º de Maio – Saudação aos Trabalhadores

beja_maioGTP-IN saúda calorosamente todos os trabalhadores e o povo que num imenso caudal de solidariedade, unidos pela enorme vontade e determinação em prosseguir e intensificar a luta, inundaram as ruas de mais de 40 localidades do país, no Continente e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

 

 

Neste grandioso 1º de Maio, centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras acorreram às concentrações e desfiles convocados pela GTP-IN para homenagear a luta heróica que os nossos antepassados travaram em inúmeras batalhas, ao longo de muitas décadas, para conquistar direitos e dignificar o trabalho, mas também, e sobretudo, para protestar contra a política de direita e o programa de agressão em que assentam as medidas de austeridade, exploração e empobrecimento, pela exigência de demissão do Governo PSD/Passos Coelho e CDS/Paulo Portas e a convocação de eleições antecipadas para permitir que o povo possa escolher uma alternativa política, de esquerda e soberana.
A CGTP-IN saúda calorosamente todos os trabalhadores e o povo que num imenso caudal de solidariedade, unidos pela enorme vontade e determinação em prosseguir e intensificar a luta, inundaram as ruas de mais de 40 localidades do país, no Continente e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
A presença massiva e confiante de jovens, de reformados e pensionistas, de trabalhadores com emprego ou desempregados, de imigrantes e outras camadas da população, evidenciou mais uma vez o carácter representativo da CGTP-IN, a mais forte e maior organização social do país, em que todos os trabalhadores e trabalhadoras podem confiar.
A CGTP-IN, central sindical histórica criada por vontade dos trabalhadores portugueses, é fiel aos princípios norteadores da sua natureza de classe, concebendo a unidade de todos os trabalhadores como uma questão estratégica da luta e emancipação da classe trabalhadora. A CGTP-IN afirma e pratica uma acção sindical solidária e de convergência, integradora da ampla diversidade de opções ideológicas, políticas ou religiosas.
A CGTP-IN procura contribuir para alcançar o objectivo supremo de construir uma nova sociedade, sem exploradores e sem explorados, confiando na acção transformadora dos homens e das mulheres trabalhadoras. Por isso, reconhece o papel determinante da luta de massas que, no momento actual, é imprescindível que seja alargada e intensificada para derrotar este Governo e acabar com esta política.
APELO AOS TRABALHADORES E AO POVO
25 DE MAIO, TODOS A BELÉM
MUDAR DE POLÍTICA – GOVERNO RUA!

Portugal está devastado economicamente e todos os dias encerram milhares de empresas. A situação financeira agrava-se de dia para dia, o défice e a dívida não param de crescer, tornando impossível criar riqueza e submetendo o país aos apetites insaciáveis dos credores.

O desemprego já ultrapassa 1,5 milhões de pessoas e é hoje uma calamidade social. Mais de metade dos desempregados não recebe qualquer subsídio e dois milhões de portugueses sobrevivem com rendimentos abaixo do limiar de pobreza. O Governo impõe a emigração forçada e os jovens vêem hipotecado o futuro das suas vidas.

A enorme riqueza produzida pelos trabalhadores é transferida directamente para o capital, fazendo com que a parte da riqueza canalizada para os rendimentos do trabalho seja a mais desigual dos últimos 60 anos. Os enormes sacrifícios impostos aos trabalhadores e ao povo não resolveram nenhum problema do país e estão a destruir a vida das famílias.

Os escândalos com a banca e outros especuladores financeiros sucedem-se uns aos outros e vários membros do Governo estão acusados de gestão danosa em empresas do sector público e de outras negociatas na administração pública. Quem paga todos os desmandos são os mesmos de sempre, os trabalhadores e o povo.

O Governo já anunciou mais medidas de austeridade e cortes na despesa social, o que significa que querem mais impostos sobre os rendimentos do trabalho, menos salários e pensões, mais despedimentos na administração pública, menos acesso à saúde, à educação das crianças e jovens, menos protecção social.

A política de austeridade agrava a exploração dos trabalhadores, causa mais miséria ao povo e é um garrote para a economia nacional. Portugal aproxima-se perigosamente da bancarrota. É preciso parar a espiral recessiva e evitar o colapso social.

Portugal não aguenta mais esta política

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