Arquivos de Actualidade e Luta

Professores saem à rua no dia 19 de maio

faixa spzs 19mai-minOs professores e educadores saem à rua este sábado.

Exigem o reconhecimento dos 9 anos, 4 meses e 2 dias de congelamento das suas carreiras.

Exigem que se reconheça o envelhecimento profissional e as suas consequências e a negociação de condições específicas de aposentação.

Exigem que se respeite os professores e a escola pública.

Em todo o país, os sindicatos da FENPROF, como o Sindicato dos Professores da Zona Sul – SPZS no distrito de Portalegre, organizam transportes para todos os professores e educadores que se juntarão a milhares de outros na rua mostrando o seu descontentamento.

Inscrição nos transportes através do site http://www.spzs.pt/?go=news&id=1248,

Greve dos trabalhadores não docentes das escolas obriga Ministério da Educação a integrar 2000 trabalhadores com vinculos precários

img_greve-minTeve hoje lugar a greve dos trabalhadores não docentes das escolas, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Estado.

Por todo o país a adesão à greve foi superior a 80% conduzindo ao fecho de 500 escolas.

No distrito de Portalegre houve adesão à greve um pouco por todo os concelhos tendo como resultados mais visíveis o fecho de 6 escolas: 1º ciclo de Avis, Sede do Agrupamento em Campo Maior (1º ciclo e EB), 1º ciclo de Monforte e as escolas José Régio e da Corredoura em Portalegre.

Os trabalhadores não docentes das escolas estão em luta contra a precariedade e falta de pessoal, por uma carreira e aumentos salariais.

A greve teve já como consequência o anuncio por parte do Ministro da Educação de que vão ser integrados na administração pública 2000 trabalhadores com vinculos precários.

Intervenção da dirigente Raquel Raimundo, do CESP, em representação da Interjovem/CGTP-IN no 1º de Maio em Portalegre

raquel-minBom dia camaradas,

O 1º de Maio, dia internacional do trabalhador, é um dia para lembrar o caminho de luta que nos trouxe até aqui e um dia para perspetivar o futuro. Para isto os jovens trabalhadores são fundamentais. Porque somos os mais afectados pela instabilidade no emprego, porque somos nós a nova geração de trabalhadores, somos os que começam agora a ganhar a vida a trabalhar e somos nós que por mais anos teremos oportunidade de moldar o futuro.

Os jovens trabalhadores de hoje não são diferentes dos jovens trabalhadores de outrora. Temos as mesmas aspirações: a felicidade, a realização pessoal, a independência financeira. Não somos millenials. Não somos uma nova espécie de trabalhador que aproveita a precariedade para experimentar várias saídas profissionais, não queremos deixar as nossas terras, não queremos ir trabalhar pelo salário mínimo a centenas de quilómetros de casa. O que queremos é cá ficar, queremos que o território seja atrativo para nós e sabemos que o que nós queremos é o que o nosso Alentejo precisa.

Nós os jovens trabalhadores, os que ainda estudam, os que já saíram de casa dos pais, os que têm filhos pequenos, não queremos passar 14 horas fora de casa com horários concentrados, a partilhar boleias com colegas para concelhos na outra ponta do distrito porque não há transportes públicos; não queremos fazer o turno da noite durante 4 meses sem ver os nossos companheiros e filhos como acontece na CEPSA do grupo Autoalegre aqui em Portalegre; não queremos fazer sucessivos contratos de trabalho através de empresas de trabalho temporário ou ficar 6 anos com contratos a prazo sem poder durante esse tempo comprar casa, ou carro, ou planear um futuro, como acontece aqui mesmo na Hutchinson ou no Intermarché e muitos outros; não queremos trabalhar por 580 euros porque isso não nos permite pagar as despesas e ser independentes.

Queremos condições de trabalho dignas! Exigimos a justa repartição da riqueza, aumentos salariais, exigimos que a um posto de trabalho permanente corresponda um vinculo de trabalho efectivo, exigimos o direito constitucional à contratação colectiva. Juntos e organizados, todos os trabalhadores são invencíveis. Foram já centenas os trabalhadores precários que foram integrados nos quadros das empresas e são já várias as empresas com um salário mínimo superior a 600 Euros. Não permitiremos que os rótulos que nos colocam nos impeçam de tomar o futuro nas nossas mãos e vamos continuar a lutar pelo direito a viver e a trabalhar no Norte Alentejano.

Vivam os jovens trabalhadores!

Vivam os trabalhadores!

Viva o 1º de Maio!

Intervenção da coordenadora da USNA/CGTP-IN, Helena Neves, no 1º de Maio em Portalegre

IMG_5793-minBom dia camaradas,

O 1º de Maio é a mais importante jornada de luta dos trabalhadores. Todos conhecemos a sua história e como os trabalhadores, assumindo a sua força, obrigaram à sua marcação. Nunca é, no entanto, demais lembrar que foi há 132 anos, que 8 trabalhadores foram presos e assassinados devido às suas ideias de resistência e combate à exploração do homem pelo homem. Ficaram conhecidos como Mártires de Chicago e juntamente com milhares de outros originaram uma chama subterrânea que se alastrou a todo o mundo.

Em Portugal o 1º de Maio serve também para recordar Abril. Há 44 anos o nosso país foi transformado pelo seu povo e esse mesmo povo defende o que conquistou a cada 1º de Maio.

Foi muito o que conquistamos, perdemos e recuperamos porque nunca nada nos é dado. Nós possibilitamos uma nova fase de reposição de direitos que conduziu à recuperação dos feriados, das 35 horas semanais, à criação de um processo de integração de precários na administração pública, ao fim do corte de 10% no subsídio de desemprego.

Local de trabalho a local de trabalho são os trabalhadores que estão e irão continuar a estar a assegurar que se vai mais longe na inversão do caminho de empobrecimento que o país estava a levar.

Os trabalhadores da administração local conseguiram já em vários Municípios e freguesias, como é o caso de Fronteira, Monforte, Crato, Avis e Portalegre, repor os 25 dias de férias através da contratação colectiva. Conseguiram ainda o reposicionamento remuneratório de centenas de trabalhadores e que se iniciasse o processo de regularização de vínculos precários nas autarquias, possibilitando a outras centenas de trabalhadores o reconhecimento de que as funções que exercem são permanentes.

Os trabalhadores da Evertis conseguiram um salário mínimo de 605 Euros e um aumento de 1 Euro no subsídio de alimentação.

Os trabalhadores das cantinas dos Hospitais de Portalegre e Elvas conseguiram o pagamento dos feriados a dobrar.

Mais, os professores do ensino superior apresentaram já 6000 requerimentos no âmbito do programa de regularização de vínculos precários e os enfermeiros conseguiram com a sua luta a regulamentação da lei das 35 horas para os enfermeiros em contrato individual de trabalho.

Foi a unidade e organização das lutas destes trabalhadores num movimento sindical de classe que conduziu a estes resultados e conduzirá a muitos mais porque juntos podemos exigir uma mais justa repartição da riqueza, pela valorização do trabalho.

É preciso, é a hora de ir mais longe por isso exigimos o aumento geral dos salários, o combate efectivo à precariedade, o direito à contratação colectiva.

Os trabalhadores do grupo Águas de Portugal, aqui hoje, realizaram há dias uma greve histórica, em todas as empresas do grupo, uma greve que teve adesão a 100% no sector da manutenção no nosso distrito, uma greve convocada em dezenas de plenários, dirigidos por dezenas de dirigentes e delegados sindicais da CGTP-IN, uma greve que tem por base a luta pelo direito constitucional da contratação colectiva, aumento dos salários, a uniformização dos direitos, a regularização dos vínculos precários, a atribuição de carreiras e categorias e o estabelecimento das 7 horas diárias e 35 horas semanais.

As trabalhadoras das cantinas dos Hospitais de Portalegre e Elvas, entregues agora à Itaú, participaram numa jornada de luta também pelo direito à contratação colectiva convocada pelo seu sindicato de classe, exigindo ainda que a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano se responsabilizasse pelas suas condições de trabalho e pelo ambiente de incerteza e de constante mudança de empresa.

Mais lutas estão marcadas para Maio: a greve de hoje dos trabalhadores dos híper e supermercados, como por exemplo do Pingo Doce/ Grupo Jerónimo Martins e outros, o culminar de uma quinzena de luta que começou em Abril por aumentos salariais e o fim das discriminações salariais, horários regulados que permitam a harmonização entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar, justiça nas carreiras profissionais, o fim do trabalho precário, o fim dos ritmos de trabalho destruidores da sua saúde, o fim do assédio moral, pressão e repressão nos locais de trabalho, pela negociação, respeito e cumprimento da contratação colectiva; a greve do próximo dia 4 de Maio dos trabalhadores das escolas que exigem a reposição das carreiras especiais, aumentos salariais, o fim da precariedade, a contratação de mais pessoal e o fim da municipalização e a manifestação nacional dos professores no dia 19 de Maio pelo reconhecimento de 9 anos, 4 meses e 2 dias de serviço para a sua progressão na carreira.

Daqui saudamos todos estes trabalhadores e todos os outros, guardas-prisionais, trabalhadores do Dia/ Minipreço e muitos outros que lutando darão força a um movimento reivindicativo que se quer poderoso neste combate sem tréguas pela defesa intransigente dos seus direitos e pela sua emancipação social.

Um combate contra os baixos salários que se praticam por exemplo no sector social, com trabalhadores com 20, 30 anos de casa a receberem menos de 600 Euros. Um combate contra a precariedade que coloca metade dos trabalhadores da Hutchinson na iminência do desemprego. Um combate pela contração colectiva que possa permitir a melhoria e não o retrocesso das condições de trabalho, sem adaptabilidade, sem bancos de horas, com horários e salários dignos que aumentem para fazer face ao custo de vida. Um combate pelo direito à conciliação do trabalho e da família como aquele que é travado por vários trabalhadores por turnos, homens e mulheres, que exigem tempo para cuidar dos seus filhos. Um combate em defesa da liberdade sindical, ultrapassando as barreiras colocadas à organização sindical como aconteceu há dias no Matadouro de Sousel onde impediram a realização de um plenário sindical e resistindo ao assédio e aos castigos aplicados aos trabalhadores que se sindicalizam.

O movimento de reivindicações e luta não pode parar!

É inaceitável uma política que em vez de responder aos interesses dos trabalhadores, os que produzem a riqueza, se coloque do lado do poder económico, legisle em seu favor, facilite ou ignore a repressão, as discriminações, a negação e violação de direitos para aumentar a exploração dos trabalhadores e acumulação de lucros e fortunas dos patrões!

É inaceitável a subordinação dos interesses nacionais às políticas europeias, a obsessão do governo com o défice, a insistência numa politica de congelamentos e baixos salários, a tentativa de regularizar a precariedade, a convergência do PS e do seu governo com a direita, o patronato e a UGT na recusa da eliminação da caducidade da contratação colectiva que está a ser usada como chantagem dos patrões contra os trabalhadores e da reposição do principio do tratamento mais favorável.

Por isso temos de intensificar a acção e a luta em todos os locais de trabalho e fazer de Maio um mês de luta intensa que culminará numa Grande Manifestação Nacional, em Lisboa, no dia 9 de Junho, que agora mesmo convocamos, que expressará as reivindicações dos trabalhadores e do povo, exigindo a ruptura com a política de direita e a implementação de uma política de esquerda e soberana, que abra as portas a melhores condições de vida e de trabalho, que valorize o trabalho e os trabalhadores, a um Portugal com futuro!

Vamos lutar pelos direitos. Valorizar os trabalhadores!

Viva o 1º de Maio

Viva a luta dos trabalhadores

Viva a CGTP-IN

Resolução aprovada no 1º de Maio em Portalegre

resolucao_1maio2018Os trabalhadores presentes no 1º. de Maio em Portalegre decidem intensificar a luta reivindicativa nos locais de trabalho, empresas e sectores, nomeadamente:

-        Pelo aumento dos salários de todos os trabalhadores, do público e do privado e pela fixação, do SMN em 650€, em Janeiro de 2019,

-        Pela revogação da caducidade e outras normas gravosas da legislação laboral, reposição do tratamento mais favorável e da renovação automática das convenções;

-        Pelas 35 horas de trabalho semanal para todos e contra a desregulação dos horários;

-        Pelo combate efectivo a todas as formas de precariedade

-        Pela reposição do vínculo por nomeação na Administração Pública;

-        Pelo reforço e melhoria do acesso aos serviços públicos e a garantia da universalidade na Saúde, no Ensino, na Segurança Social, na Justiça e na Cultura;

-        Pela reposição dos 65 anos como idade legal de reforma e o acesso, sem penalização, após 40 anos de descontos.

Decidem ainda participar e contribuir para a organização e mobilização dos trabalhadores e demais camadas da população para uma grande Manifestação Nacional que a CGTP-IN convoca para dia 9 de Junho, em Lisboa, que expressará as reivindicações dos trabalhadores e do povo, a ruptura com a política de direita e a exigência de uma política de esquerda e soberana que abra as portas a melhores condições de vida e de trabalho e a um Portugal com futuro.

Um vibrante 1º de Maio em Portalegre

IMG_5741-minForam cerca de 2 centenas os participantes na concentração e desfile do 1º de Maio de hoje em Portalegre.

Participaram 7 sindicatos da CGTP-IN e trabalhadores de diferentes sectores e locais de trabalho, como as cantinas dos Hospitais de Elvas e de Portalegre concessionadas agora à Itaú, do Grupo Águas de Portugal em Portalegre e do Pingo Doce de Castelo de Vide.

Numa acção animada pelos Bombalém, onde não faltaram dirigentes e delegados sindicais, trabalhadores e suas familias, reformados e autarcas, todos deram força e visibilidade a 3 reivindicações fundamentais: aumentos salariais, fim da precariedade e da caducidade da contratação colectiva.

Estão já marcadas várias acções de luta e greves para o mês de Maio a começar por hoje, a greve dos trabalhadores dos hiper e supermercados, a greve dos trabalhadores não docentes das escolas no dia 4 de Maio e a manifestação nacional de professores do dia 19 de Maio, entre outras.

As acções de luta de Maio, em torno das reivindicações gerais e de outras especificas de cada local de trabalho, culminarão numa Grande Manifestação Nacional, em Lisboa, no dia 9 de Junho, convocada e aprovada por unanimidade neste 1º de Maio, “que expressará as reivindicações dos trabalhadores e do povo, exigindo a ruptura com a política de direita e a implementação de uma política de esquerda e soberana, que abra as portas a melhores condições de vida e de trabalho, que valorize o trabalho e os trabalhadores, a um Portugal com futuro!”

Greve dos trabalhadores do Grupo Àguas de Portugal no próximo dia 24 de Abril

adp_portalegre_19042018-minA greve convocada para o dia 24 deste mês, próxima terça-feira, para todos os trabalhadores das empresas do grupo Águas de Portugal, terá uma forte adesão.

Têm-se realizado dezenas de plenários de Norte a Sul do País, incluindo no distrito de Portalegre, com elevada participação dos trabalhadores, que, à semelhança do que aconteceu já em várias outras acções de luta realizadas, incluindo plenários frente à sede do grupo em Lisboa, têm manifestado empenho e determinação na luta por: aumento dos salários, a uniformização dos direitos, a regularização dos vínculos precários, a atribuição de carreiras e categorias que correspondam às profissões efectivas e o estabelecimento das 7 horas diárias e 35 horas semanais.

No dia 24 esperam-se constrangimentos no abastecimento de água e no saneamento em todo o país incluindo na nossa região.

Mobilização para o 1º de Maio em Portalegre

cartaz-min hutchinson c maior 16042018-minPassados 132 anos sobre os massacres de Chicago que estiveram na origem da marcação do 1º de Maio como o Dia Internacional do Trabalhador, os trabalhadores de todo o mundo continuam a lutar contra a exploração e por melhores condições de vida e de trabalho.

Muito foi alcançado mas quem trabalha não desarma! É por isso que mais uma vez este ano, conscientes de que nunca nada nos foi dado e que tudo o que reivindicamos terá de ser conquistado, os trabalhadores sairão à rua no 1º de Maio.

A CGTP-IN organiza dezenas de acções em todo o país. Estas iniciativas darão visibilidade a centenas de lutas que os trabalhadores nos mais diversos sectores e locais de trabalho têm desenvolvido nos últimos meses, numa acção reivindicativa crescente que terá o seu auge no 1º de Maio.

No distrito de Portalegre a USNA/CGTP-IN apela à unidade e participação de todos no desfile que terá inicio às 10h30, na Av. Mov. das Forças Armadas, frente ao Centro Comercial Fontedeira em Portalegre, e seguirá pela Avenida da Liberdade até ao Rossio, com a participação dos Bombalém.

A USNA/CGTP-IN organiza ainda transporte a partir de Avis, Fonteira e Monforte a todos os que queiram participar.

Até lá o movimento sindical unitário estará nos locais de trabalho, dinamizando acções de luta concretas como a greve dos trabalhadores do Grupo Águas de Portugal, no próximo dia 24, e divulgando as razões que unirão todos os trabalhadores na rua no 1º de Maio: aumento geral dos salários, o combate à precariedade e à desregulação dos horários de trabalho, o direito à contratação colectiva pelo fim da sua caducidade.

Greve dos Enfermeiros

SEP_GREVE_MARÇO_SITE-01-640x340-minO Sindicato dos Enfermeiros Portugueses – SEP, convocou uma greve nacional para os dias 22 e 23 de Março, para pressionar o governo a concretizar os compromissos assumidos e a resolver os problemas actuais, designadamente a falta de enfermeiros em vários hospitais e centros de saúde do país.

No distrito de Portalegre o SEP denuncia, e é por demais evidente, a falta de enfermeiros nos hospitais e nos centros de saúde. Apesar do SEP considerar que faltam 150 enfermeiros para que o serviço público de saúde esteja minimamente preparado para dar resposta às necessidades da população, a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano – ULNA abriu vaga para apenas 25. Mesmo esses 25 tardam em entrar em funções porque falta a autorização do Ministério da Saúde.

Os enfermeiros estão exaustos e população apreensiva.

No Hospital de Portalegre esta greve superou os 64% de adesão nos turnos dos 2 dias, tendo atingido os 78% no turno da tarde do dia 22.

Os enfermeiros portugueses mostraram com esta luta o seu empenho na defesa dos seus postos de trabalho e do serviço nacional de saúde e exigem que o governo cumpra os compromissos que já assumiu.

 

 

Quinzena de luta do STAL também no distrito de Portalegre

P_20180321_114159-minTerminou hoje, dia 23 de Março, a quinzena de luta do STAL, com o lema “É tempo de resolver problemas, vamos à luta!”

Ao longo de 2 semanas, em dezenas de locais de trabalho, o STAL mobilizou os trabalhadores pelo aumento dos salários, pela recuperação das carreiras e profissões, pela erradicação da precariedade, criação dos suplementos de insalubridade penosidade e risco e de disponibilidade, pagamento das indemnizações por acidentes trabalho e doenças profissionais, reposição das compensações pelo trabalho extraordinário, pelo direito a 25 dias de férias e aumento do subsídio de refeição.

Numa quinzena onde coube uma grande manifestação de toda a Administração Pública no passado dia 16, no distrito de Portalegre teve lugar uma acção de denúncia da situação de assédio e perseguição vivida pelos trabalhadores do Município de Nisa, no passado dia 21, na Praça da República em Nisa. Os trabalhadores desta autarquia lidam com todos os problemas criados pelo congelamento dos seus salários e ainda com os “castigos” ordenados pela presidente da Camâra Municipal de Nisa, Idalina Trindade, que no seu segundo mandato continua a saga de isolamento de trabalhadores e de transferência de funções.