26 de Novembro: Também Santarém saíu à rua

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Ontem, dia 26 de Novembro, a maioria do PSD/CDS aprovou na Assembleia da República o Orçamento Geral do Estado.

Um orçamento que é um verdadeiro roubo a quem trabalha, a quem trabalhou uma vida inteira ou a quem pretende trabalhar e não consegue encontrar emprego.

Por esse mesmo motivo e para que todos os que tivessem descontentes pudessem dar expressão ao seu descontentamento, a CGTP-IN convocou um Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta.

Também a União dos Sindicatos de Santarém se associou a este dia e organizou na cidade Santarém duas iniciativas que tiveram forte adesão popular.

A primeira das iniciativas consistiu numa concentração simbólica junto à Segurança Social e a segunda num grande cordão humano ao anoitecer na cidade de Santarém.

Entre ambas as iniciativas, um conjunto de cidadãos e membros das estruturas sindicais da CGTP-IN, ocuparam durante alguns minutos o edifício da Segurança Social sita na Avenida dos Forcados Amadores de Santarém.

Durante essa ocupação os manifestantes proferiram palavras de ordem relacionadas com a necessidade da urgência da demissão do governo e a convocação de eleições, assim como com a necessidade de um outro rumo para o distrito e para Portugal.

Foi ainda explicado aos trabalhadores da Segurança Social e aos utentes os motivos daquela ocupação e que a mesma servia para defender os interesses de todos os presentes naquelas instalações e dos milhões de portugueses fora das instalações e a quem o governo está a “destruir” a vida.

Quanto ao cordão humano, tomou grandes dimensões, tendo saído da Avenida dos Forcados Amadores junto à Segurança Social, tendo percorrido as principais ruas do comércio em Santarém e terminado no Largo Cândido dos Reis onde após a intervenção de Rui Aldeano, Coordenador da USS/CGTP-IN foi cantado pelos participantes o hino de Portugal.

Durante o cordão humano, os manifestantes empunharam várias lanternas como forma simbólica de mostrar o rumo para o país no meio da “escuridão” a que a troika e o governo têm condenado Portugal.

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