No seguimento da reunião do dia 21 de julho, os Sindicatos e a empresa encontraram-se hoje com vista a uma reflexão das posições daí resultantes, em mais uma tentativa de convergência, com vista a um acordo para revisão do ACT Super Bock. Confirmou-se assim o distanciamento de posições que não permite, ainda, essa convergência e, consequentemente, um acordo final.
Sendo as propostas iniciais dos Sindicatos aquelas que os Trabalhadores conhecem, e tendo estes, ao longo do processo, ajustado essas mesmas posições, unificando-as até, sempre de acordo com a leitura daquilo que os Trabalhadores lhes foram fazendo chegar, a empresa, tendo inicialmente, e durante algum tempo, dado indicações de não querer aumentar salários em 2021 nem ajustar cláusulas que impliquem valor económico, acabou por evoluir a sua proposta, mas estagnou-a em valores que os Trabalhadores nos indicam ser insuficientes, excluindo ainda metade do ano de 2021, ao propor efeitos a partir de 1 de julho.
Ora, perante as evidências, e não estando os Sindicatos disponíveis para ajustar ainda mais as suas propostas, até porque isso excederia o mandato dado pelos Trabalhadores, estando a empresa a assumir uma posição de irredutibilidade, não aceitando ir de encontro aos valores mínimos que os Trabalhadores definiram como aceitáveis, o processo está numa situação de impasse que nos remete para o cumprimento daquilo que nos incumbiram os Trabalhadores na moção resultante do plenário de 29 de junho de 2021.
Assim, os Sindicatos remeterão ao Ministério do Trabalho um pedido de conciliação e agendarão, conforme vontade dos Trabalhadores, ações de luta diversas.
Leça do Balio, 27 de julho de 2021.