Apresentando Apresentando anualmente lucros de milhões, a Corticeira Amorim continua, no âmbito da APCOR, Associação Patronal que representa o sector corticeiro, a insistir em propostas de aumentos salariais de miséria.
Assim, a FEVICCOM (Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro), o SOCN (Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte) e o STCCMCS (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e RA) avançaram com a convocação de uma semana de luta corticeira. Esta acção consistirá num conjunto de greves e concentrações em 16 unidades industriais do grupo Amorim. Há pré-aviso de greve para o dia 27 deste mês para os trabalhadores das unidades industriais de Salteiros e Ponte de Sôr.
Com esta jornada de luta os trabalhadores exigem: actualização salarial digna e justa de 23 euros (Grupo XIV), que corresponde a 3%; actualização do subsídio de refeição para 6 euros diários; 25 dias úteis de férias; alargamento das diuturnidades para todos os trabalhadores; pagamento de complemento de subsídio de doença profissional; introdução de nova cláusula sobre o combate e proibição do assédio; melhoria geral das condições de trabalho em cada empresa.
No próximo dia 10 de Julho, também os trabalhadores do sector corticeiro estarão em luta contra a legislação do trabalho: pela reposição do tratamento mais favorável e o fim da caducidade das convenções colectivas de trabalho e contra as propostas gravosas do governo e do patronato, na manifestação convocada pela CGTP-IN.