Greve dos trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios motivou pedido de intervenção da ACT no Hospital de Portalegre

cantinas_29112019Já há muito que a empresa concessionária tenta, por várias vias, limitar o direito à greve dos trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre.

Aumentar a precariedade contratando trabalhadores através de Empresas de Trabalho Temporários, criar escalas de serviços mínimos alternativas, ameaçar de despedimento e processos disciplinares são algumas das estratégias usadas pela actual concessionária, a Itaú.

Durante a greve de hoje, dia 29 de Novembro, que conduziu ao encerramento do bar no Hospital de Elvas e que contribuiu também para o encerramento das escolas na cidade de Portalegre em que existem várias cantinas concessionadas, a estratégia foi outra mas não nova.

A chefia informou os trabalhadores que no refeitório, ao invés dos serviços mínimos decretados pelo Ministério do Trabalho que determina que devem ser satisfeitas as necessidades sociais impreteríveis, assegurando-se a alimentação dos doentes e pessoal de banco, eles teriam que servir todos os utentes.

O Sindicato da Hotelaria do Sul solicitou a intervenção da ACT que esteve no local a auscultar trabalhadores, chefia e delegada sindical. A inspectora da ACT recusou-se, no entanto, a auscultar restante Comissão Sindical constituída por mais duas dirigentes sindicais, trabalhadoras naquele serviço, que se deslocaram ao local de trabalho com o objectivo de colaborar com a ACT nesta inspecção.

A Administração da ULSNA está a par das tentativas de limitação do direito à greve por parte da Itaú e irá ainda ter acesso a um relatório completo e histórico dos acontecimentos que tiveram lugar no dia de hoje.

 

 

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