Trabalhadores reivindicam e Marktel cede colocando maioria em teletrabalho

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Na actual situação de pandemia, os centros de contacto são locais de elevado risco de contágio devido à elevada concentração e rotatividade de trabalhadores.

Há várias semanas que os trabalhadores da Marktel, maioria espanhóis, têm-se organizado junto do seu sindicato de classe, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Portugal – CESP, e pressionado para que fossem tomadas medidas de contenção em relação ao novo Coronavirus.

Uma das medidas requeridas pelos trabalhadores à empresa foi o teletrabalho, possibilidade garantida à partida para alguns trabalhadores de alguns departamentos mas para outros não.

Esta semana, os trabalhadores da Marktel viram finalmente o resultado da sua pressão e resistência. Embora ainda se encontrem trabalhadores a trabalhar presencialmente o teletrabalho foi finalmente e como determina a lei, concedido a todos aqueles que o requereram e cujas funções se verificaram compatíveis com este sistema de trabalho.

O CESP tem desenvolvido todas as formas de luta ao seu alcance, incluindo denúncias à Autoridade para as Condições de Trabalho acerca da ausência de um plano de contenção nesta empresa.

 

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