Este é mais um sector onde a generalidade dos salários ronda já o salário mínimo nacional devido a um bloqueio negocial da contratação colectiva.
Fartos de apresentar propostas à ANTROP (Associação patronal do sector privado rodoviário de passageiros) e de não obter respostas, a FECTRANS/CGTP-IN, Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, juntamente com mais 2 organizações sindicais do sector, avançou com a convocação de greves nacionais para que sejam os trabalhadores a mostrar que não aceitam a desvalorização dos seus salários, exigindo:
- o aumento imediato do salário base do motorista para 750 Euros;
- actualizações salariais dos demais trabalhadores na mesma percentagem;
- actualização do subsídio de refeição;
- redução do intervalo de descanso para o máximo de 2 horas.
A greve abrange os trabalhadores da Rodoviária do Alentejo e Rede Nacional de Expressos que asseguram o transporte de passageiros no distrito de Portalegre.