Sob o lema “Melhores pensões e condições de vida dignas para os idosos/Pelo direito dos trabalhadores à reforma e a uma pensão digna”, realizou-se hoje, dia 22 de Outubro, em todo o país, uma jornada nacional de luta organizada pela IR/CGTP-IN (Inter Reformados) e pela MURPI – Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos.
No Distrito de Portalegre, o núcleo da IR/CGTP-IN do distrito de Portalegre e a Associação de Solidariedade de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Avis (ASRPICA), associada da MURPI, organizaram uma Tribuna Pública em Avis, pelas 10h30, no Jardim Público onde participaram:
António José Carreiras – membro do núcleo da IR/CGTP-IN do distrito de Portalegre
José Vilanova – membro do núcleo da IR/CGTP-IN do distrito de Portalegre e da DN da IR/CGTP-IN
Maria José Leão – membro da direcção da Associação de Solidariedade de Reformados, Pensionistas e Idosos do Concelho de Avis (ASRPICA), associada da MURPI
Isabel Gomes – membro da direcção da MURPI
Teresa Carvalho – membro da DN da IR/CGTP-IN
À semelhança do que aconteceu em várias outras iniciativas distritais, esta tribuna pública terminou com a aprovação de uma resolução que será enviada à AR.
A resolução aprovada por unanimidade e aclamação em Avis, tinha, além de reivindicações nacionais em torno do aumento geral de todas as pensões e reformas, a redução da idade legal de acesso à reforma e a defesa da Segurança Social e dos Serviços Públicos, reivindicações muito concretas da população mais idosa do concelho relativamente ao acesso aos cuidados de saúde primários, que tem vindo a ser cada vez mais constrangido devido à falta de pessoal (médicos e não só) e à cada vez menor presença destes nas freguesias.
Esta resolução será ainda enviada, para conhecimento, para a CM de Avis e para a ULSNA – Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano.
Participaram na Tribuna cerca de meia centena de pessoas, sobretudo trabalhadores reformados e pensionistas, alguns dos quais subiram à tribuna dando nota das dificuldades com que lidam.
Uma acção com elevado nível de participação e de onde saiu o compromisso de mobilizar cada vez mais pessoas nesta luta pelo direito a envelhecer com direitos. Uma luta que passa pela melhoria das condições de trabalho actuais que vão determinar as reformas do futuro e pela defesa dos serviços públicos, principalmente o SNS.