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Cortiças

Trabalhadores Corticeiros voltam à luta!

CONCENTRAÇÃO – Dia 23 de Setembro – 11h00 – frente à APCOR

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Após a greve realizada em 31 de Julho, a Associação Patronal teima em manter a sua posição e faz orelhas moucas à reivindicação dos trabalhadores.
Por isso na próxima 2ª feira, dia 23, pelas 11h00, enquanto decorrem as negociações salariais no interior da APCOR, os trabalhadores estarão concentrados à porta para exigir aumentos salariais justos e dignos.
A força da razão, é a razão da nossa luta!
Lisboa, 20 de Setembro de 2024
A Direcção Nacional

GREVE NO SECTOR CORTICEIRO – DIA 31 DE JULHO DE 2024

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INTRANSIGÊNCIA PATRONAL JUSTIFICA GREVE POR AUMENTO SALARIAL!

No sector corticeiro a riqueza criada não está a ser distribuída por quem a produz.

A generalidade dos operários tem um salário-base de 928,00€, cada vez mais próximo do salário mínimo nacional.

Empobrecem a trabalhar e enfrentam duras condições de trabalho com elevadas temperaturas e esforço físico que têm impacto negativo na sua saúde.

A indiferença patronal perante tudo isto tornou-se numa intransigência ao teimarem numa proposta de aumento salarial de 36 euros em 2024 (Junho a Dezembro) acrescido de 24 euros em 2025 (Janeiro a Maio) e (pasme-se!)1 cêntimo por dia no subsídio de refeição!

É uma total desconsideração!!
Os trabalhadores merecem mais e vão fazer ouvir a sua voz!

GREVE NO DIA 31 DE JULHO
COM CONCENTRAÇÃO ÀS 11h30
JUNTO AO EDIFÍCIO DA AMORIM HOLDING
(Rua da Corticeira c/ Rua de Meladas – Mozelos – Santa Maria da Feira)

Temos razão!
Pelo aumento digno do salário e do subsídio de refeição!

A Direcção Nacional

23 Julho 2024

Sector da Cortiça: basta de lucros em alta e salários em baixa!

Na última reunião de negociações, a associação patronal (APCOR) apresentou uma proposta de 36 euros de aumento salarial.

Esta posição patronal é inadmissível desde logo porque: 

-       As exportações de cortiça no Grupo Amorim atingiram um recorde de 670,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2023;

-       Os lucros da Corticeira Amorim chegaram aos 88,9 milhões de euros em 2023;

-       Os dividendos distribuídos aos accionistas em Abril deste ano foram 26,6 milhões de euros.

Falam muito de inovação mas continuam a apostar na exploração!

Este patronato que se vangloria de querer ter salários acima do salário mínimo nacional (SMN), é o mesmo que agora tem uma proposta de 36 euros, muito abaixo dos 60 euros de actualização do SMN.

E numa clara desconsideração para com os trabalhadores, ainda declaram que aquele “é o aumento que o sector considera justo e equilibrado para não comprometer o futuro do mesmo”.

Há anos atrás promoveram a discriminação salarial entre mulheres e homens. Agora querem empurrar os trabalhadores do sector para o salário mínimo nacional.

Esta é uma situação inaceitável!

Os trabalhadores exigem respeito e aumentos salariais compatíveis com os lucros que o sector tem.

Por isso, se na próxima reunião de 9 de Julho, o patronato não alterar significativamente a sua posição será o único responsável pela conflitualidade que se verificar!

A Direcção Nacional

5 de Julho de 2024

TRABALHADORES CORTICEIROS AVANÇAM PARA A GREVE ENTRE 12 E 15 DE JULHO PELO AUMENTO DIGNO DOS SALÁRIOS

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Em 2022, a facturação do sector da cortiça em Portugal ultrapassou os dois mil milhões de euros.

A Corticeira Amorim somou lucros de mais de 98 milhões de euros em 2022 e no primeiro trimestre de 2023 já acumulou lucros líquidos de quase 24 milhões de euros. Ou seja, cerca de 8 milhões de lucros líquidos por mês! Com tanta riqueza criada, teimam em não querer aumentar devidamente os salários, num sector em que a maioria dos trabalhadores tem um salário base mensal de apenas 868 euros!

Entretanto, o custo de vida não pára de aumentar! A inflação no final de 2022 rondava os 8% sem incluir os custos com a habitação que continuam a disparar, enquanto os preços dos alimentos subiram18,5% entre Fevereiro de 2022 e Fevereiro de 2023 (dados do INE).

Neste quadro, a proposta patronal de 58€ para os salários e 50 cêntimos/dia para o subsídio de refeição, é uma desconsideração para os trabalhadores e representa uma perda real do seu poder de compra!

Por isso, os trabalhadores corticeiros, em conjunto com o seu Sindicato, decidiram demonstrar o seu desagrado e a sua exigência de maiores aumentos salariais, através da greve, por turnos, entre os dias 12 e 15 de Julho, nas seguintes empresas:

-        AMORIM SUBERTECH, SA: 12 de Julho – 10h/12h; 16h/18h e das 22h/24h

-        AMORIM CORK FLOORING, SA: 12 de Julho – 10h/12h; 16h/18h; 22h/24h

-        GRANORTE – REVESTIMENTOS DE CORTIÇA, LDA.: 12, 13 e 14 de Julho –                           10h30/12h; 14h/15h30

-        SOCORI – SOCIEDADE DE CORTIÇAS DE RIOMEÃO, SA: 12 de Julho – 10h/12h e                 17h/19h e 13 de Julho: 00h00/2h30

-        AMORIM CHAMPCORK, SA: 13 de Julho: 14h/16h e 14 de Julho: 04h/06h

-        AMORIM CORK, SA: 13 de Julho: 05h/08h; 13h/17h e 21h/24h

-        AMORIM CORK COMPOSITES, SA: 14 de Julho: 9h/11h e 16h/18h e 15 de Julho:                   04h/06h.

A próxima reunião de negociações realiza-se no dia 14 de Julho, na sede da associação patronal (APCOR), em Santa Maria de Lamas, exigindo-se que a voz e a razão dos trabalhadores seja ouvida e considerada, pois há riqueza bastante no sector para a distribuir condignamente por quem a produz!

A Direcção Nacional da FEVICCOM

10/07/2023

GRANDE ADESÃO À GREVE NA AMORIM FLORESTAL

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Os trabalhadores da Amorim Florestal, em Ponte de Sor aderiram massivamente à greve de hoje, pelo aumento dos salários e pela exigência de diuturnidades para todos.
Ao piquete de greve, com cerca de uma centena de trabalhadores, juntaram-se também os trabalhadores da Unidade de Salteiros.
A greve continua até às 24h00 deste dia 1 de Junho.

GREVE DOS TRABALHADORES DA AMORIM FLORESTAL – 1 Junho 2022

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Respondendo ao apelo da FEVICCOM, para que os trabalhadores corticeiros fizessem ouvir a sua voz de descontentamento face à insuficiente proposta negocial patronal, para o aumento dos salários, os trabalhadores da Amorim Florestal – Unidade de Ponte de Sor decidiram, em plenário geral, avançar para a greve no próximo dia 1 de Junho, data que coincide com mais uma ronda negocial em Santa Maria de Lamas.