Os Trabalhadores das ÁGUAS DO VIMEIRO estarão em greve no dia 24 de abril, realizando um plenário durante o período da manhã para denunciar publicamente o chorrilho de ignóbeis ataques que têm sofrido da nova administração.
Desde que tomou posse, a nova administração tem tentado impor a sua vontade, assente em enorme prepotência, que bate no muro da legalidade, merecendo oposição dos Trabalhadores. Os Trabalhadores identificam ainda uma opção clara da administração pelo ataque acentuado aos seus representantes, Dirigentes e Delegados Sindicais, na tentativa de os amedrontar e desmobilizar a sua capacidade agregadora pelos direitos e pela legalidade.
No plenário realizado no passado dia 4 de abril, vários foram os relatos de apresentação da “porta da rua como serventia da casa”, da proibição de contacto e diálogo com os Dirigentes e Delegados Sindicais, alteração de horários em sinal de castigo e sem aviso prévio nem motivo, pressão para incumprimento deliberado das normas de segurança e saúde no trabalho.
Perante a avaria de um equipamento de transporte de garrafões de água, que pesam cerca de 8kg, têm tentado forçar os Trabalhadores a transportá-los eles mesmos, à mão, durante as 8 horas de trabalho.
Nos últimos tempos, a administração chegou até ao ridículo de tentar impor a pausa para almoço a partir das 10:00h.
Numa atitude nunca antes vista, há chefias a interrogar os Delegados e Dirigentes Sindicais, via sms ou telefone, durante as suas ausências para atividade sindical, em aberrante predisposição para o controlo da vida dos trabalhadores fora do seu horário de trabalho. Esta situação tem gerado uma onda de solidariedade de outras estruturas sindicais da CGTP, quer nas mensagens de solidariedade que vão chegando ao SINTAB, quer pelo repúdio desta forma de trabalhar completamente bafienta, pelo que o plenário do dia da greve contará com vários representantes de outros sindicatos.
Os Trabalhadores de todas as empresas que constituem o Grupo SCC – SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS / HEINEKEN, estarão em greve na próxima quinta feira, 17 de abril de 2025.
Esta é a resposta dos Trabalhadores à recusa da empresa em negociar, quer as melhorias propostas para o Contrato coletivo de Trabalho do grupo SCC, quer o caderno reivindicativo dos Trabalhadores da NOVADIS.
Os Trabalhadores estarão concentrados, nesse mesmo dia, em frente à fábrica de Vialonga, sede da empresa, a partir das 8:00h, estando, desde já, convidados todos os Órgãos de comunicação social para reportar a ação.
Lembramos que o CCT da SCC Heineken abrange os Trabalhadores de todas as empresas do grupo, exceto a NOVADIS.
Para este ano, o SINTAB apresentou proposta de negociação do contrato coletivo com reivindicações que brotaram da discussão entre os Trabalhadores, nos diversos plenários das diferentes empresas do grupo, de onde sobressaíam:
Aumento salarial de 10%, mínimo de 100€ para todos os Trabalhadores;
Valorização do subsídio de refeição;
Valorização do subsídio de turno;
Valorização do subsídio de laboração contínua.
Mas que a empresa ignorou, recusando sequer reunir para a discussão da proposta, tendo aplicado, unilateralmente, um aumento salarial de 4%, que os Trabalhadores, além de considerarem insuficiente, interpretam como um ataque à sua unidade e organização.
Na Novadis, os Trabalhadores enviaram um caderno reivindicativo em que, além da reivindicação de aplicação do CCT que vigora sobre os Trabalhadores das restantes empresas do grupo, avança pela necessidade do fim da discriminação nos aumentos salariais, aumento mínimo de 150€ para todos com garantia do salário mínimo nos 1000€, 25 dias de férias e 35 horas semanais.
Também aqui, a empresa ignorou, tendo-se recusado a negociar o que quer que seja, aplicando aumentos salariais anémicos negociados com a UGT que não representa nenhum trabalhador. Atualmente, desde 2021, todas as empresas do grupo se fundiram numa só, tendo a Sociedade Central de Cervejas e bebidas aglutinado outras como a Água e as Termas do Luso, a Água Castello (Mineraqua), e a Hoppy House Brewing, tendo ficado de fora a NOVADIS.
Os Trabalhadores da SERLUSA cancelaram ontem a greve que tinham agendado por terem chegado a acordo com a empresa.
Todos os Trabalhadores terão um aumento salarial de 6%, traduzindo-se, na prática, em aumentos de 60€ a 95€.
O salário de entrada na empresa é, agora, de 1077€.
O acordo assenta ainda na valorização do subsídio de refeição 40 cêntimos por dia, passando para 9,80€.
O acordo só foi possível devido à união dos Trabalhadores, e à sua persistência na luta, que teria ontem o seu ponto alto com greve e protesto à porta da empresa. Só esta predisposição para a unidade obrigou a empresa a subir de forma considerável a sua proposta.
A Serlusa – Refrigerantes, Lda. é uma empresa portuguesa especializada na instalação, manutenção e assistência técnica de equipamentos de refrigeração comercial, como frigoríficos e expositores utilizados em pontos de venda . A empresa está sediada em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Em março de 2025, foi anunciado que a Frigoglass, empresa grega fornecedora de soluções para a indústria de bebidas, planeia concluir a aquisição da Serlusa Refrigerantes até ao final de junho de 2025.
Os Trabalhadores da RANGEL que operam a logística da SUPER BOCK, em Leça do Balio, chegaram hoje a acordo com a empresa na negociação do seu caderno reivindicativo para 2025.
O acordo garante aumento salarial para todos os Trabalhadores, de 140€ em 2025 e de 130€ em 2026.
Além disso, ficou ainda assegurado o direito a 25 dias de férias (mais 3 do que atualmente), o aumento do subsídio de refeição de 7€ para 9,38€, e ainda a valorização do prémio de assiduidade em 10€, passando de 60€/mês para 70€/mês.
Foi assim cancelada a greve anteriormente agendada para os dias 27 e 28 de março.
Este é um processo que se iniciou com a exigência, desde há dois anos, de aplicação do estipulado no artigo 498-A do Código do Trabalho, que determina que, aos Trabalhadores subcontratados que desempenham tarefas no âmbito social da empresa contratante, deve ser aplicado o IRCT que se aplica aos Trabalhadores da empresa contratante.
Uma vez que a ACT teve o mesmo entendimento que os Trabalhadores e o SINTAB, e notificou as empresas para o cumprimento da lei, tendo as empresas contestado essa decisão, adiando a sua aplicação, decidiram os Trabalhadores avançar, no caderno reivindicativo deste ano, com a exigência de reforço salarial de 300€, montante que garantiria a equiparação aos Trabalhadores da Super Bock.
O acordo agora alcançado, não pondo em causa futuras decisões legais, antecipa de forma clara esta equiparação de salários.
A RANGEL assegura, desde há quatro anos, toda a operação logística interna da Super Bock, em Leça do Balio, empregando cerca de 100 Trabalhadores, dos quais, mais de 80 estão sindicalizados.
Esta força coletiva, por via da sindicalização e discussão máxima dos problemas coletivos, em coletivo, possibilitou já, anteriormente, que os Trabalhadores fossem descartados nas diversas transmissões de estabelecimento, assumindo, desde há cerca de 8 anos a esta parte, a assunção de direito à manutenção do posto de trabalho, assim como dos direitos, horários e salários.
Os Trabalhadores da DAN CAKE estarão em greve durante todo o dia, na próxima quinta feira, 20 de fevereiro de 2015. A greve terá efeitos nas duas fábricas da marca, em Coimbra e na Póvoa de Santa Iria.
Em causa está a negociação do caderno reivindicativo dos Trabalhadores, que exigem 150€ de aumento salarial para todos, o pagamento de um subsídio de turno que a empresa processa pelo valor de 1€, numa atitude de total desrespeito, o pagamento das horas noturnas, o aumento do subsídio de refeição, e ainda a implementação de um regime de diuturnidades.
A maioria dos Trabalhadores da DAN CAKE, recentemente adquirida pela multinacional BISCUIT INTERNATIONAL, passaram todos este ano a ser pagos pelo salário mínimo nacional, o que nunca tinha acontecido em toda a história da empresa.
Recorde-se ainda que, recentemente, e por imposição legal, a empresa passou a pagar o subsídio de turno mas atribuindo-lhe apenas o valor de 1€, numa clara declaração de ataque à dignidade dos Trabalhadores e contra a valorização do seu esforço e saber.
O subsídio de refeição está, ainda, há vários anos, congelado no valor de 7€, o que é manifestamente insuficiente para satisfazer o seu propósito, que é o de adquirir uma refeição digna, completa. Em ambas as unidades de produção, Coimbra e Póvoa de Santa Iría, os Trabalhadores farão concentrados, em piquete de greve, à porta das instalações, a partir das 8:00h, fazendo um balanço da decorrência da greve a partir das 10:00h.
Os Trabalhadores da VEOLIA que operam nas instalações da SUPER BOCK, em Leça do Balio, chegaram hoje a acordo com a administração e cancelaram a greve de três dias que se iniciava no domingo à noite.
O acordo foi firmado na manhã deste sábado entre o SINTAB e a VEOLIA, e garante a todos os Trabalhadores um aumento de 270€ a 295€ nos salários base, assim como o pagamento mensal de um subsídio de laboração contínua de 100€ a todos os que operam nesse regime.
Estão assim, desta forma, aproximados os salários destes trabalhadores aos mínimos do setor de atividade, bem como equiparados aos mínimos das tabelas salariais Super Bock para aquele enquadramento funcional, havendo agora tempo e espaço para a normal progressão de carreira de todos os Trabalhadores.
Este foi mais um exemplo do potencial da capacidade reivindicativa dos Trabalhadores quando unidos e organizados. Por via do SINTAB, os Trabalhadores agradecem todas as mensagens de solidariedade que receberam nos últimos dias, tanto dos Trabalhadores de outras empresas, como das estruturas da CGTP-IN, assim como a predisposição para a contribuição prática e mediática na luta.
Os Trabalhadores da VEOLIA PORTUGAL, S.A que trabalham nas instalações da SUPER BOCK BEBIDAS, S.A. em Matosinhos, estarão em greve durante 3 dias consecutivos, a partir das 0:00h da próxima segunda feira, dia 10 de fevereiro de 2025.
Será organizado um piquete de greve logo a partir das 0:00h de segunda feira, de modo a assegurar que se cumpre o direito à greve, bem como as tarefas de caráter urgente e essencial que assegurem a qualidade dos produtos e a segurança e integridade de equipamentos e instalações.
Esta paragem terá impacto no processo produtivo de toda a fábrica da Super Bock, prevendo-se a sua paragem total.
Esta decisão foi tomada no plenário de Trabalhadores do passado dia 30 de janeiro, onde se discutiu e analisou a postura da VEOLIA, de não aceitar negociar aumentos salariais, e apontou horizontes de luta na defesa do caderno reivindicativo.
A luta destes Trabalhadores, com uma greve anteriormente marcada e, entretanto, suspensa, permitiu já a correção da escala de trabalho com várias melhorias no que diz respeito à previsibilidade dos horários de trabalho, e ainda à regulamentação de uma série de questões pendentes e relativas à disponibilidade dos Trabalhadores para execução de trabalho suplementar.
Porém, a VEOLIA mantém-se irredutível na posição de não negociar aumentos salariais, o que foi considerado inadmissível pelos Trabalhadores.
Estes Trabalhadores executam trabalhos de elevada exigência técnica, bem como de responsabilidades acrescidas do ponto de vista da perigosidade e penosidade dos materiais e processos envolvidos e, por isso, reivindicam salários condizentes com o setor.
Note-se que alguns deles foram já “apanhados” pelo salário mínimo que a VEOLIA considera internamente, em pouco mais de 900€ mensais, o que os Trabalhadores consideram tratar-se de uma afronta e um desrespeito.
São salários de quase salário mínimo nacional para Trabalhadores que, além da exigência técnica da função, trabalham em turnos rotativos e em regime de laboração contínua se que seja sequer conhecido qualquer pedido de autorização para trabalho em laboração contínua por parte da VEOLIA.
Na SUPER BOCK, em Leça do Balio, a VEOLIA assegura a operação nas centrais de energia, na etar, e na manutenção dos edifícios.
Realizou-se no passado dia 28 de janeiro uma reunião entre a ANIL e a FESAHT para negociação do Contrato Coletivo que regula as relações laborais no setor dos laticínios.
Como é do Vosso conhecimento, a FESAHT havia enviado uma proposta de revisão do CCT do setor que continha o seguinte:
Ajustamento de funções;
Diminuição do horário de trabalho;
Valorização do trabalho por turnos;
Implementação do subsídio de frio;
Implementação de um regime de diuturnidades;
Implementação de um subsídio de refeição;
Direito a 25 dias de férias sem restrições;
Diminuição do período normal de trabalho semanal para 35 horas;
Financiamento das despesas com propinas do trabalhador estudante;
Melhoria dos direitos de organização sindical dos Trabalhadores;
Aumentos salariais de 15% num mínimo de 150€.
Em resposta, a ANIL rejeitou todos os pontos da proposta, remetendo para uma reunião a possibilidade de se acordar a inclusão de um subsídio de refeição e aumentos salariais na ordem de grandeza da atualização do salário mínimo nacional.
Mais tarde, e antes ainda de reunir com a FESAHT, a ANIL veio comunicar que havia já chegado a acordo com um outro sindicato, sem representatividade visível, indagando sobre a vontade da FESAHT em subscrever esse mesmo acordo, a saber:
Atualização da tabela salarial que mantém o “Operário não especializado” com um salário base mensal igual ao salário mínimo nacional;
Implementação do direito a 4€ por dia de subsídio de refeição, apenas a partir de 1 de julho de 2025.
Ora, esta é uma postura completamente à margem do normal desenrolar da negociação, e foi isso mesmo que fizemos saber à ANIL, na reunião de ontem.
Assim, comunicamos que deve ser mantida a formalidade na negociação, e a ANIL deve oficializar uma contraproposta à FESAHT, incluindo as matérias em que propõe melhorias, e, se possível, justificando a oposição ou rejeição às restantes, coisa que nunca fez.
Aproveitamos ainda para bater cada um dos pontos da nossa proposta, nos seguintes moldes:
Entendemos que a contratação coletiva é instrumento de valorização dos direitos dos Trabalhadores de um determinado setor, a partir da base definida pela Código do Trabalho. É por isso que achamos não fazer sentido que alguma das funções ali descritas seja contemplada com um salário base mensal igual ao salário mínimo nacional, o que significaria a desvalorização das funções e da riqueza produzida, bem como da exigência técnica que lhes está adjacente;
Voltamos a reforçar a importância de que se dêm sinais claros na diminuição do período normal de trabalho semanal para as 35 horas, assim como o aumento dos dias de férias para 25. Estes são dois pontos em que um grande número de empresas, por todo o país, já deu sinais claros de avanço por considerar tratar-se de um avanço social importante já em curso e que quiseram acompanhar, não ficando para trás. O que as ANIL faz ao rejeitar, sem mais, estas propostas, é decidir que o setor abdica de acompanhar, e se opõe, a este avanço civilizacional que já não vai parar;
Valorizamos a proposta de implementação do direito ao subsídio de refeição nas empresas que não possuem cantina, apesar da insuficiência do valor (4€ não pagam uma refeição em lado nenhum do país), mas não entendemos a proposta de atrasar a sua aplicabilidade para meio do ano, quando a contratação coletiva é negociada, habitualmente, para o início do ano vigente;
Fizemos boa leitura de que a oposição à melhoria dos direitos dos Trabalhadores em termos de organização sindical representa uma posição ideológica de classe, contra a possibilidade de que os Trabalhadores possuam mais tempo e mais meios para debater e defender os seus assuntos relativos à melhoria de salários, direitos e condições de Trabalho.
A ANIL ficou assim de formalizar contraproposta, com os pontos que entender, e cuja quantificação esperamos ter conseguido influenciar, de forma a prosseguir a discussão em nova reunião agendada para o dia 11 de fevereiro.
Embora o patamar de negociação se apresente, neste momento, em ganho para os Trabalhadores, não podemos deixar de referenciar que ele sofre de uma estagnação de anos que apenas foi invertida pela movimentação dos Trabalhadores.
É essa movimentação que faz a diferença na relação de partes nestas negociações e cujo aumento da representatividade confere mais força aos seus sindicatos, acabando de uma vez por todas com a capacidade de influência de sindicatos que não têm representatividade nenhuma.
A Sindicalização é o caminho, e a sindicalização em massa obriga os sindicatos a caminhar inquestionavelmente pelo caminho apontado pelos Trabalhadores, sem distrações nem interesses externos.
É a essa responsabilidade que o SINTAB se propõe, a de levar à prática a verdadeira representatividade dos interesses dos Trabalhadores do setor, estando nos locais de trabalho, constituindo comissões sindicais, ouvindo os Trabalhadores e as suas propostas em plenários, estruturando decisões na sua aplicabilidade prática e usando essa força para a conquista firme de melhores salários, direitos, e condições de trabalho.
O SINTAB informa que foi suspensa a Greve dos Trabalhadores da VEOLIA a prestar serviço na SUPER BOCK, por ter sido aberto, pela empresa, canal de diálogo e negociação do caderno reivindicativo.
Depois de se ter recusado a reunir com o SINTAB, argumentando não identificar quaisquer irregularidades nem propensão para abertura às reivindicações dos Trabalhadores, e já depois da nossa denúncia da tentativa de violar o direito à greve, a VEOLIA deu conta da irredutibilidade dos Trabalhadores na defesa dos seus direitos, bem como a sua aprimorada organização para a greve, que teria impactos na operacionalidade da SUPER BOCK, e solicitou a realização de uma reunião, assegurando intenção de corrigir todas as ilegalidades identificadas, bem como abertura para negociar melhorias aos salários e condições de trabalho dos Trabalhadores.
Este é um exemplo de como a organização dos Trabalhadores é hoje, como sempre, preponderante na definição da força da sua luta e dos seus resultados.
Está dado um passo que representa apenas o início de um processo que os Trabalhadores esperam produtivo e concretizador, tendo por isso tomado esta atitude de responsabilidade, em valorização das possibilidades de alcance do sucesso pela via do diálogo e da negociação, esperando que a empresa tenha postura semelhante.
O SINTAB agradece ainda, em nome dos Trabalhadores da VEOLIA, todas as palavras de apoio que nos foram chegando, assim como a importante ajuda dos Órgãos de Comunicação Social na proliferação da mensagem.
Os Trabalhadores da VEOLIA PORTUGAL, S.A que trabalham nas instalações da SUPER BOCK BEBIDAS, S.A. em Matosinhos, estarão em greve a partir das 0:00h da próxima segunda feira, dia 6 de janeiro de 2025, durante 24 horas.
Havendo indícios de tentativa de substituição dos Trabalhadores em greve, estes organizarão um piquete de greve logo a partir das 0:00h e novamente durante a manhã, depois das 8:00h onde serão prestadas declarações à comunicação social para balanço da greve e denúncia dos problemas que a motivam.
Esta decisão foi tomada no plenário de Trabalhadores do passado dia 19 de dezembro, provocada pela recusa da VEOLIA em reunir com o SINTAB para discutir o caderno reivindicativo, bem como a necessidade corrigir ilegalidades várias relativas às escalas e horários de trabalho.
Os Trabalhadores da VEOLIA, a trabalhar na SUPER BOCK, reclamam há demasiado tempo a correção da sua escala de trabalho de forma a que se cumpra a obrigatoriedade legal da introdução de um dia de folga entre mudanças de turno, o cumprimento do período normal de trabalho semanal de 40 horas, e a impossibilidade de trabalhar mais de sete dias seguidos sem descanso.
Estes problemas, identificados e debatidos pelos Trabalhadores em plenário, advêm da insuficiência de técnicos contratados, uma vez que o contingente atual é insuficiente para cobrir todo o tempo, e a VEOLIA aloca mais tempo de trabalho a cada Trabalhador, com alterações constantes à escala, sem sequer pagar trabalho suplementar para o efeito.
Além disto, não é sequer conhecido qualquer pedido de autorização para trabalho em laboração contínua por parte da VEOLIA.
Os Trabalhadores reivindicam ainda aumentos salariais que se equiparem aos que são praticados em outras operações da VEOLIA no mesmo âmbito, que diferem em cerca de 50%, e estão ainda muito aquém dos salários dos Trabalhadores que asseguravam aqueles serviços, da SUPER BOCK BEBIDAS, antes da sua externalização.
Na SUPER BOCK, em Leça do Balio, a VEOLIA assegura a operação nas centrais de energia, na etar, e na manutenção dos edifícios.