Zoo de Lisboa – Despedimentos põem em causa o bem estar dos animais

Devido à perda de receitas, o Jardim zoológico de Lisboa deu início a uma série de despedimentos de trabalhadores como primeira opção para contenção de despesa.

O bem-estar dos animais pode estar a ser negligenciado.

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Apesar de garantir estar “apenas” a rescindir vínculos laborais por mútuo acordo, a administração do Jardim zoológico de Lisboa tem, desde o primeiro dia, pressionado os Trabalhadores para que aceitem abdicar do seu posto de Trabalho, sob pena de serem “despedidos de outra forma.”

Alguns destes Trabalhadores têm décadas de experiência no tratamento destes animais, a quem se afeiçoaram e com quem os próprios animais criaram laços de afinidade que demoram anos a ser criados. Por este motivo, o SINTAB alerta para as más condições  “sociais” que muitos destes animais passarão a enfrentar, transformando a sua vida de cativeiro numa situação ainda mais penosa.

A isto acresce ainda o facto de esta não ser uma profissão onde abundam sítios para trabalhar, pelo que esta situação remete os trabalhadores para uma situação de extrema dificuldade em voltar a arranjar trabalho.

PENICHE – Na ESIP, mais vinte Trabalhadores passam a efetivos

Na ESIP, European Seafood Investiments Lda, em Peniche, mais vinte trabalhadores deixaram de ter vínculos precários e foram integrados nos quadros efetivos da empresa.

foto: Gazeta das Caldas

foto: Gazeta das Caldas

Nesta empresa de Peniche, nos últimos anos, fruto da ação e intervenção sindical regulares, o número de Trabalhadores integrados ascende já a grandeza das centenas, mas o SINTAB considera-o, aínda, insuficiente.

O SINTAB tem estado na linha da frente do combate à precariedade na índústria alimentar, um setor que tem visto os seus lucros crescer cada vez mais e teima em manter o recurso ao trabalho precário para responder a necessidades permanentes.

Num trabalho continuado de envolvência dos Trabalhadores no combate a este flagelo, que havia começado já em 2016, com o “roteiro contra a precariedade” anunciado no congresso da CGTP-IN, mas que o SINTAB tem dado continuidade, estes vinte Trabalhadores somam-se às centenas de outros que, na área da agricultura, alimentação, bebidas e tabaco, viram recentemente alterado o seu paradigma profissional e social e, consequentemente, familiar, pelo sucesso da luta.

O SINTAB continuará a assumir o compromisso de luta contra a precariedade como um dos principais pilares da ação sindical.

De norte a sul do país, o SINTAB na luta das mulheres trabalhadoras.

À semelhança de anos anteriores, a evocação da luta pela igualdade das mulheres trabalhadoras foi feita com elas mesmas, nos postos de trabalho de norte a sul do país.

Apesar das dificuldades impostas por layoffs, teletrabalho, etc, que impossibilitaram o contacto com muitas das mulheres trabalhadoras dos setores da agricultura, alimentação, bebidas e tabaco, é ali que gostamos de estar, sentindo o pulsar e a dinâmica do espírito reivindicativo das “nossas” Trabalhadoras.

Um pouco por todo o país, discutiu-se a penosidade a que, em cada posto de trabalho, as mulheres estão sujeitas, unicamente pela sua condição de género. Um absurdo que é urgente combater por não ter, seja onde for, argumentação que o sustente.

VIVAM AS LUTAS DAS MULHERES TRABALHADORAS

UM DIA DE TODAS AS LUTAS, UMA LUTA DE TODOS OS DIAS!

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