Após uma semana de intensa de luta, hoje realizou-se a greve geral de professores.
Uma greve geral de professores que visa sobretudo defender o ensino de público de qualidade, mas que também defende o direito ao emprego e às condições de trabalho.
Perante um ministério inflexivel e que sem qualquer pudor pretende realizar alterações que apenas vão precarizar mais ainda a carreira docente, criar mais desemprego e reduzir drásticamente a qualidade do ensino público não restou outra alternativa aos professores senão partir para a greve como forma de luta.
Mário Nogueira, coordenador da FENPROF fez questão de recordar que a greve é pelos alunos e que estar preocupado com eles não é apenas dize-lo e depois quando esses alunos acabarem a sua formação terem que partir para outros países para poderem trabalhar.
Defender os alunos é defender a defesa dos postos de trabalho em Portugal.
A adesão à luta por parte dos professores tem sido massiça, não podendo deixar a União dos Sindicatos de referir a grande adesão dos professores da Escola Secundaria Dr. Ginestal que neste dia de greve geral de professores quando estariam previstas funcionar 15 salas de exame apenas funcionaram 3 e de 143 professores convocados apenas 19 se apresentaram.
Numeros bem reveladores da unidade dos professores e que merecem uma saudação da USS/CGTP-IN em primeiro lugar ao SPGL e à FENPROF mas também a todos os professores que neste dia 17 de Junho lutam pelos seus direitos e a todos os alunos e pais que percebem a necessidade desta luta se solidariezam com a mesma.
A luta continua!