11 Março o Médio Tejo em Luta por salários, emprego e direitos

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No próximo dia 11 de Março, inserido na semana de luta de 8 a 15 de Março da CGTP-IN, a região do Médio Tejo terá duas lutas de grande impacto.

Inseridas na semana de luta da CGTP de 8 a 15 de Março, o próximo dia 11 de Março será marcado por duas lutas de dimensão significativa na zona do Médio Tejo.

A primeira destas lutas é das trabalhadoras dos refeitorios das escolas no concelho de Torres Novas, que estarão em greve como forma de luta contra os atrasos no pagamento do salário.

Nesta altura as trabalhadoras da empresa que opera nobrecer-3_cpianas escolas de Torres Novas, têm o vencimento de Fevereiro em atraso, mas a situação de incumprimento de salários verifica-se desde que a Câmara Municipal de Torres Novas atribuíu concesão dos refeitórios escolares à empresa Nobrecer.

A acrescer à situação de incumprimento dos salários a empresa não tem recursos financeiros suficientes para a compra de alimentros estando a dever a fornecedores o que prejudica o funcionamento dos refeitórios e prejudica as crianças.

As trabalhadoras da Nobrecer estarão concentradas pelas 8h na entrada da Escola EB 2/3 Artur Gonçalves, seguindo o protesto até à  a Câmara Municipal de Torres Novas.

DSC_9022A segunda luta a acontecer no dia 11 de Março será a luta nacional dos trabalhadores da EMEF.

Esta é uma luta de ambito nacional que juntará em plenário nas instalações da EMEF no entroncamento, trabalhadores não só daquele local mas também de Lisboa e Porto.

Estará também presente o Secretário- Geral da CGTP-IN Arménio Carlos.

Após o plenário os trabalhadores da EMEF vão manifestar-se nas ruas do Entroncamento juntamente com os reformados do sector ferroviário pelo fim ao roubo de direitos que  lhes está a ser feito.

Os trabalhadores do sector ferroviário, não só viram os seus salários e progressoões na carreira congelados, como viram o seu salário reduzido e o seu direito centenário ao passe ferroviário foi-lhe cortado.

Para além destes motivos, foi recentemente anunciado pela comunicação social, a intenção do governo em proivatizar a EMEF, situação que a ocorrer irá meter só no Entroncamento 490 postos de trabalho em causa.

É preciso evitar que a EMEF se torne “noutros Estaleiros Navais de Viana do Castelo”.

 

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