No ano em que a Revolução de Abril faz 40 anos, é incontornável comemorar uma das suas conquistas mais belas, a Reforma Agrária.
Uma necessidade histórica, tornada realidade pela luta dos trabalhadores rurais do Alentejo e Ribatejo e dos seus Sindicatos. Uma necessidade política para socavar um dos alicerces da ditadura fascista, o latifundio. Uma necessidade económica para pôr fim ao escândalo da terra abandonada e subaproveitada, num País de fome e subalimentado. Uma necessidade social para responder ao flagelo do desemprego, subemprego e salários de miséria.
Comemorar a Reforma Agrária, uma das tantas portas que Abril abriu, é sublinhar a sua pujante actualidade, num País com um enorme défice produtivo, um brutal nível de desempregados e gritantes desigualdades sociais e regionais.
Tal como à 40 anos, hoje a Reforma Agrária faz sentido para combater os grandes problemas do distrito de Santarém, nomeadamente o desemprego, a pobreza, a baixa produtividade e os baixos salários.
Por esses motivos e também de forma a relembrar o exemplo de coragem dos trabalhadores agricolas do distrito, USS/CGTP-IN associou-se ao Manifesto: Reforma Agrária, Realização Maior de Abril, Necessidade do Nosso Tempo.
O Manifesto subscrito por div
ersos activistas individuais e por entidades colectivas irá realizar diversas iniciativas públicas durante o ano de 2014, sendo que brevemente a USS/CGTP-IN anunciará as que serão realizadas por sua iniciativa.
Entregar a terra a quem a trabalha, uma necessidade, um novo rumo para o sector agricola no Ribatejo.
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