O Dia Nacional de Luta começa ao rubro no distrito de Santarém

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Neste Dia Nacional de Luta da CGTP-IN- os trabalhadores do distrito de Santarém não ficaram indiferentes e logo pela manhã existiu convergencia de acções através das trabalhadoras dos refeitorios da empresa EUREST e dos trabalhadores da Câmara Municipal da Chamusca.

As trabalhadoras dos refeitórios da EUREST cumprem hoje um dia de greve e realizam uma acção de protesto junto à sede da empresa, para exigirem o respeito pelos seus direitos e pelo desbloqueio da negociação da contratação colectiva. Só do distrito de Santarém e com partida da cidade de Santarém pelas 8h sairam 50 trabalhadoras organizadas pelo Sindicato da Hotelaria do Sul para se juntarem ao protesto.

Outra acção de luta iniciada às 8h deu-se na Câmara Municipal da Chamusca, onde os trabalhadores reunidos em plenário convocado pelo Sindicato das Autarquias Locais (STAL)decidiram deslocar-se até à câmara municipal para exigir a assinatura do acordo que permite voltarem ao horário das 35h e para entregarem um abaixo assinado composto por 141 assinaturas dos 167 trabalhadores da autarquia como forma de expressão de descontentamento colectivo e para exigir a reposição das 35 horas.

Na autarquia onde para além de trabalhadores operários se juntaram trabalhadores administrativos, os trabalhadores, a Direcção regional do STAL e a Coordenação da USS/CCGTP-IN foram recebidos pela Sra. Vice-Presidente que recebeu o abaixo- assinado, escutou as reivindicações dos trabalhadores e no final assumiu o compromisso que a autarquia iria desbloquear a discussão das 35h.

Estas são já duas pequenas vitórias neste dia 13 de Novembro e que comprovam que a determinação e a luta dos trabalhadores mais tarde ou mais cedo produzem efeitos.

Duas certezas ficam:

1- A luta vai prosseguir ao longo do dia na Postejo em Benavente onde os trabalhadores vão fazer uma paragem e concentra-se juntamente com representantes de outros sindicatos em solidariedade com a luta da Postejo e na EMEF onde se realizará um plenário e outras acções de luta a defenir na hora.

2- Quer nos refeitórios quer na Câmara da Chamusca a luta vai endurecer caso não sejam cumpridas as justas reivindicações dos trabalhadores, sendo que no caso da Câmara Municipal da Chamusca as 35h não são uma questão juridica mas sim politica e o executivo municipal terá que optar por apoiar a politica de retrocesso social e laboral do governo PSD/CDS ou apoiar os trabalhadores na defesa da democracia e dos direitos democráticos de Abril.

 

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