Trabalhadores da CM da Chamusca exigem 35 horas!

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Ontem, dia 10 de Fevereiro, pelas 17 horas, cerca de 50 trabalhadores da Câmara Municipal da Chamusca responderam ao apelo do Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias Locais (STAL) e deslocaram-se até à Reunião de Câmara para exigir as 35 horas de trabalho.

Na reunião de Câmara, representantes sindicais e trabalhadores exigiram do executivo municipal a assinatura do acordo colectivo que permite aos trabalhadores voltarem a realizar o horários das 35 horas.

Esta acção de luta surge na continuidade da deslocação em Novembro dos trabalhadores até à Câmara Municipal para exigir a assinatura do acordo colectivo de trabalho.

Nessa ocasião a Sra. Vice- Presidente assumiu que a Autarquia se encontrava disponivel para realizar a assinatura do acordo colectivo, no entanto o tempo passou e apesar do acordo na estrutura do acordo o executivo municipal afirma agora querer a opinião do Secretário de Estado.

No entendimento da USS/CGTP-IN a Câmara Municipal enquanto órgão com poderes autónomos não precisa de pareceres ou opiniões do Secretário de Estado, apenas necessita e à semelhança de inumeras autarquias pelo país fora, de ter vontade politica para repor o horário das 35 horas e dessa forma contribuir para alguma justiça para com aqueles que todos os dias trabalham em prole do País.

Aproveitando a ocasião o STAL entregou ainda ao executivo municipal um abaixo- assinado com 120 assinaturas de trabalhadores do municipio da Chamusca exigindo a reposição do horário das 35 horas.

A USS/CGTP-IN solidariza-se com os trabalhadores da Câmara Municipal da Chamusca e apela que não baixem os braços pois cada dia que passa é um dia em que trabalham mais hora gratuitamente.

Só com a  persistência será possível mudar a situação, repor o horário das 35 horas e mostrar ao Presidente de Câmara e restantes vereadores que “mais que dizer deve fazer” e por esse motivo se afirmam  concordar com as 35 horas devem assinar o acordo colectivo e repor o horário de trabalho invés de se colocarem do lado de uma lei injusta e que só abono a favor dos interesses da politica de direita, de exploração e empobrecimento.

 

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