A greve da Administração Pública, convocada pela Frente Comum de Sindicatos da CGTP-IN, que se realiza hoje, está a ter uma enorme adesão no distrito de Santarém.
Até ao momento contabilizam-se já dezenas de escolas encerradas quer por via da adesão à greve de Professores, auxiliares ou administrativos, muitas Câmaras Municipais a funcionarem em serviços reduzidos e muitos outros serviços públicos como é exemplo os Hospitais, onde a adesão de enfermeiros e outros trabalhadores do sector da Saúde levam apenas à manutenção de serviços mínimos.
Como exemplo da grande adesão dos trabalhadores a esta jornada de luta, podem ser consideradas as adesões nos seguintes postos de trabalho: CM Abrantes 70%, CM Entroncamento 70%, CM Coruche 60%, creches do município de Coruche- encerradas, JF Couço 100%, CM Ferreira do Zêzere 70%, Escola 1º Ciclo da Golegã- encerrada, Escola Secundária Maria Lamas (Torres Novas)- encerrada, Centro Escolar dos Riachos- encerrado, Agrupamento de Escolas José Relvas (Alpiarça)- encerrado, Escola EB1 de Alpiarça- encerrada, Escola Secundária de Alcanena (encerrada), Escola EB1 Alcanena- encerrada, Escola EB 2e3 de Marinhais- encerrada, Centro Escolar de Marinhais- encerrado, Escola Secundária de Coruche- encerrada, Escola EB 2e3 Dr. Armando Lizardo (Coruche)- encerrada,Escola Secundária de Rio Maior- encerrada, Escola EB 2e3 Marinhas do Sal (Rio Maior)- encerrada, Centro Escola Marcelino Mesquita (Cartaxo)- encerrado, Agrupamento de Escolas de Mação- encerrado, Escola Secundária de Benavente- encerrada, escolas de Samora Correia encerradas à excepção da EB 2 e3 João Fernandes Pratas,Escola Secundária Dr. Ginestal Machado- encerrada, Escola EB 2e3 Alexandre Herculano- encerrada, Centro de saúde de Abrantes 100% no pessoal administrativo e auxiliar, Hospital de Abrantes sem consultas externas e com laboratório, aprovisionamento e RX encerrados (greve na ordem dos 85%), Hospital Distrital de Santarém a funcionar em serviços mínimos (adesão de 80% dos trabalhadores administrativos e auxiliares), Centro de Saúde de Almeirim 80% e Hospital de Tomar 90% dos assistentes operacionais.
Com esta adesão esmagadora, também no distrito de Santarém, os trabalhadores da administração pública vieram dar um sinal ao Governo e à Assembleia da República que pretendem que as suas reivindicações sejam ouvidas e se façam reflectir no Orçamento de Estado para 2018.
Reivindicações justas, sobretudo de for considerado que os trabalhadores afectos à administração públicas estão com carreiras congeladas desde 2005, sem aumentos salariais desde 2009 e que persistem inúmeros problemas como a precariedade e a falta de pessoal que tornam desumanos alguns postos de trabalho e penalizam as populações no que diz respeito ao acesso a serviços públicos de qualidade.
A USS/CGTP-IN saúda os trabalhadores da administração pública que no distrito de Santarém aderiram à greve e apela para que a unidade e exemplo alcançados com a greve se prolongue até que sejam alcançadas melhores condições de vida e de trabalho para os trabalhadores. O Estado deve na sua gestão dar um exemplo positivo para o sector privado.
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