As trabalhadoras do refeitório do Hospital de Abrantes cumpriram hoje um dia de greve em defesa do contrato colectivo de trabalho no sector e por melhores condições de trabalho naquele espaço.
A greve registou uma adesão de 50% no refeitório do Hospital de Abrantes, serviço concessionado à empresa Eurest tendo, ainda, algumas trabalhadoras concentrado-se à porta do Hospital com o objectivo de denunciar a situação e alertar os utentes para as fracas condições materiais e imobiliárias do refeitório.
A greve convocada pela Federação dos Sindicatos da Hotelaria e Alimentação de Portugal surge na sequência do bloqueio à negociação por parte da associação empresarial que procura implementar a remuneração mínima transversalmente a todo o sector e simultaneamente procura fundir perfis funcionais para que os trabalhadores sejam “pau para toda a obra” classificados com uma única categoria profissional.
As queixas das trabalhadoras são diversas e vão desde o facto de não terem uma máquina de lavar louça no refeitório, passando pelas fracas condições das panelas e outros equipamentos de cozinha, pelos carrinhos de distribuição de comida estarem danificados e indo até à falta de pessoal para as necessidades permanentes do refeitório e os baixos salários.
A USS/CGTP-IN saúda a luta das trabalhadoras da Eurest no Hospital de Abrantes e alerta para o facto da administração do CHMT ter que tomar uma posição sobre as fracas condições de trabalho no refeitório do Hospital de Abrantes, afinal a responsabilidade do edifícios e dos cuidados dos utentes é sua.