UMP tenta impedir plenário no Centro João Paulo II

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No passado sábado, dia 13 de Abril, a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) tentou impedir que o CESP realiza-se um plenário de trabalhadores nas instalações do Centro de Deficientes Profundos João Paulo II em Fátima.

O plenário sindical estaria agendado para as 10h, hora em que simultâneo de realizava a Assembleia Geral da UMP. Assembleia magna onde têm assento todos os provedores de instituições ligadas à UMP.

Na chegada ao Centro João Paulo II a delegação do CESP e da CGTP-IN onde estaria incluído Arménio Carlos, Secretário- Geral da CGTP-IN, fora barrada por meia dúzia de seguranças que se faziam acompanhar por um quadro da UMP.

Apesar desta tentativa de impedimento da realização do plenário a persistência dos dirigentes sindicais levou a que o plenário acabasse por se realizar tal como previsto.

Face à situação acontecida, uma delegação composta pelos dirigentes sindicais no plenário e pelas delegadas sindicais daquela instituição, foram recebidos pelo Presidente do Secretariado Executivo e pelo Presidente da Assembleia Geral, a quem entregaram uma resolução aprovada no plenário.

As trabalhadoras do Centro João Paulo II reivindicam salários acima do salário mínimo, o cumprimento do horário de 37 horas para todas as trabalhadoras, melhores condições de trabalho e o pagamento do trabalho suplementar com acréscimo de 100% em dia feriado ou de descanso.

Este insólito incidente comprova a necessidade dos trabalhadores não cederem 1 milímetro no cumprimento dos seus direitos sindicais. Caso o façam as entidades patronais sejam elas do sector primário, secundário, terciário ou social, não hesitarão em tentar limitar a livre acção sindical conquistada há 45 anos com o 25 de Abril de 1974.

 

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