A Direcção Nacional da FEVICCOM reunida ontem em Lisboa, demonstrou o seu apoio a todos os Trabalhadores e Povo da Palestina.
Todos juntos assinalamos o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano.
Palestina Vencerá!
Nos termos e para os efeitos do art.º 57.º da Constituição da República Portuguesa e nos termos dos art.ºs 530º e seguintes do Código do Trabalho, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 12/2, comunica-se que os trabalhadores das empresas abrangidas pelos âmbitos dos Sindicatos filiados na FEVICCOM irão levar a efeito uma greve no dia 7 de Julho, das 00h00 às 24h00.
O objectivo da greve é a imperiosa necessidade de aumentar os salários, avançar nos direitos e valorizar os trabalhadores.
A segurança e manutenção dos equipamentos e instalações durante o período de greve (nº 1, do art.º 537º da Lei nº 7/2009) serão assegurados pelos trabalhadores nos mesmos moldes em que o são nos períodos de interrupção de funcionamento ou de encerramento e que sempre se têm revelado suficientes.
Lisboa, 21 de Junho de 2022
A Direcção Nacional da FEVICCOM
(Publicado no jornal Público, de 22/06/2022).
HÁ QUE PERDER A PACIÊNCIA E LUTAR PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS!
A inflação em Março atingiu os 5,3%, enquanto os nossos salários continuam a perder poder de compra.
A verdade é que o aumento do custo de vida é tanto maior quanto menor for o salário.
Ao contrário do que nos querem fazer crer, a subida da inflação não radica nos aumentos salariais mas sim na escalada dos preços dos factores de produção, como a energia, os combustíveis, os cereais e na especulação que lhes está associada.
A vida confirma que, nos últimos anos, apesar da reposição e ligeira melhoria de rendimentos, a inflação manteve-se relativamente baixa.
Fica claro que não são os salários que promovem a espiral inflacionista.
Ao invés, eles são determinantes para a dinamização da economia, a criação de emprego, a sustentabilidade financeira da Segurança Social e o reforço das funções sociais do Estado.
A questão de fundo assenta na necessidade imperativa de aumentar os salários para promover uma justa distribuição da riqueza nacional e melhorar as condições de vida das nossas famílias.
Não aceitamos que os lucros do patronato sejam endeusados e os nossos salários espezinhados!
Não nos conformamos nem nos calamos, pelo que pagamos e não recebemos!
Há que perder a paciência com a política que fomenta os baixos salários, desvaloriza as profissões e as competências, desregula os horários e coloca a prazo a nossa vida laboral.
Há que perder a paciência com os interesses económicos especulativos e com os sucessivos aumentos dos preços de bens e serviços que corroem o nosso poder de compra.
Há que perder a paciência e lutar pelo aumento geral dos salários!
Abril. 2022
O tempo passa com a economia a crescer, os lucros dos patrões do sector a aumentar e os nossos salários a definhar.
Depois das desculpas da crise e da pandemia, as empresas já não podem fugir a responder às reivindicações para a melhoria das condições de vida e de trabalho.
Se antes já tinham o dever de melhorar os salários, agora, por mais que inventem, não podem deixar de os aumentar significativamente.
Uma reivindicação não só justa, como necessária e urgente, face ao aumento galopante da inflação.
Com efeito, se cada um de nós fizer as contas à subida dos preços dos combustíveis e da energia; da água e do gás; do peixe e da carne; dos legumes e da fruta; do pão e dos cereais e da previsível elevação dos juros, com impactos, nomeadamente na habitação, é caso para dizer que a inflação aumenta e a nossa carteira não aguenta.
O aumento significativo do salário base é fundamental para fazer subir os subsídios indexados à tabela salarial e melhorar os rendimentos das nossas famílias.
Mas não só. O aumento dos salários tem como consequência a elevação dos subsídios de desemprego e de doença e das pensões de reforma.
Os trabalhadores não podem continuar a ser lembrados para produzir e esquecidos para receber.
Este é o momento para dizer que as empresas não podem ser usadas como bunkers onde o patronato tem o direito de explorar e os trabalhadores o dever de aceitarem a exploração.
Cumprimos com os nossos deveres. Por isso não temos medo de exigir que respeitem os direitos de quem trabalha e contribui decisivamente para a construção da riqueza do país.
É hora de unir esforços e vontades pelo aumento dos salários,
a melhoria dos direitos e a defesa da nossa dignidade.
CONTAMOS CONTIGO NESTA LUTA QUE É DE TODOS
E PARA TODOS!
11 de Março de 2022 A DIRECÇÃO
VISTA ALEGRE ATLANTIS impede reunião sindical
Em pleno sec. XXI ainda assistimos infelizmente a atitudes patronais que envergonham o Portugal Democrático. A reboque da pandemia a criatividade patronal para limitar a actividade não tem limites. Estas atitudes só vêm demonstrar que as empresas do grupo Visabeira não lidam bem com a democracia dentro das empresas, e que falta cumprir abril em muitas áreas de actividade na economia nacional.
PATRÕES “MODERNOS” = TÁCTICAS ANTIGAS
CONTRA A PREPOTÊNCIA PATRONAL!
A ACTIVIDADE SINDICAL NÃO É CRIME!
A FEVICCOM esteve presente na 8.ª Conferência Nacional da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens – CIMH/CGTP-IN, realizada ontem em Lisboa, no Auditório António Domingues de Azevedo.
A Conferência que se realiza de quatro em quatro anos e elegeu a nova Direcção Nacional para o mandato 2021/2025, contou com a presença de cerca de 200 Delegados/as de todo o país e de diversos sectores profissionais, para além de organizações convidadas, entre elas: CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego), CIG (Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género), ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) e OIT (Organização Internacional do Trabalho – Escritório de Lisboa).
Nos documentos em debate estiveram temas como: a qualidade do emprego, o teletrabalho e a digitalização, a igualdade salarial, a conciliação, os direitos de maternidade e paternidade, a violência e o assédio laboral e foram ainda divulgados os dados mais recentes (relativos a 2020) sobre as doenças profissionais que mais afectam as mulheres trabalhadoras no nosso país.
A delegada da FEVICCOM na 8ª Conferência, Cristina Tavares, fez uma intervenção em nome do nosso sector, onde abordou as questões do assédio moral nos locais de trabalho.
A 8ª Conferência contou com dezenas de testemunhos, com a intervenção de abertura, da Coordenadora da CIMH e da FEVICCOM, Fátima Messias e com a intervenção de encerramento, da Secretária-Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.