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Notícias e actualidade

Acordo com a SERVIGAIA cancela greve na SUPER BOCK – NOTA DE IMPRENSA

A greve dos Trabalhadores da SERVIGAIA, a prestar serviço nas instalações da SUPER BOCK, em Leça do Balio, que estava marcada entre os dias 6 e 8 de maio, foi cancelada por ter havido acordo entre o SINTAB e a empresa.

O acordo prevê um aumento extraordinário de 50€ em cima dos 50€ anteriormente processados, resultando num aumento salarial total de 100€ em salário para todos os Trabalhadores, com efeitos a janeiro de 2025, o aumento do período de férias de 22 para 25 dias úteis, o aumento do subsídio de refeição de 7,60€ para 9,38€, o direito a folga no dia de aniversário do Trabalhador, e ainda o compromisso de início da regulamentação da laboração contínua, praticada há anos, durante os próximos dias.

A pretensão destes Trabalhadores, que já solicitaram intervenção da ACT para aplicação do artigo 498-A do Código do Trabalho, que prevê, de forma simples, a aplicação do IRCT da empresa contratante aos Trabalhadores da empresa contratada, é a de direitos e salários iguais aos Trabalhadores da Super Bock, por desempenharem tarefas que se encontram inseridas no âmbito social desta.

Os Trabalhadores da SERVIGAIA, na SUPER BOCK, executam várias tarefas inseridas no processo produtivo, como a gestão do armazém geral de consumíveis, o fornecimento de consumíveis às linhas de enchimento e produção de cerveja, o manuseamento e reprocessamento de produto de retorno, enchimento e gestão da saída de garrafas de Co2 para equipamentos de extração, e as cargas e controlo de cargas de contentores de exportação.

Este é mais um exemplo de como a organização, sindicalização e união dos Trabalhadores é fundamental, preponderante e altamente eficaz no processo de melhoria dos salários, direitos, e condições de trabalho e de vida de todos. Na SERVIGAIA, o índice de sindicalização ultrapassou, este ano, os 70%, num total de cerca de 40 Trabalhadores.

Greve dos Trabalhadores da ÁGUAS DO VIMEIRO – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores das ÁGUAS DO VIMEIRO estarão em greve no dia 24 de abril, realizando um plenário durante o período da manhã para denunciar publicamente o chorrilho de ignóbeis ataques que têm sofrido da nova administração.

Desde que tomou posse, a nova administração tem tentado impor a sua vontade, assente em enorme prepotência, que bate no muro da legalidade, merecendo oposição dos Trabalhadores. Os Trabalhadores identificam ainda uma opção clara da administração pelo ataque acentuado aos seus representantes, Dirigentes e Delegados Sindicais, na tentativa de os amedrontar e desmobilizar a sua capacidade agregadora pelos direitos e pela legalidade.

No plenário realizado no passado dia 4 de abril, vários foram os relatos de apresentação da “porta da rua como serventia da casa”, da proibição de contacto e diálogo com os Dirigentes e Delegados Sindicais, alteração de horários em sinal de castigo e sem aviso prévio nem motivo, pressão para incumprimento deliberado das normas de segurança e saúde no trabalho.

Perante a avaria de um equipamento de transporte de garrafões de água, que pesam cerca de 8kg, têm tentado forçar os Trabalhadores a transportá-los eles mesmos, à mão, durante as 8 horas de trabalho.

Nos últimos tempos, a administração chegou até ao ridículo de tentar impor a pausa para almoço a partir das 10:00h.

Numa atitude nunca antes vista, há chefias a interrogar os Delegados e Dirigentes Sindicais, via sms ou telefone, durante as suas ausências para atividade sindical, em aberrante predisposição para o controlo da vida dos trabalhadores fora do seu horário de trabalho. Esta situação tem gerado uma onda de solidariedade de outras estruturas sindicais da CGTP, quer nas mensagens de solidariedade que vão chegando ao SINTAB, quer pelo repúdio desta forma de trabalhar completamente bafienta, pelo que o plenário do dia da greve contará com vários representantes de outros sindicatos.

Greve dos Trabalhadores de todas as empresas do grupo SCC HEINEKEN – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores de todas as empresas que constituem o Grupo SCC – SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS E BEBIDAS / HEINEKEN, estarão em greve na próxima quinta feira, 17 de abril de 2025.

Esta é a resposta dos Trabalhadores à recusa da empresa em negociar, quer as melhorias propostas para o Contrato coletivo de Trabalho do grupo SCC, quer o caderno reivindicativo dos Trabalhadores da NOVADIS.

Os Trabalhadores estarão concentrados, nesse mesmo dia, em frente à fábrica de Vialonga, sede da empresa, a partir das 8:00h, estando, desde já, convidados todos os Órgãos de comunicação social para reportar a ação.

Lembramos que o CCT da SCC Heineken abrange os Trabalhadores de todas as empresas do grupo, exceto a NOVADIS.

Para este ano, o SINTAB apresentou proposta de negociação do contrato coletivo com reivindicações que brotaram da discussão entre os Trabalhadores, nos diversos plenários das diferentes empresas do grupo, de onde sobressaíam:

  • Aumento salarial de 10%, mínimo de 100€ para todos os Trabalhadores;
  • Valorização do subsídio de refeição;
  • Valorização do subsídio de turno;
  • Valorização do subsídio de laboração contínua.

Mas que a empresa ignorou, recusando sequer reunir para a discussão da proposta, tendo aplicado, unilateralmente, um aumento salarial de 4%, que os Trabalhadores, além de considerarem insuficiente, interpretam como um ataque à sua unidade e organização.

Na Novadis, os Trabalhadores enviaram um caderno reivindicativo em que, além da reivindicação de aplicação do CCT que vigora sobre os Trabalhadores das restantes empresas do grupo, avança pela necessidade do fim da discriminação nos aumentos salariais, aumento mínimo de 150€ para todos com garantia do salário mínimo nos 1000€, 25 dias de férias e 35 horas semanais.

Também aqui, a empresa ignorou, tendo-se recusado a negociar o que quer que seja, aplicando aumentos salariais anémicos negociados com a UGT que não representa nenhum trabalhador.   Atualmente, desde 2021, todas as empresas do grupo se fundiram numa só, tendo a Sociedade Central de Cervejas e bebidas aglutinado outras como a Água e as Termas do Luso, a Água Castello (Mineraqua), e a Hoppy House Brewing, tendo ficado de fora a NOVADIS.

Luta dos Trabalhadores dá frutos na SERLUSA – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores da SERLUSA cancelaram ontem a greve que tinham agendado por terem chegado a acordo com a empresa.

Todos os Trabalhadores terão um aumento salarial de 6%, traduzindo-se, na prática, em aumentos de 60€ a 95€.

O salário de entrada na empresa é, agora, de 1077€.

O acordo assenta ainda na valorização do subsídio de refeição 40 cêntimos por dia, passando para 9,80€.

O acordo só foi possível devido à união dos Trabalhadores, e à sua persistência na luta, que teria ontem o seu ponto alto com greve e protesto à porta da empresa. Só esta predisposição para a unidade obrigou a empresa a subir de forma considerável a sua proposta.

A Serlusa – Refrigerantes, Lda. é uma empresa portuguesa especializada na instalação, manutenção e assistência técnica de equipamentos de refrigeração comercial, como frigoríficos e expositores utilizados em pontos de venda . A empresa está sediada em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa. Em março de 2025, foi anunciado que a Frigoglass, empresa grega fornecedora de soluções para a indústria de bebidas, planeia concluir a aquisição da Serlusa Refrigerantes até ao final de junho de 2025.

Trabalhadores da RANGEL na SUPER BOCK conquistam aumentos salariais de 140 e 130 euros – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores da RANGEL que operam a logística da SUPER BOCK, em Leça do Balio, chegaram hoje a acordo com a empresa na negociação do seu caderno reivindicativo para 2025.

O acordo garante aumento salarial para todos os Trabalhadores, de 140€ em 2025 e de 130€ em 2026.

Além disso, ficou ainda assegurado o direito a 25 dias de férias (mais 3 do que atualmente), o aumento do subsídio de refeição de 7€ para 9,38€, e ainda a valorização do prémio de assiduidade em 10€, passando de 60€/mês para 70€/mês.

Foi assim cancelada a greve anteriormente agendada para os dias 27 e 28 de março.

Este é um processo que se iniciou com a exigência, desde há dois anos, de aplicação do estipulado no artigo 498-A do Código do Trabalho, que determina que, aos Trabalhadores subcontratados que desempenham tarefas no âmbito social da empresa contratante, deve ser aplicado o IRCT que se aplica aos Trabalhadores da empresa contratante.

Uma vez que a ACT teve o mesmo entendimento que os Trabalhadores e o SINTAB, e notificou as empresas para o cumprimento da lei, tendo as empresas contestado essa decisão, adiando a sua aplicação, decidiram os Trabalhadores avançar, no caderno reivindicativo deste ano, com a exigência de reforço salarial de 300€, montante que garantiria a equiparação aos Trabalhadores da Super Bock.

O acordo agora alcançado, não pondo em causa futuras decisões legais, antecipa de forma clara esta equiparação de salários.

A RANGEL assegura, desde há quatro anos, toda a operação logística interna da Super Bock, em Leça do Balio, empregando cerca de 100 Trabalhadores, dos quais, mais de 80 estão sindicalizados.

Esta força coletiva, por via da sindicalização e discussão máxima dos problemas coletivos, em coletivo, possibilitou já, anteriormente, que os Trabalhadores fossem descartados nas diversas transmissões de estabelecimento, assumindo, desde há cerca de 8 anos a esta parte, a assunção de direito à manutenção do posto de trabalho, assim como dos direitos, horários e salários.

Vamos à luta! 28 Março e 5 Abril

A mobilização e o esclarecimento dos trabalhadores para a construção de um novo rumo para o país exige a intensificação da luta pela valorização do trabalho e dos trabalhadores, por uma efectiva distribuição da riqueza por eles produzida, compatível com a recuperação e melhoria do poder de compra dos salários e pensões, a perspectiva de evolução nas carreiras e o reconhecimento das profissões, a regulação dos horários e a redução do tempo de trabalho, o fim da precariedade.
No actual contexto, a Manifestação Nacional dos Jovens Trabalhadores, no dia 28 de Março em Lisboa, e a Manifestação Nacional, em Lisboa, Porto e Coimbra no dia 5 de Abril, sob o lema “Mais salário e melhores pensões | Defender os serviços públicos e as funções sociais do Estado segurança social, saúde, educação, habitação”, ganham ainda maior importância.

O turno das 16h00 na VIROC – em Setúbal

Os trabalhadores mantêm a firmeza e determinação na luta – com a adesão total e continuação da produção parada na empresa. E decide assumir compromissos de participação na Jornada Nacional de Luta agendada pela CGTP-IN , no próximo dia 5 de Abril em Lisboa.

A Luta Continua! Na empresa e na Rua! 💪✊

Fonte:

STCCMCS

28 de Fevereiro de 2025

GREVE NA RAUSCHERT PORTUGUESA, S.A.

A greve dos Trabalhadores da RAUSCHERT PORTUGUESA já começou!

São os Trabalhadores que produzem o sucesso e os lucros que a empresa tem obtido nos últimos anos, por isso é justo e necessário que também eles façam parte desses lucros com o aumento dos seus salários!

Só unidos seremos mais fortes!💪✊

Fonte:

STCCMCS

28 de Fevereiro de 2025

Greve dos Trabalhadores da DAN CAKE – Nota de imprensa

Os Trabalhadores da DAN CAKE estarão em greve durante todo o dia, na próxima quinta feira, 20 de fevereiro de 2015. A greve terá efeitos nas duas fábricas da marca, em Coimbra e na Póvoa de Santa Iria.

Em causa está a negociação do caderno reivindicativo dos Trabalhadores, que exigem 150€ de aumento salarial para todos, o pagamento de um subsídio de turno que a empresa processa pelo valor de 1€, numa atitude de total desrespeito, o pagamento das horas noturnas, o aumento do subsídio de refeição, e ainda a implementação de um regime de diuturnidades.

A maioria dos Trabalhadores da DAN CAKE, recentemente adquirida pela multinacional BISCUIT INTERNATIONAL, passaram todos este ano a ser pagos pelo salário mínimo nacional, o que nunca tinha acontecido em toda a história da empresa.

Recorde-se ainda que, recentemente, e por imposição legal, a empresa passou a pagar o subsídio de turno mas atribuindo-lhe apenas o valor de 1€, numa clara declaração de ataque à dignidade dos Trabalhadores e contra a valorização do seu esforço e saber.

O subsídio de refeição está, ainda, há vários anos, congelado no valor de 7€, o que é manifestamente insuficiente para satisfazer o seu propósito, que é o de adquirir uma refeição digna, completa. Em ambas as unidades de produção, Coimbra e Póvoa de Santa Iría, os Trabalhadores farão concentrados, em piquete de greve, à porta das instalações, a partir das 8:00h, fazendo um balanço da decorrência da greve a partir das 10:00h.

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