CONCENTRAÇÃO – Dia 23 de Setembro – 11h00 – frente à APCOR
CONCENTRAÇÃO – Dia 23 de Setembro – 11h00 – frente à APCOR
INTRANSIGÊNCIA PATRONAL JUSTIFICA GREVE POR AUMENTO SALARIAL!
No sector corticeiro a riqueza criada não está a ser distribuída por quem a produz.
A generalidade dos operários tem um salário-base de 928,00€, cada vez mais próximo do salário mínimo nacional.
Empobrecem a trabalhar e enfrentam duras condições de trabalho com elevadas temperaturas e esforço físico que têm impacto negativo na sua saúde.
A indiferença patronal perante tudo isto tornou-se numa intransigência ao teimarem numa proposta de aumento salarial de 36 euros em 2024 (Junho a Dezembro) acrescido de 24 euros em 2025 (Janeiro a Maio) e (pasme-se!)1 cêntimo por dia no subsídio de refeição!
É uma total desconsideração!!
Os trabalhadores merecem mais e vão fazer ouvir a sua voz!
GREVE NO DIA 31 DE JULHO
COM CONCENTRAÇÃO ÀS 11h30
JUNTO AO EDIFÍCIO DA AMORIM HOLDING
(Rua da Corticeira c/ Rua de Meladas – Mozelos – Santa Maria da Feira)
Temos razão!
Pelo aumento digno do salário e do subsídio de refeição!
A Direcção Nacional
23 Julho 2024
1 CÊNTIMO POR DIA, DE “AUMENTO” NO SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO – propõe a APCOR!!!!
E 36 euros para os salários deste ano (Bem abaixo do aumento dos 60€ do salário mínimo nacional de 2024)!!
É VERGONHOSO!
Na última reunião de negociações, a associação patronal (APCOR) apresentou uma proposta de 36 euros de aumento salarial.
Esta posição patronal é inadmissível desde logo porque:
- As exportações de cortiça no Grupo Amorim atingiram um recorde de 670,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2023;
- Os lucros da Corticeira Amorim chegaram aos 88,9 milhões de euros em 2023;
- Os dividendos distribuídos aos accionistas em Abril deste ano foram 26,6 milhões de euros.
Falam muito de inovação mas continuam a apostar na exploração!
Este patronato que se vangloria de querer ter salários acima do salário mínimo nacional (SMN), é o mesmo que agora tem uma proposta de 36 euros, muito abaixo dos 60 euros de actualização do SMN.
E numa clara desconsideração para com os trabalhadores, ainda declaram que aquele “é o aumento que o sector considera justo e equilibrado para não comprometer o futuro do mesmo”.
Há anos atrás promoveram a discriminação salarial entre mulheres e homens. Agora querem empurrar os trabalhadores do sector para o salário mínimo nacional.
Esta é uma situação inaceitável!
Os trabalhadores exigem respeito e aumentos salariais compatíveis com os lucros que o sector tem.
Por isso, se na próxima reunião de 9 de Julho, o patronato não alterar significativamente a sua posição será o único responsável pela conflitualidade que se verificar!
A Direcção Nacional
5 de Julho de 2024
Pela redução do horário, pelos complementos na saúde e outros direitos.
Nos recentes Plenários realizados, os trabalhadores da CIMPOR – INDÚSTRIA DE CIMENTOS decidiram avançar para uma nova greve de 3 a 8 de Junho em defesa da redução do horário de trabalho para as 37 horas semanais, da exigência de garantia dos Benefícios Complementares na Saúde para todos (activos, reformados e familiares) e pela melhoria de outras condições de trabalho específicas.
Com a greve realizada em Abril foram conquistados os aumentos salariais para o corrente ano de 2024: 5,3%, com um valor mínimo mensal de 100 euros e o aumento de 5,3% nas cláusulas de expressão pecuniária (subsídio de refeição, anuidades, subsídio de transporte, etc.), mas a redução do horário e os complementos na saúde são decisivos e ainda estão por resolver.
A próxima reunião de negociações está agendada para 4ª feira, 29 de Maio e é necessário que a Administração deixe de “empurrar com a barriga para frente” e assuma compromissos concretos.
O Conselho de Administração sabe que nós sabemos que a CIMPOR pode e deve ir mais longe na valorização dos seus profissionais.
É HORA DE TERMOS MAIS SALÁRIO COM MENOS HORÁRIO E MAIS SAÚDE!
Esta greve nas fábricas de cimento da CIMPOR-INDÚSTRIA DE CIMENTOS (Souselas, Alhandra e Loulé) e no Entreposto da Maia, estende-se ainda a duas empresas do Grupo: CIARGA – ARGAMASSAS SECAS (Alhandra e Maia) e CIMPOR – SERVIÇOS, cujos trabalhadores decidiram também avançar para paralisações no mesmo período, em torno das suas reivindicações específicas.
EXIGIMOS QUE A CIMPOR RESPEITE E VALORIZE
QUEM NELA TRABALHA OU TRABALHOU!
A Direcção Nacional
27 de Maio de 2024
DECLARAÇÃO DE GREVE
Ao trabalho suplementar
Os trabalhadores, independentemente do seu vínculo laboral e sindicalizados ou não, da empresa CIARGA – ARGAMASSAS SECAS, SA (GRUPO CIMPOR) irão levar a efeito uma greve ao trabalho suplementar, com início no dia 24 de Maio de 2024 e até haver negociação e satisfação das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores da empresa.
OS OBJECTIVOS DA GREVE SÃO:
3.1. Aumentos salariais iguais, em percentagem, mas também em valor mínimo;
3.2. Subsídios de turno iguais, de acordo com os regimes praticados, em particular para os dois turnos com folga fixa ao domingo (270,00€, em 2023);
3.3. 15.° mês para todos os trabalhadores da Ciarga;
3.4. Subsídio de transporte em função da distância entre o local de trabalho e o local de residência.
A Direcção Nacional
Lisboa, 21 de Maio de 2024
RESOLUÇÃO
A FEVICCOM saúda fraternalmente todos os homens e mulheres das empresas do Grupo CIMPOR: INDÚSTRIA, SERVIÇOS, CIARGA e SACOPOR, que com grande coragem e determinação aderiram à greve em curso.
A sua massiva adesão constituiu um acontecimento histórico de luta dos trabalhadores destas empresas pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho, pela valorização das suas profissões e pela defesa da sua dignidade.
Uma luta em que a vontade, a confiança e a força da razão dos trabalhadores se sobrepôs à força do poder, à arrogância, à mentira, às intimidações e chantagens.
Uma greve que ao longo destes três dias levou à paralisação total da produção e a uma forte afectação nas vendas de cimento.
A verdade é que a receita que a empresa está a perder daria, no todo ou em parte, para atender às nossas reivindicações.
Esta foi a resposta serena, mas firme que os trabalhadores deram a uma Administração que, nos últimos tempos, insiste em confundir negociação com imposição.
Nestes dias e noites fez-se ouvir a voz de quem trabalha contra aqueles que elogiam o trabalho mas desrespeitam os trabalhadores.
Uma voz que não tem medo de combater as medidas que atacam os de baixo para recompensar os de cima.
O accionista – a TCC, de Taiwan – apresentado como o terceiro Grupo mundial no negócio dos cimentos, tem a responsabilidade social e a obrigação empresarial de considerar e assumir as propostas sindicais em Portugal.
Mas não só. Tem o dever de melhorar significativamente os salários e assegurar um conjunto de direitos, como o Apoio Complementar na Saúde, que mantém em Taiwan, mas que no nosso País retirou aos actuais e futuros reformados e seus familiares.
Um Grupo com negócios em alta, não pode ter salários e direitos em baixa.
Por isso a melhor forma de não andarmos para trás, é caminharmos em frente.
Unidos e coesos, vamos:
18 de Abril de 2024
(Maia, Souselas, Alhandra, Carregado e Loulé)