Patrões recusam negociar
Realizou-se dia 21 e novembro uma ndova reunião de negociações do contrato coletivo de trabalho (CCT) das cantinas, refeitórios, fábricas de refeições áreas de Serviços e Bares concessionados.
Nesta reunião, a Comissão Negociadora Patronal/AHRESP informou a FESAHT/Sindicatos que não está em condições de prosseguir as negociações pelo facto de os sindicatos não aceitarem negociar o banco de horas e os horários concentrados propostos de 12 horas diárias e 60 horas semanais.
Já na reunião anterior, os patrões tinham informado que já tinham um acordo firmado com os sindicatos da UGT, dando assim a entender que não querem negociar com os sindicatos da CGTP-IN.
O CCT que a AHRESP nos quer impor e que disse que já tinha acordado com os sindicatos da UGT, para além dos horários de 12 horas, do banco de horas e horários concentrados, retiram outros direitos, como o pagamento do trabalho noturno das 20 às 22 horas, reduzem o pagamento do trabalho em dia feriado para metade, acabam com os quadros de densidades, retiram o subsídio e alimentação nas férias, deixam ao critérios dos patrões as transferências de local de trabalho etc. e fazem uma proposta miserável de aumentos salariais de 1,5%, ou seja cerca de 8 euros por mês para a esmagadora maioria dos trabalhadores. A tudo isto nós respondemos: não vendemos direitos!
GREVE GERAL NACIONAL DIA 9 DE DEZEMBRO
Concentração junto à «Trivalor» às 09h
(Rua Infante Santo, nº 21 A em Lisboa)
Por aumentos salariais dignos,
na defesa dos direitos e pela negociação do CCT
Face à posição intransigente e injustificada da associação patronal AHRESP, a resposta dos trabalhadores só pode ser uma: a luta.
Assim, a FESAHT decidiu convocar uma greve geral e nacional nas cantinas, refeitórios, áreas de serviço e bares concessionados para dia 9 de dezembro, durante todo o período de trabalho, por:
- Aumentos salariais dignos;
- Defesa dos direitos;
- Negociação do CCT.
Dia 9 de dezembro vamos todos lutar por aumentos salariais dignos. Vamos lutar na defesa dos nossos direitos, nomeadamente pelo pagamento do trabalho em dia feriado conforme determina o CCT, por 104 folgas anuais, pelo pagamento do subsídio noturno e contra as alterações do CCT que nos querem impor e que visam aumentar os ritmos de trabalho, reduzir o número de trabalhadores, aumentar a precariedade e a exploração.
Dá mais força ao sindicato.
Dá mais força à unidade e à luta. SINDICALIZA-TE!
Lisboa, novembro de 2016
A Direção