DEZENAS DE TRABALHADORES/AS DAS CANTINAS ESCOLARES DE CASCAIS CONCENTRAM-SE JUNTO À ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CASCAIS!

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Os trabalhadores/as das cantinas escolares de Cascais, concessionadas pela Câmara Municipal à empresa GERTAL, realizaram na passada segunda-feira (28/01), uma vigília/concentração junto ao local onde decorreu a Assembleia Municipal daquele Concelho.
Os trabalhadores/As das cantinas escolares estiveram em greve no passado dia 11 de outubro, a Câmara Municipal, prevendo uma grande adesão à greve nacional, decidiu contratar uma IPSS´S para fornecer a alimentação aos alunos, colocou os assistentes operacionais a servir as refeições, violando e limitando o direito constitucional à greve e a luta dos trabalhadores dos refeitórios escolares.
A vigília teve como objectivo denunciar a violação do direito à greve por parte da Câmara Municipal de Cascais, os baixos, os contratos de trabalho precários, com o recurso a empresas de trabalho temporário, os quadros de pessoal incompletos, os horários de trabalho reduzidos ao mínimo (4h e 6h), a existência de trabalhadores há mais de 17 anos com contratos precários, muitas vezes despedidos 3 vezes por ano lectivo. Para além disto, no ano lectivo 2023/2024 a GERTAL, baixou a categoria das cozinheiras de 1ª para 2ª, levando à perda de rendimento destas trabalhadoras.

Para além da vigília os trabalhadores também intervieram na Assembleia Municipal expondo o seu descontentamento e denunciando as precárias condições de trabalho a que estão sujeitos.

Os trabalhadores concentrados, manifestaram-se:
- Contra a limitação do direito e do impacto da greve dos trabalhadores das cantinas escolares de Cascais por parte da Câmara Municipal.
- Contra a precariedade nos refeitórios escolares de Cascais.
- Por quadros de pessoal completos nos refeitórios escolares de Cascais.
- Pela substituição diligente dos trabalhadores que se encontram de baixa.
- Por uma fiscalização permanente do caderno de encargos assinado entre a Câmara Municipal de Cascais e a GERTAL.
- Por contratos de trabalho estáveis e horários de trabalho completos.
- Pelo respeito e cumprimento das categorias profissionais.
- Pela introdução de cláusulas no caderno de encargos que combatam a precariedade e o recurso a empresas de trabalho temporário na contratação dos trabalhadores dos refeitórios escolares.

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