Conforme se pode observar dos dados retirados, o número dos reformados no plano Nacional, no nosso país vivem perto de 3 milhões e meio de reformados e pensionistas.
As medidas impostas pelo Governo PSD-CDS/TROIKA, o congelamento das Pensões, o roubo nos Subsídios de Férias e Natal, o aumento dos transportes e a tributação de IRS nas reformas, simultaneamente com a diminuição das comparticipações dos medicamentos e o aumento das taxas moderadoras levaram à quebra do poder de compra dos Reformados e Pensionistas, o que se traduz em mais desigualdades.
É neste contexto político que os Reformados e Pensionistas, a par dos trabalhadores no activo, sofrem o mais grave retrocesso nos seus direitos, com o congelamento das reformas e salários, os roubos nos Subsídios de Férias e Natal, aumento dos impostos, das taxas moderadoras, decorrente das políticas anti-sociais e economicistas dos Governos do PS Sócrates agora agravadas com o PSD-CDS/PP e TROIKA.
Apesar deste nosso trabalho de esclarecimento junto dos Reformados, ainda não conseguimos passar totalmente a nossa mensagem, de que as promessas dos sucessivos Governos de uma vida melhor para os mais desprotegidos, mais não é de que mentira, pois a realidade é que cada vez mais um maior número de pessoas que vivem em extrema pobreza e Portugal, tem o maior índice de desigualdades, em comparação com os restantes parceiros europeus.
No nosso sector e tendo por base um levantamento efectuado recentemente, dos trabalhadores sindicalizados e que passaram à situação de reforma nos últimos 10 anos, em cerca 463, tendo por base a informação que chegou aos serviços dos sindicatos. Podemos concluir que o número de reformados actualmente no sector vai muito para além dos números atrás referidos.
Assim, a Direcção do sindicato com a comissão de reformados do sector tudo fará para que esta situação seja alterada, mobilizando os Reformados, Pensionistas e Idosos para a luta contra estas políticas de recessão e empobrecimento que lhes são impostas pelos sucessivos Governos de direita.
Os Reformados e Pensionistas conquistaram através da luta direitos ao longo da sua vida de trabalho e não os querem perder. Lutarão para os defender.
O aumento da esperança de vida é uma conquista civilizacional que impõe a prática de políticas que garantam a qualidade de vida dos reformados, pensionistas e idosos. Neste sentido, as Comissões de Reformados do sector exigem novas politicas sociais que propiciem melhores condições de vida.
Perante a actual situação política em que nos encontramos, temos de continuar a lutar na defesa das Funções Sociais do Estado (Saúde e a Segurança Social) pública e melhoria real das reformas e das pensões e outras prestações sociais, melhoria dos cuidados de saúde, descongelamento e aumento das reformas, contra o roubo das pensões, do Subsídio de Férias e de Natal, pela eliminação das Taxas Moderadoras e por melhores condições de vida dos reformados, pensionistas e idosos.