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Notícias e actualidade

Sindicato interveio e empresa reconheceu o direito a um aumento de cerca de 70 Euros por mês

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O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Curtumes do Sul (SINTEVECC SUL) entrou em contacto com a empresa Joaquim Magarreiro informando que teriam de aplicar o Contrato Colectivo de Trabalho em vigor, o dos Curtumes.

Este Contrato Colectivo de Trabalho prevê o pagamento de um subsídio de refeição de 6 Euros.

A empresa reconheceu que isto é assim e assumiu o compromisso de pagar, com retroactivos a Janeiro, já no próximo mês, o subsídio de refeição do Contrato Colectivo de Trabalho.

Isto significa um aumento de 3,30 Euros por dia em subsídio de refeição.

Num mês de 22 dias úteis, esta actualização significa um aumento de 72.60 Euros!

Fica assim, mais uma vez provado que:

– O direito à contratação colectiva é o mais importante direito dos trabalhadores porque é através dela que garantimos melhores horários, categorias, a actualização dos subsídios e dos nossos salários! Temos de lutar para o defender!

– A sindicalização nos sindicatos da CGTP-IN é determinante para valorizar o nosso trabalho e a única forma de garantir que é aplicada a contratação colectiva.

(Fonte: SINTEVECC SUL)

HOTELARIA: AUMENTOS SALARIAIS DIGNOS SEM PERDAS DE DIREITOS

As empresas estão a aproveitar os conflitos internacionais para beneficiarem de mão-de-obra barata por serem muito vulneráveis e não conhecerem os seus direitos.

Por António Baião *

A FESAHT/ Sindicatos apresentou a todas as associações patronais da hotelaria, restauração e bebidas propostas de aumentos salariais para 2022.

Estamos em Abril e algumas associações patronais ainda não aceitaram reunir com os sindicatos para dar início às negociações e aquelas que aceitaram negociar condicionam as negociações com à retirada de direitos importantes dos trabalhadores conquistados há décadas com a luta.

HÁ QUE PERDER A PACIÊNCIA E LUTAR PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS! 

A inflação em Março atingiu os 5,3%, enquanto os nossos salários continuam a perder poder de compra.

A verdade é que o aumento do custo de vida é tanto maior quanto menor for o salário.

Ao contrário do que nos querem fazer crer, a subida da inflação não radica nos aumentos salariais mas sim na escalada dos preços dos factores de produção, como a energia, os combustíveis, os cereais e na especulação que lhes está associada.

A vida confirma que, nos últimos anos, apesar da reposição e ligeira melhoria de rendimentos, a inflação manteve-se relativamente baixa.

Fica claro que não são os salários que promovem a espiral inflacionista.

Ao invés, eles são determinantes para a dinamização da economia, a criação de emprego, a sustentabilidade financeira da Segurança Social e o reforço das funções sociais do Estado. 

A questão de fundo assenta na necessidade imperativa de aumentar os salários para promover uma justa distribuição da riqueza nacional e melhorar as condições de vida das nossas famílias.

Não aceitamos que os lucros do patronato sejam endeusados e os nossos salários espezinhados! 

Não nos conformamos nem nos calamos, pelo que pagamos e não recebemos!

Há que perder a paciência com a política que fomenta os baixos salários, desvaloriza as profissões e as competências, desregula os horários e coloca a prazo a nossa vida laboral.

Há que perder a paciência com os interesses económicos especulativos e com os sucessivos aumentos dos preços de bens e serviços que corroem o nosso poder de compra.

Há que perder a paciência e lutar pelo aumento geral dos salários!

                    Abril. 2022

A unidade dos trabalhadores da CIMPOR produz resultados!

 

FEVICCOM

Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
Rua Cidade de Liverpool, nº 16 – Pisos 01 e 1 – 1170-097 LISBOA – Tel. 21 881 8585 – Fax: 21 881 8599 – geral@feviccom.pt

Fruto da unidade, da participação dos trabalhadores e da possibilidade de avançarem para a greve ainda em Abril, foi possível chegar ao seguinte resultado na reunião de negociações do AE CIMPOR, no dia 6 de Abril:

  • SALÁRIOS:

– 2% com aumento mínimo de 40,00€, de Janeiro a Junho

– 2% com aumento mínimo de 55,00€ (ou seja, mais  15,00€), de Julho a Dezembro

  • ANUIDADES:

– 14,80€, até 16 anos (acréscimo de 2,6%)

– 1,90€, mais de 16 anos (acréscimo de 4,3%)

  • SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO:

– 10,50€ (acréscimo de 2,1%)

  • HORÁRIO DE TRABALHO:

– Constituição de um grupo de trabalho com representantes sindicais e da empresa para apresentar conclusões até Setembro de 2022, sobre a uniformização das 37,5h para todos os trabalhadores. 

Estas e outras matérias relacionadas com as condições de trabalho serão tratadas nos próximos Plenários de Trabalhadores a realizar:

– 2ª feira, 11 de Abril: CP ALHANDRA – 15h30

– 3ª feira, 12 de Abril: CP LOULÉ – 15h00

– 4ª feira, 13 de Abril: CP SOUSELAS – 15h30 

JUNTOS CHEGÁMOS ATÉ AQUI.

Juntos vamos continuar a melhorar as condições de vida e de trabalho. 

TODOS AOS PLENÁRIOS!

A Direcção Nacional

            7 de Abril de 2022

Lutar e conquistar para o país avançar! Rejeitamos o ataque ao poder de compra e aos direitos

aumento_sal2Acções de exigência do aumento geral dos salários e das pensões e combate ao aumento do custo de vida!

A complexa situação que vivemos, com uma guerra que a CGTP-IN condena, não pode servir de pretexto para continuar a adiar a resposta aos problemas dos trabalhadores nem, muito menos, para dar cobertura ao aumento da exploração, à degradação das condições de vida, ao aumento das desigualdades e à tentativa de imposição de uma ainda maior fragilização das condições de trabalho. Continuar a ler

Fim da discriminação salarial geográfica na NOVADIS – NOTA DE IMPRENSA

A luta dos Trabalhadores da NOVADIS pôs fim à discriminação salarial geográfica entre os motoristas de distribuição de bebidas em todo o país.

Ao fim de mais de dois anos de lutas em que os Trabalhadores tiveram uma postura reivindicativa exemplar, com ações de protesto e denúncia cada vez mais fortes e abrangentes, a Administração da empresa corrigiu, finalmente, a diferenciação salarial entre os trabalhadores de Lisboa e Algarve e do restante país, resultando, na maioria dos casos, em ajuste salarial positivo de cerca de 200€.1635506892225-01

Recordamos que estes Trabalhadores (motoristas, ajudantes e operadores de armazém) encetaram em 2019 um processo reivindicativo que visa, além do combate à discriminação salarial geográfica, a oposição ao regime de banco de horas e à abrangência de um CCT acordado entre a associação patronal e a UGT sobre Trabalhadores filiados no SINTAB/CGTP-IN. Além disso, os Trabalhadores exigem ainda, por trabalharem em exclusivo para a SCC HEINEKEN, serem integrados nos quadros da “casa mãe”, detentora, em exclusivo, da totalidade da NOVADIS, e abrangidos pelo seu AE.

Partindo de uma iniciativa reivindicativa dos Trabalhadores da plataforma logística de Canelas – Vila Nova de Gaia, a onda de descontentamento rapidamente se alastrou aos restantes estabelecimentos da empresa pelo país fora, resultando em altos índices de sindicalização dos Trabalhadores de Setúbal, Leiria, Bombarral, Coimbra e Lisboa, fazendo com que o conjunto de reivindicações se tenha uniformizado e alastrado a todo o país.

O resultado agora alcançado, embora positivo, representa a satisfação de apenas uma das inúmeras reivindicações dos Trabalhadores, já que a empresa continua a aplicar, aos ajudantes de motorista e operadores de armazém, aumentos salariais negociados com a UGT, que não está mandatada para os representar.

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Trabalhadores da Cerâmica do Minho preocupados com risco de encerramento de Empresas!

|Notícia publicada por:Redação "O Minho"
(Jornal Digital da Região do Minho),em 16/03/2022|

Trabalhadores temem novos ‘lay-off’ e encerramentos de Empresas!…

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O Sindicato dos Trabalhadores da Cerâmica do Norte (SCMPVCN) disse hoje estar preocupado com situação dos funcionários daquele sector, perante o risco de novos “lay-off” e de encerramentos de empresas, decorrentes do aumento dos custos de produção.

“Temos recebido alguns contactos de trabalhadores preocupados com a cessação de contractos, uma vez que o aumento do custo das energias tem sido brutal. Há aqui o risco, que já tem sido avançado, de alguns pedidos de recurso a novos “lay-off” simplificados ou até encerramento de indústrias”, observou Afonso Graçoeiro, Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção, Cerâmica, Cimentos e Similares, Madeiras, Mármores e Pedreiras de Viana do Castelo e Norte (SCMPVCN).

Indicou que o sindicato foi contactado por trabalhadores de municípios como Barcelos e Famalicão, Afonso Graçoeiro classificou as ajudas anunciadas pelo Governo para fazer face aos aumentos dos custos de produção, nomeadamente ao aumento dos combustíveis, decorrentes da ofensiva militar na Ucrânia, como “um paliativo” que “acaba por não proteger” os postos de trabalho.

“O que nos preocupa é que sejam os trabalhadores mais uma vez a pagar a factura e ter mais uma vez a corda no pescoço”, insistiu.

O sindicalista considera que mais uma vez são os trabalhadores, cujo vencimento é na sua maioria igual ao salário mínimo nacional, a “pagar a factura”, não tendo garantidos os seus postos de trabalho.

“Consideramos que deve haver uma intervenção do Governo, mas esse apoio que sirva para proteger trabalho e os postos de trabalho”, afirmou, lamentando que os lucros não tenham sido canalizados pelas empresas para o investimento em energias renováveis.

“Estamos a falar de sectores que, segundo a APICER [Associação Portuguesa das Indústrias de Cerâmica e de Cristalaria], tiveram no último ano aumentos de 20% e não tiveram cuidado de proteger a produção investindo em fontes de energia renovável, optaram de ficar com os lucros”, observou.

Na terça-feira, o presidente da APICER, José Sequeira, revelou, em declarações à Lusa, que sete empresas do sector da cerâmica na região do Centro estão paradas devido à escalada dos preços da energia, abrangendo cerca de mil trabalhadores, mas o número deverá aumentar em Abril.

“Preocupam-nos muito essas sete empresas, mas preocupa-nos muito mais a perspectiva de que, no mês de Abril, esse número possa ser bastante superior”, frisou, à data, o dirigente, alertando para que, “nas atuais circunstâncias, é impossível manter a laboração”.

O problema vai surgindo “à medida que as empresas têm que fazer a renovação dos seus contractos de fornecimento de energia” e são confrontadas com os novos preços, explicou.

Na semana passada, também em declarações à Lusa, o presidente da Associação Comercial do Porto, Nuno Botelho dizia-se preocupado com o impacto da ofensiva russa na Ucrânia está a ter na região, deixando um apelo ao Governo para que rapidamente baixe o Imposto sobre os Combustíveis (ISP).

“Eu tenho casos de empresas na indústria da cerâmica com aumentos do preço do gás natural na ordem dos 600%. Como é que é possível repercutir isso no cliente final?”, afirmou, na altura, Nuno Botelho, defendendo medidas urgentes para travar encerramentos de empresas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.