Arquivos de 21 de Outubro de 2025

Concentração no Evolution Cascais-Estoril Hotel. Continua a luta dos trabalhadores da hotelaria! 

Na passada sexta-feira, dia 17 de outubro, realizou-se uma nova concentração de trabalhadores, desta vez à porta do Evolution Cascais-Estoril Hotel, unidade hoteleira que integra os corpos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).

O Sindicato de Hotelaria do Sul continua a realizar concentrações à porta das principais unidades hoteleiras associadas ou integrantes dos órgãos sociais da associação patronal AHP. Várias têm decorrido no concelho de Cascais, local historicamente marcado por uma forte indústria hoteleira.

O Sindicato de Hotelaria do Sul exige à AHP a abertura de um processo negocial sério e justo, que permita, finalmente, a revisão do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) dos Hotéis Centro-Sul, bloqueado desde 2009.

Esta revisão é essencial para a valorização dos salários, a melhoria das condições de trabalho e o reforço da qualidade de vida dos trabalhadores.

O ano de 2024 foi o melhor de sempre para as indústrias da hotelaria, restauração e turismo em Portugal, com todos os recordes de faturação e lucros ultrapassados. Contudo, apesar da robustez financeira do setor, os grupos hoteleiros continuam a insistir numa política de baixos salários, precariedade, desregulação da vida pessoal e familiar e desrespeito pelos direitos consagrados no CCT dos Hotéis.

O Sindicato reafirma que as ações de luta vão intensificar-se nas próximas semanas, até que a associação patronal adote uma postura verdadeiramente negocial.

A Direção do Sindicato de Hotelaria do Sul

EM CAMPANHA PELO NÃO AO BANCO DE HORAS GRUPAL NA ASSOCIAÇÃO LUIZ PEREIRA MOTTA!  

Vai realizar-se um referendo para a aplicação do Banco de Horas Grupal na Associação Luiz Pereira Motta. O Sindicato e os trabalhadores estão em campanha pelo NÃO!

Após a anulação do referendo anterior — que não chegou a concretizar-se devido a várias ilegalidades denunciadas pelo Sindicato e pela ACT —, a Associação volta à carga e tenta novamente impor o banco de horas grupal aos trabalhadores da IPSS.

Nas últimas semanas, o Sindicato desenvolveu uma forte campanha de esclarecimento, com plenários, visitas, distribuição de documentos e afixação de cartazes e faixas, apelando ao voto pelo NÃO.

Não podemos permitir que as entidades patronais passem a mandar no nosso tempo pessoal e familiar.
A aplicação do banco de horas levaria a aumentos das jornadas de trabalho até 10 horas por dia e 50 horas por semana, com um total de 150 horas anuais de trabalho gratuito.
Além disso, traria desorganização, imprevisibilidade e perda de qualidade de vida para todos os trabalhadores e suas famílias.

Quem vai ser prejudicado?

  • Todos os trabalhadores, porque trabalham mais e não recebem mais por isso;
  • Os filhos dos trabalhadores, que deixam de saber quando podem contar com os pais;
  • A organização dos fins de semana, pois só na véspera saberão se vão trabalhar;
  • Os horários, que podem chegar às 10 horas diárias e 50 horas semanais;
  • A liberdade do trabalhador, que deixará de mandar no seu próprio tempo após cumprir as 8 horas diárias e 40 semanais previstas na lei.

O Banco de Horas não serve os trabalhadores — só serve o patrão!
Defende o teu tempo, a tua família e os teus direitos. VOTA NÃO ao Banco de Horas!