Arquivos de hotelariasul

Charcutaria/Restaurante Zínia

Os trabalhadores do restaurante/charcutaria, localizada em Algés/Oeiras, aderiram, pela primeira vez em muitas décadas, a uma greve. A adesão dos trabalhadores foi esmagadora, o que provocou o encerramento total de parte dos serviços, nomeadamente o bar e o restaurante. Além disso, a gerência do estabelecimento viu-se obrigada a encerrar totalmente o espaço no período de almoço dos funcionários e a fechar o estabelecimento às 18h00, em vez das 20h00, como acontece num dia normal.  

  • Bar: Encerrado (100% de adesão)
  • Restaurante: Encerrado (100% de adesão)
  • Charcutaria: 50% de adesão

A Direção do Sindicato de Hotelaria do Sul saúda a coragem e determinação destes trabalhadores que, no último ano, decidiram organizar-se, sindicalizar-se em larga escala e eleger delegados sindicais. A luta vai continuar!  

Refeitório da Sociedade Central de Cervejas — ENCERRADO!

Os trabalhadores do refeitório da Sociedade Central de Cervejas, concessionado à empresa ELIOR, aderiram a 100% à greve geral, levando ao encerramento total deste refeitório na unidade de produção de cerveja.

A Direção do Sindicato de Hotelaria do Sul saúda a unidade e determinação destes trabalhadores, a maioria mulheres, que têm uma taxa de sindicalização de praticamente 100%, delegados sindicais eleitos e um historial de luta pelos seus direitos. A luta vai continuar!

TRABALHADORES DO RESTAURANTE SABORES DO CHURRASCO ADEREM À GREVE GERAL!

Os trabalhadores do restaurante Sabores do Churrasco, no Centro Comercial Alegro Sintra, reunidos em plenário no passado dia 09/12, decidiram aderir à greve geral contra o pacote laboral. No plenário participaram dirigentes do Sindicato da Hotelaria do Sul e o dirigente nacional da Interjovem e delegado do nosso sindicato, Abner Florentino. A adesão dos jovens trabalhadores dos restaurantes à greve geral continua a crescer!

SOMAM-SE OS APOIOS À GREVE GERAL

Crescem os apoios à Greve Geral de 11 de Dezembro nos locais de trabalho de Vila Franca de Xira, Oeiras, Cascais e Amadora! 

Nos muitosplenários e visitas que estão a realizar-se para esclarecer e mobilizar os trabalhadores, somam-se as adesões à greve geral. Existe uma consciência cada vez maior da gravidade das medidas constantes do pacote laboral e da necessidade de realizarmos uma grande greve que dê um sinal claro ao Governo (PSD-CDS) que este pacote é para cair!

Alguns exemplos de locais de trabalho onde os trabalhadores vão aderir à greve geral:

  • Cantinas escolares do concelho de Cascais (GERTAL);
  • Lavandaria do Hospital Fernando Fonseca;
  • Refeitório da Sociedade Central de Cervejas (ELIOR);
  • Charcutaria/Restaurante Zínia;
  • Hotéis do concelho de Cascais.

Até dia 11/12 continuaremos a percorrer o máximo de locais de trabalho para que nenhum trabalhador fique por esclarecer!

GREVE GERAL DIA 11 DEZEMBRO DE 2025

ESTÁ EM CONSTRUÇÃO UMA GRANDE GREVE GERAL NOS LOCAIS DE TRABALHO!

ESTÁ EM CONSTRUÇÃO UMA GRANDE GREVE GERAL NOS LOCAIS DE TRABALHO!

A mobilização dos trabalhadores intensifica-se em diversos locais de trabalho, através de visitas, plenários e concentrações. Nas muitas estruturas já visitadas, é evidente a insatisfação perante as medidas do novo pacote laboral, bem como a forte determinação para a luta e a adesão dos trabalhadores à greve geral.

Alguns exemplos de locais onde os trabalhadores já foram contactados, esclarecidos e mobilizados:

• Casa de Santa Tecla
• Sede da Associação Luiz Pereira Motta
• Bingo da Amadora
• Refeitório da Sociedade Central de Cervejas
• Refeitório do Hospital de Cascais

Os contactos nos locais de trabalho vão intensificar-se ainda mais e está em marcha uma forte adesão dos trabalhadores da hotelaria, restauração, turismo e similares à greve geral de 11 de dezembro. A luta continua!

GREVE GERAL DIA 11 DEZEMBRO DE 2025

Quem quer tramar (ainda mais) as mulheres trabalhadoras?

Trabalhadores do Bingo da Amadora exigem respostas urgentes sobre o futuro da concessão e a manutenção dos postos de trabalho!

O Sindicato de Hotelaria do Sul informa que dezenas de trabalhadores do Bingo da Amadora se concentraram, nos dias 14 e 18 de novembro, junto à Secretaria de Estado do Turismo, exigindo esclarecimentos imediatos sobre o futuro da concessão da sala de bingo e a garantia dos seus postos de trabalho.

A preocupação entre os cerca de 50 trabalhadores tem aumentado, uma vez que a concessão, explorada pela empresa Ilustrinédito – Lda., terminou em setembro sem que tenha sido anunciada qualquer renovação ou lançado novo concurso público. A ausência de informação por parte da empresa e das entidades públicas deixa os trabalhadores numa situação de incerteza total.

O Sindicato de Hotelaria do Sul tem feito múltiplas diligências, incluindo quatro pedidos de reunião ao Secretário de Estado do Turismo, Dr. Pedro Machado, sem obter resposta. Igual silêncio foi registado relativamente ao pedido de reunião dirigido ao Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ).

Na última reunião entre o Sindicato e a concessionária, a empresa Ilustrinédito – Lda. recusou esclarecer se apresentou a manifestação de interesse prevista na Lei de Jogos, mecanismo que permitiria prolongar a concessão por mais dez anos, caso fossem cumpridos os requisitos legais. Esta recusa aumenta a apreensão sentida pelos trabalhadores.

Apesar de não terem sido recebidos pelo Secretário de Estado, uma delegação sindical e de trabalhadores encontrou-se com a Chefe de Gabinete, Dra. Mafalda Torre, que confirmou não existir decisão tomada relativamente à possível renovação da concessão. Foi igualmente transmitida a preocupação da tutela quanto ao incumprimento, por parte de várias concessionárias, das obrigações fiscais perante o Estado português.

Para o Sindicato, este comportamento — agravado pelo incumprimento dos direitos laborais e da contratação coletiva — é inaceitável. Representa um ataque direto ao rendimento, à estabilidade e à dignidade profissional dos trabalhadores.

O Sindicato de Hotelaria do Sul e os trabalhadores exigem uma intervenção firme e urgente do Governo, garantindo a manutenção dos postos de trabalho e o funcionamento das salas de bingo. Reivindicam igualmente medidas eficazes que assegurem o cumprimento das obrigações fiscais por parte das concessionárias e o respeito integral pelos direitos adquiridos e pelas convenções coletivas em vigor. 

Está agendada, para a próxima terça-feira (25/11), uma reunião na DGERT/Ministério do Trabalho, solicitada pelo Sindicato, onde se espera a presença da atual concessionária, do Gabinete do Secretário de Estado do Turismo e do Turismo de Portugal – Comissão de Jogos.

CONCENTRAÇÃO NO HOTEL IBIS DE ALFRAGIDE PARA EXIGIR O CUMPRIMENTO DO CCT DOS HOTÉIS CENTRO-SUL E O FIM DA PERSEGUIÇÃO PATRONAL!

Realizou-se esta terça-feira, 18 de novembro, um plenário e uma concentração de trabalhadores do Hotel Ibis de Alfragide, unidade hoteleira pertencente ao grupo AccorHotels, para exigir o cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) dos Hotéis Centro-Sul, assinado entre a Associação dos Hotéis de Portugal e a FESAHT.

Tal como ocorre noutras unidades do mesmo grupo, não estão a ser respeitadas as categorias profissionais nem as respectivas tarefas funcionais, pretendendo a empresa que os trabalhadores desempenhem funções indiferenciadas, num claro desrespeito pela formação, especialização e dignidade profissional, violando o CCT.
Os horários de trabalho também não respeitam o princípio dos cinco dias de trabalho seguidos de dois dias de descanso, dificultando a conciliação da vida profissional com a vida pessoal e familiar. Além disso, o pagamento do trabalho prestado em dia feriado não está a ser efectuado com o acréscimo de 200% previsto no CCT.

Nas últimas semanas, os trabalhadores com a categoria de recepcionista de hotel têm-se recusado a cumprir tarefas e escalas permanentes no bar e no restaurante — funções que não correspondem à sua categoria profissional. Perante esta justa recusa, a direcção do hotel tem adoptado comportamentos que configuram perseguição patronal, aplicando sucessivas advertências disciplinares a estes trabalhadores.

Na concentração realizada, para além da exigência do cumprimento do CCT, foi também reivindicada a sua revisão, pondo fim ao bloqueio da negociação colectiva praticado pela AHP desde 2009.

O Sindicato da Hotelaria do Sul já denunciou esta situação à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), que entretanto realizou uma acção inspectiva na unidade hoteleira. O Sindicato irá igualmente solicitar uma nova reunião para prevenção de conflitos na DGERT/Ministério do Trabalho.