Após uma intensa luta dos trabalhadores das Rodoviárias do Tejo, Oeste e Lis, foram criadas as condições para que o STRUP conseguisse chegar a um acordo com a administração destas empresas.
No acordo de entendimento assinado pelo STRUP está previsto que para os trabalhadores abrangidos pelo AE da antiga Rodoviária Nacional:
- Salário Base Motorista – Passa de 621.22 € para 650.00€! = 4.7% extensivo as restantes categorias;
- Agente Único – Subida progressiva para pagamento mínimo de 8 horas até Janeiro de 2022;
- Pagamento das taxas inerentes a formação necessária ao desempenho da profissão;
- Aumento do valor das Ajudas de Custo no estrangeiro.
Para os restantes trabalhadores abrangidos pelo CCTV ANTROP/STRUP:
- Salário Base- 645.00€ atuais com proposta para 668.00€, não estando ainda fechada a negociação;
- Subsídio de refeição passará a ser de 5.00€ até Janeiro de 2021;
- Ficou definida a atribuição da 1a e 2a refeição;
- Refeição deslocada – 10.00 €;
- Eliminação do Banco de Horas;
- Eliminação da 4ª hora de intervalo de refeição;
- Pagamento das taxas inerentes a formação necessária ao desempenho da profissão;
Para que não existam dúvidas este é o maior aumento salarial directo dos últimos 17 anos, não se registando há muitos anos nestas empresas aumentos salariais de mais de 10€.
Com a luta foi também possível reintegrar um conjunto de trabalhadores precários que haviam saido das empresas nos últimos meses.
Embora as conquistas agora alcançadas sejam curtas para as reais possibilidades das empresas Rodoviárias, significam alguns milhares de euros anuais a serem redirecionados para os bolsos dos trabalhadores o que sem dúvida melhorará as suas condições de vida.
A USS/CGTP-IN Saúda os trabalhadores das Rodoviárias e o STRUP pelas suas vitórias, recordando que só com a unidade e envolvimento na luta foi possível alcançar estes resultados.
Recorde-se que os trabalhadores das Rodoviárias estiveram dois dias em greve nos meses de Novembro de 2018, Janeiro e Fevereiro de 2019, tendo igualmente deslocado-se à sede do Grupo Barranqueiro e à sede da Rodoviária do Tejo onde se concentraram em protesto.
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