Realizou-se esta manhã mais uma jornada de luta dos trabalhadores da EMEF contra a privatização da mesma.
A acção de luta teve inicio pelas 10.30h, nas instalações da empresa na cidade do entroncamento, onde se realizou um plenário nacional de trabalhadores da EMEF.
De seguida os trabalhadores seguiram em protesto até à estação ferroviária do Entroncamento, onde o plenário prosseguiu com intervenções da coordenação do SNTSF, da Fectrans e de Arménio Carlos em representação da CGTP-IN.
Um plenário e um protesto muito participado, onde mais uma vez e apesar do inicio das férias de muitos trabalhadores, se voltou a demonstrar que os trabalhadores da EMEF não estão resignados e que não vão desistir de combater a privatização da empresa.
De salientar que a ideia geral emanada do plenário é que a privatização da EMEF é um crime de lesa pátria e que não serve o país nem os trabalhadores, mas sim os grandes grupos económicos que já começam a “afiar as garras” com a possibilidade de reforçarem o monopólio dos transportes e continuarem a enriquecer à custa dos trabalhadores e dos utentes dos transportes.
Arménio Carlos lamentou ainda que o governo PSD/CDS não tenha complexos em investir os impostos dos portugueses em PPP’s prejudiciais ao País, mas que se recuse a investir na ferrovia e nas empresas públicas.
No final do protesto foram informados os trabalhadores que amanhã, dia 17 de Junho haverá uma reunião entre a administração da EMEF e o SNTSF, onde será entregue uma moção aprovada na acção de hoje, tendo de seguida os trabalhadores por unanimidade decidido cortar a linha do Norte em protesto simbólico que demorou 45 minutos.
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