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Notícias e actualidade

Unidade e luta encheram o centro de Lisboa

cabeca-manifA Manifestação Nacional da CGTP-IN teve uma participação massiva dos trabalhadores vindos de todos os distritos e sectores de actividade, tanto da administração pública como do sector privado e que o distrito de Évora também contribuiu.

Foram milhares de trabalhadores que se manifestam, esta tarde, em Lisboa contra aumento do custo de vida e pelo aumento geral dos salários e pensões. Continuar a ler

Greve Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública

greve AP 06032023_Nisa-minHoje, dia 17 de Março, os trabalhadores da Administração Pública estão em greve, pela valorização do seu trabalho e dos seus salários, contra a precariedade e pela melhoria dos serviços públicos.

Vários serviços encerraram em todo o país, incluindo no sector da educação, apesar da imposição ilegítima de serviços mínimos por parte de Directores de escola, que o fizeram de todas as formas, por escrito, presencialmente, via telefone, principalmente durante o dia de ontem.

Assim, no distrito de Portalegre, e apesar de toda a pressão que foi exercida sobre os trabalhadores das escolas para que os mesmos abdicassem do seu direito constitucional à greve, muitos foram os trabalhadores que, organizados nos seus sindicatos de classe, perceberam que à greve convocada pelos Sindicatos da Frente Comum não se aplicam serviços mínimos, e verifica-se o encerramento de várias escolas, tais como, a EB/JI de Avis, a EB/JI de Benavila, a sede do Agrupamento de Escolas de Nisa e o 2º Ciclo de Campo Maior.

No sector da saúde a adesão foi diversa, destacando-se o encerramento do Centro de Saúde de Alter do Chão, o serviço de análises do Centro de Saúde de Portalegre, sendo que no Centro de Saúde de Elvas, apenas o serviço de enfermagem para cuidados curativos está em funcionamento. Ainda neste sector foi expressiva a adesão dos enfermeiros no turno da noite do Hospital de Portalegre.

No sector da justiça destaca-se um nível de adesão de cerca de 90% dos funcionários dos tribunais de Ponte de Sôr e de Nisa/ Castelo de Vide.

Na Administração Local a adesão à greve foi maior no sector operacional do que nos sectores técnicos e administrativos, destacando-se uma adesão superior a 70% nos sectores operacionais dos Municípios de Nisa e de Avis e de cerca de 60% no sector operacional do Município de Elvas.

 

TRABALHADORES DA SILICÁLIA VOLTAM À GREVE

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Para demonstrar a sua indignação e dar força à reivindicação, os trabalhadores da SILICÁLIA PORTUGAL, S.A. – Indústria e Comércio de Aglomerados de Pedra, S.A. em Abrantes, decidiram avançar para mais uma greve.

– Início às 22h00 do dia 13 de Março de 2023 e fim às 24h00 do dia 14 de Março de 2023

– Início às 22h00 do dia 15 de Março de 2023 e fim às 24h00 do dia 16 de Março de 2023.

Os objectivos são claros:

_ Efectiva negociação salarial com o Sindicato e melhoria das condições de trabalho
_ Aumento salarial digno, para todos os trabalhadores da empresa
_ Aumento do valor do subsídio de alimentação, para todos os trabalhadores da empresa
_ Reposição dos subsídios de turno indevidamente retirados
_ Seguro de saúde para todos os trabalhadores da empresa
_ Segurança e a saúde no trabalho e eliminação dos factores de risco que originam as doenças profissionais.

A Direcção do STCCMCS

13/03/2023

Greve na DAN CAKE – Nota de Imprensa

O SINTAB remeteu ontem, às entidades interessadas, o pré-aviso de greve dos Trabalhadores da Dan Cake para o dia 8 de março de 2023, nas duas unidades da empresa, em Póvoa de Santa Iria e em Coimbra.

Estão ainda convocados todos os Trabalhadores da Dan Cake para ações de protesto que se realizarão, nesse dia, em frente a cada uma das unidades de produção.

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Esta decisão dos Trabalhadores visa denunciar a falta de vontade da empresa para negociar o caderno reivindicativo dos Trabalhadores, e ainda o facto de as negociações de um pretenso Acordo de Empresa não sofrerem evolução, usando-as a empresa como manobra de diversão e chantagem sobre os Trabalhadores.

Os Trabalhadores reivindicam aumentos salariais de 10%, mínimo de 100 euros, para 2023, o fim da discriminação arbitrária nas remunerações, a coberto de um sistema de avaliação que os Trabalhadores não conhecem nem controlam, e a assunção de 850 euros como patamar mínimo salarial na empresa.

O SINTAB promoverá a dinamização de ambas as ações de protesto e denúncia.

ler em pdf       ver pré-aviso

Comunicado aos trabalhadores da CIMPOR

CONTRA FACTOS, NÃO HÁ ARGUMENTOS!

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Face ao comunicado da Direcção de Recursos Humanos da Cimpor de 22/02/2023 acerca da negociação do AE, vamos ao que interessa:

  1. A empresa teve no ano de 2021 um Resultado Líquido de 35,4 milhões de euros, o mais elevado dos três últimos anos. Por isso, não falta dinheiro para o aumento dos salários.
  1. Perante a elevada inflação, a redução do poder de compra e o descontentamento dos trabalhadores face à forma como foram distribuídos os lucros em 2022, a empresa sentiu a necessidade de processar 4% sobre os salários.
  1. Este valor foi aplicado apenas a partir de Julho limitando-se a mitigar parte do impacto da inflação verificada.
  1. Objectivamente, a proposta apresentada pela empresa para este ano é de 3,9% sobre os salários actualmente praticados.
  1. Ou seja, a partir de Janeiro de 2023, os trabalhadores não teriam um acréscimo mínimo de 110€, mas apenas uma actualização de 3,9% que pode significar, nuns casos, 40€, noutros 50€ e eventualmente noutros, 60€, mensais.
  1. Esta é uma proposta baixa para quem produz muito.

Se a Cimpor considera que os seus trabalhadores trabalham bem, então não tem de lhes pagar mal. Por isso, exigimos que a empresa responda positivamente às propostas sindicais.

  1. Quanto ao que se verifica nas mesas negociais de outras empresas, a Cimpor deve-se preocupar mais com aquilo que se passa cá e menos com o que acontece lá. Se o fizer, por certo, ultrapassará a actual situação.
  1. Nos processos negociais conduzidos pela FEVICCOM, os trabalhadores são quem mais ordena. São eles que constroem as reivindicações e têm voz determinante nas decisões.

Reafirmamos a nossa disponibilidade para uma negociação que assegure uma justa solução.

Compete agora à empresa dar os passos necessários para que tal aconteça.

 

A Direcção Nacional

23 de Fevereiro de 2023