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Uniões de Sindicatos de Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Setúbal organizam um Roteiro para assinalar os 60 anos da conquista das 8h de trabalho pelos trabalhadores do campo do Alentejo e do Ribatejo

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Há 60 anos, os trabalhadores do campo do Alentejo e Ribatejo protagonizaram uma jornada de luta que envolveu mais de 100 mil trabalhadores, em greves históricas, que decorreram em mais de ⅓ do território nacional.

Esta luta pelo direito a ter tempo para viver é, ainda hoje, uma das mais centrais e actuais de todos os trabalhadores.

Em vários locais de trabalho, em diferentes sectores, desde a Indústria à Agricultura, passando pelos serviços, hotelaria e turismo, os trabalhadores vivem diariamente, uma ofensiva que tem como objectivo desregular os horários de trabalho, prolongar as suas jornadas, roubando-lhes tempo de vida, de convívio familiar e de emancipação social. A estas ofensivas, os trabalhadores, com o apoio dos sindicatos de classe da CGTP-IN, têm respondido com organização, unidade, resistência e luta, tal como há 60 anos atrás.

É esta necessidade, de continuar a resistir ao ataque aos horários de trabalho, que levaram as Uniões de Sindicatos dos distritos de Santarém, Portalegre, Évora, Beja e Setúbal a organizar um Roteiro para assinalar os 60 anos da conquista das 8h de trabalho pelos trabalhadores do campo do Alentejo e do Ribatejo.

Este Roteiro consistirá em plenários, jornadas de contacto e tribunas públicas, em locais de trabalho onde os trabalhadores estão a desenvolver processos de denúncia, resistência e luta contra a alteração, desregulação e prolongamento das suas jornadas de trabalho, através de instrumentos como o banco de horas e outros.

Este Roteiro tem início esta quinta-feira, dia 6/10, no distrito de Santarém, onde os Sindicatos vão desenvolver acções nas empresas Renova (Torres Novas), Panpor (Rio Maior) e Monliz (Alpiarça), organizando ainda uma tribuna pública na cidade de Santarém, no Largo Cândido dos Reis; passará pelo distrito de Portalegre na quinta-feira seguinte, dia 13/10, onde os Sindicatos vão organizar acções nas empresas SNEF (Elvas), Hotel S. João de Deus (Elvas) e Hutchinson (Campo Maior), terminando com uma tribuna pública em Ponte de Sôr; pelo distrito de Évora no dia 20/10; pelo distrito de Setúbal (litoral Alentejano), no dia 27/10; e no dia 26/10, no distrito de Beja, o Roteiro contará com a participação da Secretária-Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.

Sim à Paz! Não à NATO!

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Pela paz e o desarmamento!

Pelos direitos e rendimentos dos trabalhadores e do povo! 

Não à Cimeira da NATO – não ao militarismo e à guerra!

 

O governo do PS quer manter e aprofundar o envolvimento do país no militarismo e na guerra, deixando degradar as nossas condições de trabalho e de vida e comprometendo o futuro do país. O governo do PS – com o apoio do Presidente da República – diz que não há dinheiro para valorizar as carreiras e aumentar salários, para garantir o direito à aposentadoria sem penalizações, para defender e valorizar os serviços públicos e funções sociais do Estado, para o investimento público, para a cultura… mas já há dinheiro para amarrar as nossas forças armadas à estratégia da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), da UE (União Europeia) e das suas potências, agredindo e subjugando países e povos e aumentando as despesas militares do país com este fim. 

É necessária uma forte mobilização dos trabalhadores para denunciar estas prioridades do governo e defender uma outra política, desde já no dia 6 de Julho, em frente à Assembleia da República. 

E é necessária dar-lhe continuidade nos Actos Públicos pela Paz e contra a NATO – que realiza a sua Cimeira em Bruxelas, na Bélgica, a 11 e 12 de Julho. 

Vamos defender a paz e rejeitar o anunciado reforço da acção belicista da NATO, realizando Actos Públicos nas seguintes localidades e datas:

-      Lisboa (9 de Julho, 18h – Largo Camões)

-      Porto (12 de Julho, 18h – Rua de Stª Catarina)

-      Évora (7 de Julho, 11h – Praça do Giraldo)

-      Coimbra (10 de Julho, a partir das 15h – Praça 8 de Maio)

-      Faro (10 de Julho, 18h – Rua de Stº António)

O militarismo e a guerra servem os interesses do grande capital contra os trabalhadores e os povos. Defender os nossos direitos e rendimentos e a valorização do trabalho e dos trabalhadores exige a intensificação da luta pela paz, com o seu carácter solidário, de esquerda, patriótico e ao mesmo tempo internacionalista. 

Vamos mobilizar-nos para gritar bem alto e a muitas vozes:

Sim à Paz! Não à NATO!

3 DE JUNHO – DIA NACIONAL DE LUTA

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A CGTP-IN convocou, para o dia 3 de Junho, um dia nacional de luta para todos os trabalhadores de todos os sectores, que se concretizará em manifestações em Lisboa, a partir do Marquês de Pombal e no Porto, a partir do Campo 24 de Agosto.

Os trabalhadores do distrito de Portalegre irão participar na manifestação de Lisboa que terá inicio às 15h, podendo para isso, inscrever-se nos autocarros organizados pela União dos Sindicatos do Norte Alentejano e que terão o seguinte percurso:

 Monforte 8h30 – Arronches 9h – Campo Maior 9h30 – Elvas 10h

Portalegre 8h30 – Alter do Chão – 9h – Fronteira 9h30 – Avis 10h

CGTP-IN REALIZA O MAIOR PLENÁRIO NACIONAL DOS ÚLTIMOS ANOS

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Mais de 800 dirigentes e delegados sindicais, de cerca de 50 organizações sindicais diferentes de todo o país, estiveram hoje reunidos em Lisboa naquele que foi um dos maiores plenários nacionais da CGTP-IN dos últimos anos. Grande não só pelo número de participantes mas também, como referiu o secretário-geral da CGTP-IN na intervenção de encerramento, pelo seu conteúdo, pleno de exemplos concretos de lutas nos locais de trabalho e perspectivas futuras de mais e melhor intervenção sindical e reforço da unidade dos trabalhadores pela reposição e conquista dos seus direitos.

No final, aos mais de 800 participantes mais activistas sindicais se juntaram para desfilarem até à Assembleia da República onde foram entregues perto de 78 mil assinaturas na petição em defesa da contratação colectiva.

Do distrito de Portalegre participou no plenário e na manifestação uma delegação de 23 dirigentes e delegados sindicais de diferentes sindicatos.

Greve contra precariedade dos trabalhadores não docentes das escolas e jardins-de-infância

fpOs trabalhadores não docentes das escolas e jardins-de-infância vão estar em greve no dia 3 de Fevereiro, em protesto contra a precariedade laboral.

As escolas e jardins-de-infância da rede pública precisam de mais trabalhadores com contrato de trabalho estável, defende a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. Ontem, a Federação a greve como forma de endurecimento da luta contra a precariedade.

A Federação considera inaceitável que o governo do PS opte por dar continuidade à ilegalidade contratual imposta por governos anteriores do PS, do PSD com ou sem o CDS. O Ministério da Educação tem demonstrado uma manifesta falta de vontade política para resolver os problemas da falta de trabalhadores não docentes, optando por recorrer à ilegalidade do recurso à contratação precária, nomeadamente à hora, e contratos de emprego de inserção para responder às necessidades permanentes de pessoal para o funcionamento das escolas.

Greve Nacional dos trabalhadores da Saúde a 20 de Janeiro

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Cansados de promessas, os trabalhadores da Saúde vão fazer greve no dia 20 de Janeiro, em luta pela criação da carreira de técnico auxiliar de saúde e pela valorização das carreiras, entre outras reivindicações.

Desde a tomada de posse deste Governo que a FNSTFPS – Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais exige que as reivindicações dos trabalhadores da Saúde tenham a devida resposta. Mas após várias reuniões com o Ministério da Saúde, o Ministro da tutela continua a não cumprir as promessas feitas, num claro desrespeito pelos direitos e justas reivindicações aos trabalhadores da Saúde e faltando à palavra dada.

A Federação exige que o Ministro da Saúde responda de imediato às seguintes reivindicações dos trabalhadores da Saúde:

- Negociação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde;

- Aplicação das 35 horas de trabalho semanal a todos os trabalhadores;

- Admissão dos trabalhadores necessários ao S.N.S.

- Revisão da Carreira de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, valorizando-a e garantindo a aplicação

imediata de todos os seus direitos;

- Fim dos cortes no pagamento das horas de qualidade e do trabalho suplementar;

- Aplicação do Vínculo Público de Nomeação a todos os trabalhadores do SNS;

- Garantir que a Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré- Hospitalar tenha de imediato a respetiva

- valorização salarial;

- Revisão da Carreira de Técnico Superior de Saúde;

- Pagamento do Abono para falhas aos trabalhadores que manuseiam valores.