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Greve dos professores com impacto também no distrito de Portalegre

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O descontentamento dos professores foi hoje visível em todo o país.

Milhares de professores em greve, vários do distrito de Portalegre, concentraram-se em Lisboa, frente à Assembleia da República, protestando contra a discriminação de que estão a ser alvo no processo de descongelamento das carreiras da administração pública.

No distrito de Portalegre a adesão à greve foi de 100% em 10 escolas: 1º CEB de Alter do Chão, JI da Esperança em Arronches, JI da Boa Fé, 1º CEB e JI de Alcáçovas em Elvas, 1º CEB/ JI de Castelo de Vide, EB J.P. Andrade e 1º CEB de Longomel em Ponte de Sôr, EB1 Assumar e EB1 Vaiamonte em Monforte. Em muitas outras registou-se uma adesão superior a 50%: EBI/JI Stº António das Areias em Marvão, ES D.Sancho II em Elvas, 1º CEB da Boa Fé em Elvas e Agrupamento de Ponte de Sôr. Além do impacto bem visível nestas escolas em várias outras houve professores em greve: EB 2,3 N.S. Luz em Arronches, ES S. Lourenço em Portalegre, EB 2,3 da Boa Fé em Elvas, Agrupamento de Fronteira, Agrupamento de Nisa, EB de Monforte e EB 2,3 de Avis.

A luta dos professores teve resultado imediato, já que, durante o debate na Assembleia da República, a Secretária de Estado da Educação anunciou que irá negociar com os sindicatos o processo de descongelamento das carreiras dos professores.

Secretário-Geral da CGTP irá visitar Fábrica da Delta em Campo Maior

valorizar-trabalho-campanha-minArménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN, estará no distrito no próximo dia 14 (terça-feira) para visitar a Fabrica da Delta Cafés em Campo Maior no âmbito da Campanha de direitos Valorizar o Trabalho para um Portugal com Futuro.

A visita do Secretário-Geral àquela unidade fabril pretende dar visibilidade, no Norte Alentejano, à campanha que decorre em todo o país, uma campanha com vários eixos de intervenção, entre eles, o reforço do diálogo social e da liberdade sindical.

Arménio Carlos será acompanhado na visita à Delta por uma delegação sindical composta por dirigentes sindicais da União dos Sindicatos do Norte Alentejano e do SINTAB – Sindicato dos Trabalhadores da agricultura e das indústrias de alimentação, bebidas e tabacos de Portugal.

Grande greve da Administração Pública também no distrito de Portalegre

greve_joseregio_-minOs trabalhadores da Administração Pública deram hoje, por todo o país, um sinal inequívoco do seu protesto face às medidas previstas para o Orçamento de Estado de 2018 relativamente às suas carreiras. Esta greve veio confirmar o que os sindicatos da Frente Comum da Administração Pública vêm afirmando: os trabalhadores exigem o descongelamento imediato das suas progressões, exigem 35 horas semanais para todos, exigem a reposição total dos valores pagos pelo trabalho extraordinário, exigem a recuperação das suas carreiras, exigem um efectivo combate à precariedade, exigem a contratação de mais trabalhadores para a prestação de um serviço público de qualidade. Com esta greve os trabalhadores da Administração Pública juntam-se a todos os outros trabalhadores, de todos os sectores, e exigem o aumento geral dos salários.

No distrito de Portalegre os trabalhadores de toda a Administração Pública, local, central, professores, enfermeiros, aderiram massivamente à greve convocada pelos seus sindicatos de classe: Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Socias do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS) e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Este protesto teve expressão pública em escolas que fecharam ou não tiveram actividade lectiva: o Agrupamento de Escolas José Régio (Atalaião, Assentos, Urra, Reguengo, Alegrete), o EB1 da Corredoura, o JI da Praceta e a Escola Secundária de S. Lourenço na cidade de Portalegre, o Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide, o EB2,3 da Portagem (Marvão), o JI da Esperança do Agrupamento de Escolas de Arronches, o Agrupamento de Escolas de Avis, o EB 2,3 da Boa Fé (Elvas), o  EB1 Alcáçovas (Elvas), o EB/ JI Gavião, o JI Fronteira, o Agrupamento de Escolas de Campo Maior e o Agrupamento de Escolas de Alter do Chão.

Na administração local esta greve levou ao encerramento do Município de Avis e da Junta de Freguesia das Galveias e ainda à paralisação dos transportes em Portalegre, urbanos e escolares, e dos transportes escolares, higiene urbana diurna e estaleiros municipais de Campo Maior. No Municípiodo Crato a adesão à greve foi de 75%.

No sector da saúde a greve teve impacto no Hospital de Portalegre com uma adesão de 58% dos enfermeiros no turno da manhã e de 54% no turno da tarde. Registou-se ainda impacto nas consultas externas deste Hospital.

No próximo dia 18 de Novembro, todos os trabalhadores, sector público e sector privado, convergirão numa grande jornada de luta que dará expressão a todas as reivindicações que têm impulsionado um conjunto muito significativo de greves e outras acções de luta em várias locais de trabalho por todo o país.

 

No próximo dia 18 de Novembro, todos à Manifestação Nacional em Lisboa

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A União dos Sindicatos do Norte Alentejano está a organizar transporte para todos os que queiram participar na jornada de luta do próximo dia 18 de Novembro em Lisboa, convocada pela CGTP-IN.

Estão já disponíveis dois percursos com várias paragens em oito concelhos diferentes do distrito de Portalegre.

Até dia 18 de Novembro, decorrerão acções em vários locais de trabalho com o objectivo de divulgar esta luta e as suas razões: a valorização do trabalho e dos trabalhadores, pelo aumento geral dos salários, pelo direito à contratação colectiva, contra a precariedade, pelo emprego com direitos, contra a desregulação dos horários de trabalho, pelo direito à conciliação entre a vida familiar e profissional, pela valorização dos serviços públicos.

Cursos de formação abrem em Outubro

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A União dos Sindicatos do Norte Alentejano inicia este mês de Outubro novos cursos de formação para empregados e desempregados de longa duração, respectivamente em horário pós-laboral e laboral, na Delegação Sindical de Elvas e em Portalegre.
Estes cursos, cuja entidade formadora certificada é o IBJC – Instituto Bento Jesus Caraça, são cofinanciados pelo POISE – Programa Operacional Inclusão e Emprego, Portugal 2020 e União Europeia e incidem nas áreas de comércio, marketing e publicidade, gestão e administração, secretariado e trabalho administrativo.
Os interessados devem entrar em contacto com a União dos Sindicatos do Norte Alentejano através dos contactos: 245 201 329, 268 622 751 ou usnalentejano@gmail.com.

Caderno Reivindicativo aprovado nos Refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre

plenário_elvas19092017-minFoi esta semana aprovado o caderno reivindicativo dos trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre.

As dirigentes e delegadas sindicais do Sindicato dos Trabalhadores na Industria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul convocaram plenários para os refeitórios de ambos os Hospitais.

Nestas reuniões, onde participou a coordenadora do Sindicato, Maria das Dores Gomes, os trabalhadores aprovaram um documento onde constam todas as suas reivindicações. Este caderno reivindicativo corporiza as lutas nacionais da CGTP-IN como a valorização geral dos salários tendo como salário mínimo os 600 Euros, o cumprimento da contratação colectiva e o combate à precariedade mas também contempla problemas concretos destas duas unidades que em Abril deste ano foram concessionadas à Uniself.

Foi ainda aprovado em plenário o envio deste documento não só para a Uniself mas também para o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).

 

Transporte ferroviário de passageiros de volta à Linha do Leste

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Foi com uma enorme satisfação que a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA) assistiu hoje à passagem do comboio em Portalegre.

Desde o encerramento desta linha em 2011 que a USNA lutava pela sua reabertura, mobilizando estruturas de vários sectores e trabalhadores do distrito e unindo esforços com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) da CGTP-IN e com estruturas sindicais espanholas, como as CCOO e a UGT da Extremadura.

Recuperado parcialmente em 2015 devido a um protocolo, foi só em Janeiro de 2016 que as aspirações da população do distrito foram correspondidas com o retorno do transporte ferroviário de passageiros na totalidade da linha do Leste a ser aprovado por unanimidade na Assembleia da República.

O comboio tardou mas não falhou o que é mais uma prova de que é preciso não desistir e continuar a defender o direito dos trabalhadores do nosso distrito e suas familias à mobilidade, a serviços públicos de qualidade e a viver e trabalhar no Norte Alentejano.

Repor direitos, defender os trabalhadores

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O Sindicato dos Trabalhadores da Adminstração Local – STAL, assinou com o Município de Avis, Junta de Freguesia de Avis, Junta de Freguesia de Aldeia Velha, Junta de Freguesia de Figueira e Barros e União de Freguesias de Alcorrego e Maranhão, um novo Acordo Colectivo de Empregador Público (ACEP), no dia 18 de Julho.

Com a assinatura deste acordo, o Município de Avis e as juntas de Freguesia, juntam-se ao Município de Monforte e de Portalegre na reposição de direitos roubados pelo anterior governo, PSD/CDS-PP e que o atual governo não repôs. Assim, de entre outras matérias, são repostos já este ano os três dias de férias retirados.

 A DR do STAL de Portalegre

LINGUA GESTUAL PORTUGUESA: NÃO ADIEM A JUSTA CRIAÇÃO DO GRUPO DE RECURTAMENTO

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recolha de assinaturas junto à escola José Régio em Portalegre

Ontem, 13 de Junho, docentes de Língua Gestual Portuguesa, dirigentes do SPZS e a Coordenadora da USNA, promoveram a recolha de assinaturas na  Petição “ Língua Gestual Portuguesa (LGP): não adiem a justa criação do grupo de recrutamento”  que tem como principal objetivo o reconhecimento dos profissionais que ensinam a terceira língua oficial do País – a LGP – enquanto docentes e não como técnicos especializados. No Agrupamento José Régio, em Portalegre, docentes e não-docentes assinaram de bom grado esta petição reconhecendo a importância e auxílio precioso dos professores de Língua Gestual.

Nas escolas onde estudam alunos surdos é ministrado o ensino da LGP. Apesar de ser reconhecida como língua oficial de Portugal, de existir a disciplina, de haver um programa e de os alunos serem devidamente avaliados, quem ensina esta língua não é reconhecido como professor.

Estes profissionais, são, naturalmente, obrigados a cumprir nas escolas todos os deveres (cumprem o programa da disciplina, dão aulas, avaliam os alunos, participam nas reuniões, …) inerentes a qualquer outro docente, mas não lhes são reconhecidos os mesmos direitos.

O problema é que o ano letivo está a chegar ao fim e nada se sabe, ainda, sobre quando terá lugar o concurso destes docentes para o próximo ano letivo, a não ser que, mais uma vez, terão de se candidatar a contratação de escola na qualidade de técnicos especializados.

Foi esta situação de aparente paralisia que impeliu os sindicatos da FENPROF e AFOMOS a dirigirem-se à Assembleia da República, através de uma Petição que nestes dias 12, 13 e 14 de junho estará nas ruas e nas escolas de inúmeras cidades do país, para recolher assinaturas de cidadãos e cidadãs que se revejam nesta causa.

 
A Direção do SPZS – Portalegre

INAUGURAÇÃO DA DELEGAÇÃO SINDICAL CONJUNTA DA CGTP-IN EM ELVAS COM A PRESENÇA DO SECRETÁRIO-GERAL ARMÉNIO CARLOS

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É já nesta sexta-feira, dia 16 de Junho, que terá lugar, pelas 17h30, a inauguração das novas instalações da Delegação Sindical Conjunta em Elvas, com a presença do Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.

Nesta delegação, à semelhança do que acontecia na Rua Alferes Cristóvão também em Elvas, funcionarão os serviços de atendimento e contencioso de 5 sindicatos da CGTP-IN: o CESP, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, a Hotelaria, Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul, o SINTAB, Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, o SITE, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul e o SIESI, Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas.