O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) tem realizado inúmeras acções, entre plenários, contactos com os trabalhadores nos locais de trabalho e colocação de faixas, com o objectivo de preparar a greve que vai abranger os trabalhadores com vinculo público do sector da saúde, no próximo dia 20 de Janeiro, sexta-feira. Assistentes operacionais, assistentes técnicos, administrativos, técnicos superiores, trabalhadores indispensáveis para o funcionamento de hospitais e centros de saúde, estarão em luta pelo descongelamento das suas carreiras, pelas 35 horas semanais para todos e por aumentos salariais.
CGTP-IN REALIZA O MAIOR PLENÁRIO NACIONAL DOS ÚLTIMOS ANOS
Mais de 800 dirigentes e delegados sindicais, de cerca de 50 organizações sindicais diferentes de todo o país, estiveram hoje reunidos em Lisboa naquele que foi um dos maiores plenários nacionais da CGTP-IN dos últimos anos. Grande não só pelo número de participantes mas também, como referiu o secretário-geral da CGTP-IN na intervenção de encerramento, pelo seu conteúdo, pleno de exemplos concretos de lutas nos locais de trabalho e perspectivas futuras de mais e melhor intervenção sindical e reforço da unidade dos trabalhadores pela reposição e conquista dos seus direitos.
No final, aos mais de 800 participantes mais activistas sindicais se juntaram para desfilarem até à Assembleia da República onde foram entregues perto de 78 mil assinaturas na petição em defesa da contratação colectiva.
Do distrito de Portalegre participou no plenário e na manifestação uma delegação de 23 dirigentes e delegados sindicais de diferentes sindicatos.
Acções sindicais do SITE-SUL na EVERTIS/SELENIS e na HUTCHINSON, em Portalegre
Secretário-Geral da CGTP-IN em Portalegre
No próximo dia 20 de Janeiro, sexta-feira, a partir das 17h, na Biblioteca Municipal de Portalegre, terá lugar a apresentação do II Volume do livro “Contributos para a história do movimento operário e sindical 1977 – 1989″. Esta sessão contará com a presença do Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
Hospital de Portalegre
A União dos Sindicatos do Norte Alentejano da CGTP-IN (USNA/CGTP-IN) e o Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul (STHTRSS), reuniram esta segunda-feira, dia 7, com o conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).
Nesta reunião, solicitada pelo STHTRSS, foram colocadas as preocupações dos trabalhadores do refeitório, cantina e bar do Hospital de Portalegre.
O conselho de administração comprometeu-se a dar resposta célere aos problemas que foram colocados.
Hutchinson em luta
No âmbito da campanha nacional contra a Precariedade e pelo emprego com direitos o SITE SUL – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, promoveu ontem contactos com os trabalhadores da Hutchinson de Portalegre, à porta da empresa, juntamente com a coordenadora da USNA/cgtp-in.
Foi constatada a existência de uma enorme rotatividade dos trabalhadores e a ocupação de postos de trabalho permanentes por trabalhadores colocados pelas alugadoras de mão de obra, em particular a ADECO e a Multitempo.
Constatado ainda o facto da Hutchinson de Portalegre usar os (poucos e espaçados) aumentos salariais, como instrumento de discriminação e chantagem sobre os trabalhadores.
Os aumentos salariais, quando existem, são atribuídos sem quaisquer critérios que não sejam a “cor dos olhos” ou a subserviência.
Ficou clara a necessidade dos trabalhadores se organizarem nos sindicatos que os podem representar – o SITE é o sindicato representativo daquele setor de atividade – e a disponibilidade dos trabalhadores e trabalhadoras, na maioria jovens, encontrarem as formas de afirmar que, como todos os trabalhadores, Não Somos Descartáveis!
Ficaram agendadas novas reuniões e o compromisso dos dirigentes sindicais contactarem a direcção da empresa para lhes colocarem as preocupações dos trabalhadores, garantirem espaços dentro da empresa para contactarem os trabalhadores e exigir o cumprimento da legislação e da contratação coletiva do setor.