Começou a luta na Unicer.

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Face à recusa da administração da Unicer em dar resposta à moção aprovada em plenário contra o encerramento da unidade de produção em Santarém e o consequente despedimento de 70 trabalhadores, a que acresce o despedimento de mais 70 trabalhadores em Leça do Balio, os trabalhadores da fábrica em Santarém deram inicio à luta pelos seus postos de trabalho.

Como primeira forma de luta, os trabalhadores da Unicer em Santarém pintaram faixas de protesto que fixaram junto à fábrica da Unicer e junto à fábrica da Drinkin, onde supostamente vai ficar localizada a produção da fábrica que administração pretende encerrar.

Nesta primeira acção de luta, os trabalhadores pretendem alertar a população do concelho de Santarém, para a injustiça de uma empresa que se afirma detentora de responsabilidade social e que no último ano propagandeou resultados de 40 milhões, pretender encerrar uma fábrica por uma questão de opção empresarial.

Pretendem igualmente alertar para o facto da Unicer ter recebido fundos do Estado Português, pagos com os impostos dos contribuintes, para agora voltar a repetir o “filme de terror” que realizou em 2013 com o encerramento da fábrica da Super Bock em Santarém.

Por fim, pretendem dar um sinal à administração da Unicer que todas as acções têm consequências e devem estar preparados para as consequências que venham a decorrer do processo de encerramento da fábrica em Santarém.

Dia 5 de Novembro, realizar-se- à novo plenário de trabalhadores, onde serão decididas novas formas de luta.

Novas formas de luta que dificilmente deixarão a administração da Unicer indiferente.

 

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