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Trabalhadores da Amorim Florestal em luta pela valorização dos seus salários

entrada amorim (1)Respondendo ao apelo da FEVICCOM – Federação Portuguesa Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro para que os trabalhadores corticeiros fizessem ouvir a sua voz de descontentamento face à insuficiente proposta negocial patronal para o aumento dos salários, os trabalhadores da Amorim Florestal – Unidade de Ponte de Sôr decidiram, em plenário geral, avançar para a greve no próximo dia 1 de Junho, data que coincide com mais uma ronda negocial em Santa Maria de Lamas.

O Grupo Amorim, que teve um crescimento de 26% nas vendas nos primeiros três meses deste ano face ao mesmo período de 2021, tendo distribuído dividendos no valor de mais de 26 milhões de Euros entre os seus accionistas, sugeriu um aumento de 58 cêntimos por dia aos trabalhadores.

Face a esta proposta irrisória, tendo em conta não só os lucros declarados mas também a inflação que atingiu os 7,2% em Abril deste ano, os trabalhadores decidiram dar um sinal claro de que não vão aceitar tostões e exigem, com a greve desta quarta-feira:

60 euros de aumento salarial

7 euros de subsídio de refeição

Diuturnidades para todos e não só para alguns.

GREVE DOS TRABALHADORES DA AMORIM FLORESTAL – 1 Junho 2022

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Respondendo ao apelo da FEVICCOM, para que os trabalhadores corticeiros fizessem ouvir a sua voz de descontentamento face à insuficiente proposta negocial patronal, para o aumento dos salários, os trabalhadores da Amorim Florestal – Unidade de Ponte de Sor decidiram, em plenário geral, avançar para a greve no próximo dia 1 de Junho, data que coincide com mais uma ronda negocial em Santa Maria de Lamas.

NEGOCIAÇÕES SALARIAIS DO CCT INDÚSTRIA CORTICEIRA

 DAR VOZ AO NOSSO DESCONTENTAMENTO!

O momento que vivemos reclama como prioridade o aumento significativo dos salários para recuperação do nosso poder de compra, face a uma inflação dos preços dos serviços e bens essenciais que está a corroer os nossos rendimentos.

Na primeira reunião de revisão salarial do CCT da Indústria Corticeira, no dia 17 de Maio, em Santa Maria de Lamas, a contraproposta patronal ficou-se pelos 17,39€, ou seja, 2,1% sobre o actual salário do Grupo XIV (828,00€) e 5,90€ para o subsídio de refeição durante dois anos.

São 58 cêntimos de “aumento” salarial, por dia,

quando a inflação já atingiu os 7,2% em Abril!

Esta posição patronal, para além de apostar na redução do nosso poder de compra face a uma inflação galopante, persiste em aproximar o nosso salário do salário mínimo nacional!

Estamos perante uma desconsideração aos trabalhadores corticeiros, que justifica e merece uma resposta.

Não podemos continuar a ser lembrados para trabalhar e esquecidos para receber!

A proposta sindical, reformulada, foi de aumento de 60€ nos salários e de 7€ como valor do subsídio de refeição, para além da valorização dos subsídios de turno, de trabalho nocturno e de trabalho nos feriados, 25 dias úteis de férias para todos e a introdução das diuturnidades para os trabalhadores fabris, em função da sua antiguidade na empresa.

 É hora de perder a paciência e unir forças 

para alcançar melhores salários e afirmar os nossos direitos!

É preciso que as administrações das empresas corticeiras, na próxima reunião de negociações no dia 1 de Junho, sintam o descontentamento que reina no seio dos trabalhadores face à desconsideração e às injustiças laborais e sociais que se vêm acumulando ao longo do tempo.

Este é o tempo de dar a palavra aos trabalhadores para que nos próximos Plenários se façam ouvir a uma só voz pela defesa da sua dignidade, a valorização dos seus salários e a afirmação dos seus direitos.

A FORÇA DA RAZÃO É A RAZÃO DA NOSSA LUTA!

FEVICCOM, 18 Maio 2022

20 DE MAIO TRABALHADORES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM LUTA

Por um País mais justo e pela valorização dos trabalhadores da Administração Pública é urgente aumentar os salários em 90€ para todos os trabalhadores, revogar o SIADAP, corrigir a Tabela Remuneratória Única, valorizar as carreiras e reforçar os serviços públicos. Não podem ser sempre os mesmos a fazer sacrifícios!

Tudo aumenta, menos os salários! Continuar a ler

Defesa da Contratação Coletiva do Setor das Moagens. Campanha Nacional.

O SINTAB está, desde hoje, em contacto com os Trabalhadores do setor das moagens, em defesa da Contratação Coletiva.1a9bc13ca91ce4f77321af49b7dc17a9-0

A Campanha mobiliza-se apoiada num documento de contacto promovido pela FESAHT e abordagens verbais à portas das fábricas e armazéns de norte a sul do país.

Em diversas empresas, os Patrões comunicaram aos seus Trabalhadores que a Contratação Coletiva havia caducado e passaram a aplicar o Código do Trabalho, resultando numa enorme perda de direitos e rendimentos para quem trabalha.

As associações patronais tinham promovido o requerimento da sua caducidade já desde antes de 2015, mas esta tem esbarrado na suspensão das portarias de caducidade de contratação coletiva acordada entre o governo e os partidos de esquerda, que se tem mantido.

É importante que os Trabalhadores se oponham a esta ofensiva ilegal dos patrões, mas também que ponham em prática, com o seu Sindicato, várias ações de pressão sobre o Governo de forma a que se acabe, de uma vez por todas, com a caducidade da contratação coletiva que representa uma inqualificável pressão sobre as nossas vidas!

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A luta continua! Maio está na rua!

PHOTO-2022-05-01-16-02-14Grandiosa jornada de luta nacional no dia 1 de Maio, com uma forte participação também no distrito de Évora! A Direcção da USDE/CGTP-IN saúda todo o Movimento Sindical Unitário no distrito e, por seu intermédio, as centenas de trabalhadores que no dia 1 de Maio saíram à rua no nosso distrito e fizeram do Dia Internacional do Trabalhador, uma grandiosa jornada de luta que percorreu as ruas da cidade de Évora entre o Teatro Garcia Resende até ao Largo 1 Maio! Continuar a ler

Todos ao 1º de Maio em Évora

1maio-cartaz_short1 Maio às 14H30 Concentração junto do Teatro Garcia Resende em Évora seguida de manifestação até a Praça 1 Maio em Évora.

A USDE/CGTP-IN convoca todos os trabalhadores, sejam do sector público ou privado, trabalhadores desempregados, jovens trabalhadores independentemente do seu vínculo, reformados e pensionistas e outras camadas da população a participarem 1º de Maio.

Vamos lutar, vamos fazer um grande 1º de Maio momento alto deste processo de luta em curso, uma grande jornada de luta nacional, onde os trabalhadores, unidos e organizados nos sindicatos da CGTP-IN, vão exigir soluções e lutar por melhores condições de trabalho e de vida, pela mudança de rumo que garanta o desenvolvimento do país, a paz e a justiça social. Continuar a ler