Arquivo da Categoria: Notícias

Notícias e actualidade

TODOS AO 1 MAIO ÉVORA

1 Maio às 15H Concentração junto do Teatro Garcia Resende em Évora seguida de manifestação até a Praça 1 Maio em Évora.

A USDE/CGTP-IN convoca todos os trabalhadores, sejam do sector público ou privado, trabalhadores desempregados, jovens trabalhadores independentemente do seu vínculo, reformados e pensionistas e outras camadas da população a participarem 1º de Maio.

Levaremos à rua a luta dos locais de trabalho, empresas e serviços, e a exigência de resposta aos problemas dos trabalhadores do distrito e do país.

Para que a alteração de rumo que os trabalhadores e o País precisam com vista à construção de uma sociedade mais justa e solidária é fundamental responder às reivindicações dos trabalhadores, que assumem, na situação que o País atravessa, ainda maior importância, nomeadamente: Continuar a ler

GREVE NO GRUPO CIMPOR – RESOLUÇÃO

2c2169b8-9e5d-422e-a1bc-1904db09b75d

RESOLUÇÃO 

A FEVICCOM saúda fraternalmente todos os homens e mulheres das empresas do Grupo CIMPOR: INDÚSTRIA, SERVIÇOS, CIARGA e SACOPOR, que com grande coragem e determinação aderiram à greve em curso.

A sua massiva adesão constituiu um acontecimento histórico de luta dos trabalhadores destas empresas pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho, pela valorização das suas profissões e pela defesa da sua dignidade.

Uma luta em que a vontade, a confiança e a força da razão dos trabalhadores se sobrepôs à força do poder, à arrogância, à mentira, às intimidações e chantagens.

Uma greve que ao longo destes três dias levou à paralisação total da produção e a uma forte afectação nas vendas de cimento.

A verdade é que a receita que a empresa está a perder daria, no todo ou em parte, para atender às nossas reivindicações. 

Esta foi a resposta serena, mas firme que os trabalhadores deram a uma Administração que, nos últimos tempos, insiste em confundir negociação com imposição.

Nestes dias e noites fez-se ouvir a voz de quem trabalha contra aqueles que elogiam o trabalho mas desrespeitam os trabalhadores.

Uma voz que não tem medo de combater as medidas que atacam os de baixo para recompensar os de cima.

O accionista – a TCC, de Taiwan – apresentado como o terceiro Grupo mundial no negócio dos cimentos, tem a responsabilidade social e a obrigação empresarial de considerar e assumir as propostas sindicais em Portugal.

Mas não só. Tem o dever de melhorar significativamente os salários e assegurar um conjunto de direitos, como o Apoio  Complementar na Saúde, que mantém em Taiwan, mas que no nosso País retirou  aos actuais e futuros reformados e seus familiares.

Um Grupo com negócios em alta, não pode ter salários e direitos em baixa.

Por isso a melhor forma de não andarmos para trás, é caminharmos em frente.

Unidos e coesos, vamos:

  1. Exigir uma reunião urgente à Administração para dar sequência ao processo negocial, de forma a encontrar-se uma solução que valorize dignamente os salários, responda às diversas reivindicações pecuniárias e não precuniárias, reduza o horário semanal de trabalho, respeite os direitos, consagre o Apoio Complementar na Saúde a todos os trabalhadores, reformados e seus familiares e garanta a igualdade de tratamento entre os trabalhadores das diversas empresas.
  1. Realizar Plenários em todas as fábricas, em datas a anunciar oportunamente, para analisar os impactos da greve e discutir e decidir novas acções de luta, caso a Administração não responda positivamente às propostas já apresentadas pelos trabalhadores das empresas do Grupo Cimpor.

18 de Abril de 2024

(Maia, Souselas, Alhandra, Carregado e Loulé)

Trabalhadores Imigrantes padecem com a falta de resposta das entidades públicas – NOTA DE IMPRENSA

O SINTAB tem acompanhado de perto a situação dos trabalhadores imigrante a residir em Portugal, maioritariamente trabalhadores agrícolas e do setor da alimentação, sendo que a quase totalidade destes trabalhadores sujeita-se a entrar em Portugal “pela mão” de intermediários, sob a promessa de obtenção de um contrato de trabalho digno que depois não se concretiza. Esta é uma prática que continua a ser financeiramente muito rentável devido a não haver fiscalização da parte das entidades competentes.

MIGRANTESA

Esta ausência de fiscalização, em paralelo com a incapacidade de resposta no despacho de documentação necessária, tem levado centenas de Trabalhadores a manifestar o seu desagrado com a situação, de norte a sul do país, com protestos junto das delegações regionais da AIMA e do IRN. O jogo do empurra entre AIMA e IRN tem levado à falta de resposta aos problemas de milhares de trabalhadores, sejam oriundos de países da CPLP ou outros.

O SINTAB reitera a sua preocupação com a recente extinção da Secretaria de Estado para as Migrações, numa altura que os problemas destes trabalhadores não têm solução à vista, e quando a comunidade de trabalhadores nunca foi tão expressiva como no momento atual.

Entendemos que estas decisões, tendo motivações meramente políticas e não havendo explicação prática que o valide, se assumem claramente como um contributo dos governantes para a manutenção da situação precária destes trabalhadores que, ao não conseguirem regularizar a sua situação, se vêm obrigados a aceitar condições sub-humanas e ilegais de trabalho e habitação, favorecendo assim os patrões que não hesitam em aprofundar a exploração de quem trabalha.

Assumimos também uma grande inquietação pela validação do novo pacto para a política da União Europeia em relação das questões sobre os imigrantes, onde, por exemplo, os Estados podem optar por contribuir financeiramente sobre terceiros, em vez de dar resposta aos imigrantes deslocados.

Ao nível interno, estas situações saem agravadas pela falta de legislação laboral que proteja os Trabalhadores, como são exemplo o Contrato Coletivo de Trabalho para o setor da Agricultura do Distrito de Beja e também o de âmbito nacional que não são negociados, reforçando a exigência da revogação da caducidade da contratação coletiva, como vimos fazendo junto dos sucessivos governos

O Estado e as instituições públicas não podem estar do lado de quem explora os trabalhadores, e muito menos de quem acentua essa exploração em função das fragilidades sociais.

ler em pdf

Reunião Bilateral entre a FEVICCOM e a CIG da Galiza

WhatsApp Image 2024-04-13 at 11.07.58  WhatsApp Image 2024-04-13 at 11.08.02

                               436408258_1201384597685702_476368375466558713_n

Sábado, dia 13 de Abril, uma delegação da FCM CIG Construction e Madeira da Galiza veio à cidade do Porto participar numa reunião bilateral para estreitar a relação com a FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro da CGTP-IN.
Uma reunião produtiva que serviu para abordar a situação dos trabalhadores transfronteiriços, galegos e portugueses, para projectar o trabalho conjunto entre as duas organizações, de modo a combater a exploração da classe trabalhadora em diversos sectores, como a construção, as madeiras ou as pedreiras.
A FEVICCOM agradeceu à FCM CIG Construction e Madeira da Galiza, a sua disponibilidade permanente em trabalhar connosco, e destacou também todos os elementos da estratégia e de luta com o objetivo comum de melhorar as condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora galega, portuguesa e internacional, através da nossa união internacional, a UITBB.
A Direcção Nacional da FEVICCOM
Lisboa, 15 de Abril de 2024

GREVE DA CIMPOR ALARGA-SE A MAIS EMPRESAS DO GRUPO

Cimpor-e1496957655504  7103

Por aumentos salariais dignos e direitos iguais em todo o Grupo Cimpor

A greve na CIMPOR – INDÚSTRIA que se inicia na madrugada de terça-feira, 16 de Abril e termina na madrugada de 19 de Abril, vai também contar com a adesão dos trabalhadores da CIARGA – ARGAMASSAS nos mesmos 3 dias (16 a 19 de Abril) e também da CIMPOR – SERVIÇOS e da SACOPOR no dia 18, todas empresas do mesmo Grupo empresarial.
Estão a ser convocadas CONCENTRAÇÕES dos trabalhadores em greve para as 08h00 da manhã de todos os dias da greve, junto à entrada das fábricas (Maia, Souselas, Alhandra, Alenquer e Loulé).
A Administração fugiu à negociação e decidiu avançar unilateralmente com uma actualização de 4,5% nos salários e outras matérias pecuniárias, que fica muito aquém das reivindicações dos trabalhadores, para além de recusar negociar a redução do horário semanal de trabalho, melhorias nas carreiras profissionais e a aplicação do apoio na saúde a todos os trabalhadores, reformados e familiares.
A CIMPOR, adquirida recentemente pela TCC, de Taiwan, integra o terceiro maior grupo cimenteiro mundial, com condições económicas e financeiras bastantes para responder positivamente às propostas dos trabalhadores.
A Direcção Nacional da FEVICCOM
Lisboa, 12 de Abril de 2024

GREVE NA CIMPOR: 16 a 19 de Abril (Maia, Souselas, Alhandra e Loulé)

TODOS NA GREVE POR UMA VIDA MELHOR!

A empresa propôs 4,1%. Esta proposta não repõe nem melhora o poder de compra, desrespeita os saberes e competências dos trabalhadores, não tem em conta os ganhos de produtividade e não assegura uma justa distribuição da riqueza que produzimos.

Uma empresa com os lucros em alta não pode ter salários em baixa.

Basta de discursos que elogiam os trabalhadores e desvalorizam os seus direitos e salários.

É hora de fazer ouvir a nossa razão e indignação na greve de 16 a 19 de Abril!

Exigimos que a CIMPOR respeite e valorize quem nela trabalha.

UMA EMPRESA QUE LUCRA MAIS, TEM OBRIGAÇÃO DE PAGAR MELHOR!

16 a 19 de Abril, em luta pelos salários e direitos que exigimos e merecemos!

434762722_851115676824019_1073513300327354796_n    434591459_851115710157349_918921123437226658_n

A Direcção Nacional

3 de Abril de 2024

Reunião bilateral entre a FEVICCOM e NCWF

WhatsApp Image 2024-03-18 at 10.35.13 (2)  WhatsApp Image 2024-03-18 at 10.35.13 (1)

No dia 18 de Março de 2024, a FEVICCOM recebeu na sua sede em Lisboa, uma delegação da NCWF do Bangladesh, para uma reunião bilateral que serviu para reforçar os laços entre as duas organizações, membros da UITBB.

As delegações foram chefiadas por Pedro MP Milheiro da FEVICCOM e por Md. Zakir Hossain Litu da NCWF.

A FEVICCOM e a NCWF assinaram um acordo de cooperação mútua entre as duas organizações, e aproveitaram a ocasião para demonstrar o seu total apoio e solidariedade com a causa palestiniana.