Aquivos por Autor: Válter Ferreira

Tribuna Pública “DIREITO A TRABALHAR COM VIDA PESSOAL E FAMILIAR”

Realizou-se, na manhã de hoje, dia 9 de março de 2022 na Cidade de Santarém, uma tribuna Pública com o tema “Direito a Trabalhar com vida pessoal e Familiar”
Esta iniciativa realizou-se no âmbito da Semana da Igualdade, entre 7 e 11 de março, e foi promovida pela União dos Sindicatos de Santarém em coordenação com a Comissão de Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN.
Teve como objetivo denunciar os problemas e dificuldades que os trabalhadores têm em conciliar a sua vida pessoal e familiar com a vida profissional, nomeadamente pela imposição de horários de trabalho desregulados, dos baixos salários, de atos de discriminação e violação da lei da parentalidade, entre outros.
Durante esta Tribuna foi dada a palavra aos trabalhadores dos diferentes setores, do Comércio à Função Pública, passando pela indústria alimentar, hotelaria e serviços sociais, que partilharam as dificuldades em conciliar o trabalho com a vida familiar com que, diariamente, os trabalhadores são confrontados no nosso país.
Esta iniciativa contou com a presença de Válter Ferreira, Coordenador da União dos Sindicatos do Distrito de Santarém, Cristina Tomé, Responsável da Comissão da Igualdade entre mulheres e Homens no Distrito de Santarém, Joaquim Mesquita, da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN.
Participou também Isabel Camarinha, Secretária Geral da CGTP-IN, que fez a sua intervenção no final sobre estas e outras matérias, reforçando a ideia que “A igualdade tem de existir para o país evoluir!”, através da valorização salarial, da revogação da caducidade das convenções coletivas, da integração na negociação e na contratação coletiva de medidas de promoção e salvaguarda da igualdade retributiva, da erradicação da discriminação direta e indireta, transversal e horizontal, e de estereótipos ainda prevalecentes entre homens e mulheres, de entre muitas outras medidas que a CGTP-IN vem propondoPHOTO-2022-03-09-13-57-55_1PHOTO-2022-03-09-13-57-55

PHOTO-2022-03-09-13-57-54

PHOTO-2022-03-09-13-57-52

PHOTO-2022-03-09-13-57-51

PHOTO-2022-03-09-13-57-50_1

PHOTO-2022-03-09-13-57-46

PHOTO-2022-03-09-13-57-35

PHOTO-2022-03-09-13-57-32

PHOTO-2022-03-09-13-57-14

275211438_511220147281040_5501733625030526217_n

Tribuna pública_page-0001 (1)

PHOTO-2022-03-09-13-57-55_1.

TRIBUNA PÚBLICA DIREITO A TRABALHAR COM VIDA PESSOAL E FAMILIAR, 9 DE MARÇO – SANTARÉM

Tribuna pública_page-0001 (1)

Esta iniciativa será realizada no âmbito da Semana da Igualdade, promovida pela União dos Sindicatos de Santarém em coordenação com a Comissão de Igualdade entre Mulheres e Homens da CGTP-IN.
Tem como objetivo denunciar os problemas e dificuldades que os trabalhadores têm em conciliar a sua vida pessoal e familiar com a vida profissional, nomeadamente pela imposição de horários de trabalho desregulados, dos baixos salários, de atos de discriminação e violação da lei da parentalidade, entre outros
.A todos convidamos desde já a participar nesta iniciativa, que além da participação da Secretária Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, e de outras intervenções, terá também um espaço para que os trabalhadores possam intervir e partilhar a sua experiência.

Exposição do cinquentenário da CGTP-IN em Santarém

A Exposição do Cinquentenário da CGTP-IN estará em exibição, na Sala de Leitura Bernardo Santareno, sita na Rua Reitor Pedro Calmon, nº18, na cidade de Santarém, entre os dias 6 e 15 de julho de 2021, nos dias úteis, entre as 9h30 e as 17h30.
Santarém IMAGEM REDES SOCIAIS (1)
Expressão de um trabalho de pesquisa histórica daquele que tem sido o percurso da Central Sindical Nacional, a exposição sobre os primeiros 50 anos da CGTP-IN é um reflexo da ação e da luta dos trabalhadores em Portugal.
São 24 painéis que de uma forma muito resumida, demosntram a intervenção e organização dos trabalhadores no nosso país, através dos seus sindicatos de classe, e onde é possível de forma clara e esclarecida verificar onde a CGTP-IN esteve desde a sua formação: ao lado dos direitos, dos interesses e das aspirações dos trabalhadores.

Contacto com a Autoridade para as Condições de Trabalho no Distrito de Santarém

NSHX3012A Direção da União dos Sindicatos do Distrito de Santarém esteve hoje, dia 28 de Agosto de 2020, reunida com a Direção do Centro Local da Lezíria e Médio Tejo da Autoridade para as Condições de Trabalho, em Santarém.

Esta reunião, solicitada pela União de Sindicatos do Distrito de Santarém, incidiu principalmente sobre algumas das preocupações que a União dos Sindicatos de Santarém e seus sindicatos constituintes têm sobre a atual situação laboral que se vive na região, os ataques e violações que estão a ser perpetrados aos direitos dos trabalhadores e a capacidade de intervenção da Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT) no distrito de Santarém, tendo em conta também o especial momento de crise pandémica que atravessamos na nossa sociedade.

Denunciamos e exigimos a intervenção da ACT na Rodotejo, onde 50% dos trabalhadores estão em lay off e confrontados com perdas de 50% dos rendimentos ao mesmo tempo que os outros 50% estão sujeitos a cargas de trabalho de mais de 14 horas por dia. Na Lusipintos, na Panpor, na Avipronto onde foi violado o direito a férias. Na VGT e na SALM Portugal onde os horários de trabalho ultrapassam os limites máximos permitidos por lei e onde trabalhadores extra comunitários são sujeitos a trabalho “escravo”, sem direito a contrato de trabalho ou à remuneração mínima nacional. Denunciamos as inúmeras situações em que há salários em atraso no distrito, e ainda o incumprimento e desrespeito pelas regras sanitárias nas diferentes fases da crise pandémica em algumas empresas do distrito.

A ACT é um organismo público com um papel fundamental. Infelizmente, e por experiência própria, os sindicatos no distrito têm sentido que ao longo dos anos a ACT tem atuado de forma cada vez mais morosa, com os prejuízos sérios que isso acarreta para os trabalhadores e para o prestígio da instituição.

Num momento em que especialmente os trabalhadores estão numa situação fragilizada, exige-se um reforço efetivo da ACT.

Centenas de despedimentos ilegais, violação do direito a férias, salários em atraso, utilização abusiva e injustificada do lay off, empresas que não salvaguardam a saúde dos trabalhadores, assédio moral, alteração unilateral de horários, incumprimentos na retribuição de trabalho extraordinário ou em dia feriado e violação da aplicabilidade da contratação coletiva, são os principais problemas que temos detetado e sobre os quais temos vindo a intervir nos locais de trabalho, independentemente do isolamento ou do distanciamento social imposto, ação que complementada com uma intervenção reforçada da ACT seria muito mais eficaz.

Mais uma vez, e compreendendo o grave problema de falta de meios com que a ACT se defronta não pode a União dos Sindicatos, deixar de exigir politicamente que sejam tomadas medidas para o reforço da ACT.

Numa altura em que sentimos as dificuldades de uma crise sanitária, e em que os arautos da desgraça já preconizam uma nova crise financeira, é urgente lembrar que para as necessidades do país e dos trabalhadores, é necessário exigir melhores salários, mais e melhor emprego, valorizando os trabalhadores e os seus direitos.

Importa, pois, mais que nunca, que a ACT atue junto das empresas em matérias essenciais como a precariedade, o direito à parentalidade, o assédio moral, o cumprimento da contratação coletiva e a igualdade salarial.
Mais que nunca é fundamental exigir o direito à atividade sindical nos locais de trabalho, travando empresas como a Transbase, em Alcanena, que insiste em bloquear a atividade do sindicato do setor.
Tem também uma importância especial garantir os direitos consagrados na contratação coletiva, para que as relações de trabalho não se deteriorem, obrigando empresas como a Bonduelle e a Lusipintos a cumprir com a legislação para o setor, salvaguardando os interesses dos trabalhadores.

Atenta à situação, a União de Santarém está, como sempre esteve, disponível para intervir junto das Instituições Políticas e em outros centros de decisão, no sentido de demonstrar o seu descontentamento com a falta de condições da ACT e no que isso se traduz na vida dos trabalhadores do distrito e para reivindicar mais meios humanos e financeiros para a ACT.

Mas, apesar de reconhecermos um cenário complicado para a intervenção da ACT, que muitas vezes pode fazer parecer que os incumpridores parecem beneficiar, não podemos deixar de afirmar que tanto os Sindicatos como a União dos Sindicatos em Santarém, entendem que o poder não caiu na rua e que vão continuar a intervir e a denunciar os problemas dos trabalhadores, também junto da ACT, exigindo que esta atue de acordo com a urgência de cada situação.

Aos trabalhadores lançamos um apelo: para que sempre que entendam que estão a ser vítimas de assédio moral, discriminação ou a serem lesados nos seus direitos que entrem em contacto com o seu respetivo sindicato para que este atue de forma consistente, e, se necessário, também junto da ACT. Sempre que, nesta altura especial, sintam que a saúde pública está em risco nos locais de trabalho, contactem os sindicatos e, conforme instrução da ACT, a Direção Geral de Saúde para que haja uma intervenção célere que reduza qualquer perigo existente.

Para terminar, o que também queremos aqui transmitir, independentemente da forma ou conteúdo, em coordenação com outras instituições ou de maneira autónoma, é que os Sindicatos e a União dos Sindicatos no distrito de Santarém vão continuar em força com a sua intervenção nas empresas e locais de trabalho com o objetivo de que não exista um único trabalhador a sentir-se desprotegido ou desinformado

A Direção da União dos Sindicatos do Distrito de Santarém