Contra-Proposta da SECIL afronta a dignidade dos Trabalhadores

Contra-Proposta da SECIL afronta a dignidade dos Trabalhadores!
Os trabalhadores da SECIL-Cimentos, realizaram hoje – dia 3 de Dezembro – um plenário, com o propósito de analisar a contra-proposta apresentada pela empresa às suas reivindicações aprovadas para 2020.

Depois de anos sem aumentos salariais, e de um acordo só possível de alcançar com a determinação e luta dos trabalhadores em 2017, para o triénio 2017, 2018 e 2019, que não foi mais além da inflação registada nesses anos. A Secil, vêm agora apresentar como contra-proposta aos trabalhadores em resposta para 2020, um aumento no valor de 1% (um por cento)sobre os salários praticados e restantes matérias pecuniárias, naquilo que os trabalhadores consideraram hoje uma proposta irrisória e inaceitável.

Para uma empresa, que segundo dados conhecidos, obteve em 2018, cerca de 3.900.000,00€ (três milhões e novecentos mil euros) de resultado líquido positivo os trabalhadores não conseguiram deixar de olhar para esta contra-proposta como uma afronta à sua dignidade. E exortam a empresa a alterar a sua postura neste processo negocial, que não têm em conta a riqueza criada por estes e não responde à necessidade de valorização do seu trabalho.

Face a esta situação, os trabalhadores presentes no plenário decidiram por unanimidade manter as suas propostas reivindicativas para 2020 – entre outras os 90€/mensais sobre os salários actualmente praticados – e marcar novo plenário no dia 13 de Dezembro, para analisar as conclusões da próxima reunião negocial, bem como decidir formas de acção e lutas futuras, em defesa dos salários, empregos e direitos.

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores da Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores, Cortiças do Sul e Regiões Autónomas.

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