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FEVICCOM – SEMANA DA IGUALDADE da CIMH/CGTP-IN
TRABALHADORES DA CARL ZEISS SOLIDÁRIOS E EM LUTA
Realizou-se nesta 2ª Feira dia 07 de Fevereiro, um plenário geral de Trabalhadores da CARL ZEISS em Setúbal, com a participação de Activistas Sindicais do sector e do distrito, no qual ficou demonstrada a solidariedade colectiva e a disponibilidade para a luta.
A intenção de despedimento colectivo de seis trabalhadores da Carl Zeiss, entre eles dois delegados sindicais, constitui um atentado à segurança e estabilidade no emprego, um desrespeito para com todos os trabalhadores da empresa e um ataque à organização sindical.
O despedimento não é colectivo, é selectivo!
Foi concebido e programado para despedir delegados sindicais e trabalhadores que se opõem, fundamentadamente, à imposição da laboração contínua pretendida pela empresa há mais de 1 ano.
As razões económicas invocadas estão longe de corresponder à realidade e às mais-valias acumuladas pela empresa, para além de ter ainda beneficiado de ajudas do Estado português, recentemente, através do lay-off simplificado.
Com efeito, como a própria empresa refere, a tendência no futuro não é para a diminuição da produção de lentes oftalmológicas, mas sim para o seu aumento.
A Carl Zeiss não tem trabalhadores a mais; tem é trabalhadores a menos, com recurso regular ao trabalho extraordinário.
O pretexto da redução de encomendas também não justifica a intenção de despedimento.
A verdade é que a Carl Zeiss tendo, momentaneamente reduzido a sua produção devido a opções estratégicas da multinacional, pretende justificar o injustificável, omitindo as verdadeiras razões que estão por detrás desta gravosa intenção, que tem desiguais critérios de escolha e rejeição infundada de requalificação profissional e enquadramento noutras funções, por parte dos trabalhadores agora visados.
Falam do diálogo social e tentam impor a ditadura patronal!
O despedimento selectivo é um embuste!
Estamos perante uma situação de evidente má-fé e de uma atitude hipócrita, cínica, imoral, anti-sindical e a todos os títulos condenável, que merece não só a reprovação como a rejeição por parte dos trabalhadores, dos seus representantes sindicais e do Governo que tem a responsabilidade de travar este processo em curso.
SOMOS SOLIDÁRIOS! A DEFESA DE SEIS É A DEFESA DE TODOS!
A LUTA VAI CONTINUAR
18 DE JANEIRO – DIA DO VIDREIRO
Organizadas pelo STIV – Sindicatos dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, as comemorações do 18 de Janeiro de 1934, na Marinha Grande, contam com um vasto programa de actividades.
Para além de diversos espectáculos e exposições, destacou-se a manifestação no próprio dia 18, sob o lema: “Por melhores salários, pelo fim da precariedade e pela manutenção do Monumento ao 18 de Janeiro na Rotunda do Vidreiro”, com a participação de mais de uma centena de pessoas, entre elas, dirigentes sindicais do sector e do distrito e uma delegação da CGTP-IN que incluiu a sua secretária-geral.
A efeméride que assinala os 88 anos da revolta dos operários vidreiros contra o regime e por melhores condições de vida e de trabalho, assinalou a exigência de manutenção do Monumento no local onde está e sempre esteve – contrariamente à decisão do executivo camarário que o pretende deslocar para a berma da Rotunda – bem como de apresentação de uma proposta de construção de um Memorial com o nome de todos os combatentes por ocasião do 90ª aniversário, em 2024.
VISTA ALEGRE ATLANTIS impede reunião sindical
VISTA ALEGRE ATLANTIS impede reunião sindical
Em pleno sec. XXI ainda assistimos infelizmente a atitudes patronais que envergonham o Portugal Democrático. A reboque da pandemia a criatividade patronal para limitar a actividade não tem limites. Estas atitudes só vêm demonstrar que as empresas do grupo Visabeira não lidam bem com a democracia dentro das empresas, e que falta cumprir abril em muitas áreas de actividade na economia nacional.
PATRÕES “MODERNOS” = TÁCTICAS ANTIGAS
CONTRA A PREPOTÊNCIA PATRONAL!
A ACTIVIDADE SINDICAL NÃO É CRIME!
Manifestação Nacional da CGTP-IN
É PRECISO IMPEDIR O DESPEDIMENTO COLECTIVO NA SAINT-GOBAIN SEKURIT!
É PRECISO IMPEDIR O DESPEDIMENTO COLECTIVO
NA SAINT-GOBAIN SEKURIT:
A história de um crime contra os trabalhadores, a produção nacional e a economia do País
Primeiro, contra a nossa vontade, impuseram em 2013 um despedimento colectivo a pretexto de garantir o futuro da empresa…
Depois congelaram os salários durante três anos e comprometeram-se a implementar um plano que garantia trabalho nas linhas e a produção do vidro automóvel em Portugal…
Agora e com a desculpa da pandemia da Covid-19 e da situação da Autoeuropa (que teve em 2020 o seu “terceiro melhor ano de sempre”), comunicaram que, apesar do corte nos direitos e da redução nos custos de pessoal, a fábrica não era suficientemente competitiva…
Afinal, o plano estratégico que antes anunciaram era um embuste, porque não só não aumentou a produção como a pretende agora aniquilar e despedir todos os trabalhadores.
Objectivamente querem transformar a fábrica de Santa Iria da Azóia num armazém, dispensando profissionais altamente qualificados na produção de vidro automóvel e prejudicando a economia regional e nacional.
Ou seja, a mais-valia da produção fica para outros, os lucros para os accionistas e os prejuízos económicos e sociais para nós.
E depois vêm, hipocritamente, elogiar os trabalhadores no preciso momento em que estão a tentar mandá-los para o desemprego. Haja respeito por quem trabalha e tem contribuído ao longo dos anos para a afirmação da qualidade da produção de vidro automóvel em Portugal e no estrangeiro. Esta é uma luta pela defesa dos nossos postos de trabalho e dos interesses do nosso País.
A Federação e o Sindicato consideram este despedimento inadmissível, razão pela qual exigem a intervenção do Governo de forma a impedir este atentado contra os trabalhadores e as suas famílias, a produção nacional e a economia do País.
Neste sentido, manifestamos a nossa mais firme oposição à anunciada intenção da Saint-Gobain Sekurit de encerrar a produção de vidro automóvel em Portugal, pelo que vamos realizar plenários com os trabalhadores para decidir as medidas a tomar e solicitar reuniões, nomeadamente, ao Ministro da Economia e à Ministra do Trabalho.
A FORÇA DA RAZÃO É A RAZÃO DA NOSSA LUTA!
Lisboa, 27 de Agosto de 2021
FEVICCOM presente na 8ª Conferência Nacional da CIMH/CGTP-IN
A FEVICCOM esteve presente na 8.ª Conferência Nacional da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens – CIMH/CGTP-IN, realizada ontem em Lisboa, no Auditório António Domingues de Azevedo.
A Conferência que se realiza de quatro em quatro anos e elegeu a nova Direcção Nacional para o mandato 2021/2025, contou com a presença de cerca de 200 Delegados/as de todo o país e de diversos sectores profissionais, para além de organizações convidadas, entre elas: CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego), CIG (Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género), ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) e OIT (Organização Internacional do Trabalho – Escritório de Lisboa).
Nos documentos em debate estiveram temas como: a qualidade do emprego, o teletrabalho e a digitalização, a igualdade salarial, a conciliação, os direitos de maternidade e paternidade, a violência e o assédio laboral e foram ainda divulgados os dados mais recentes (relativos a 2020) sobre as doenças profissionais que mais afectam as mulheres trabalhadoras no nosso país.
A delegada da FEVICCOM na 8ª Conferência, Cristina Tavares, fez uma intervenção em nome do nosso sector, onde abordou as questões do assédio moral nos locais de trabalho.
A 8ª Conferência contou com dezenas de testemunhos, com a intervenção de abertura, da Coordenadora da CIMH e da FEVICCOM, Fátima Messias e com a intervenção de encerramento, da Secretária-Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
A Luta continua na empresa Santos Barosa
Os trabalhadores da Santos Barosa realizaram mais uma greve, a segunda em cerca de um mês, pelo aumento do salário e melhores condições de trabalho.
Os trabalhadores aderiram novamente de uma forma corajosa e conscientes de que a luta vai continuar até alcançarem os objetivos que têm no seu caderno reivindicativo.
O esforço, a dedicação e o profissionalismo dos trabalhadores têm de ser recompensados de forma digna, tendo em conta os lucros do grupo Vidrala [de que faz parte a Santos Barosa], bem como o esforço e o empenho demonstrados, em especial neste período de pandemia, em que se defende o aumento justo e digno do salário e melhores condições de trabalho.
UMA GREVE DE GRANDE DIGNIDADE
Os trabalhadores da SANTOS BAROSA, homens e mulheres, demonstraram o significado da palavra dignidade através da sua atitude firme e da sua inabalável unidade numa greve que ficará na memória dos que a viveram e presenciaram.
Bem tentou a Administração convencê-los, nas semanas anteriores, de que não havia nada a fazer; que o Grupo Vidrala, que detém a empresa, já tinha decidido que o aumento era de 0,5% e mais nada; que por mais greves que fizessem, nada mudaria.
Quanto mais ameaçados foram, mais convictos ficaram da razão que tinham para seguir em frente e lutar pelas suas justas reivindicações.
Falamos de operários e operárias jovens, com idades entre os trinta e os quarenta anos. Uma nova geração que veio substituir os antigos operários vidreiros desta fábrica, muitos deles forjados na luta desde os tempos do fascismo.
Estes homens e mulheres fizeram greve, muitos deles pela primeira vez, e na faixa que pintaram: UNIDOS VENCEREMOS, traçaram o rumo do futuro, pela defesa do trabalho com direitos, pela conquista de melhores salários e horários, pela valorização de quem trabalha.
Valorização, essa, que nunca foi dada. Foi e será sempre conquistada e defendida. É por aqui que a luta continua!