Os trabalhadores mantêm a firmeza e determinação na luta – com a adesão total e continuação da produção parada na empresa. E decide assumir compromissos de participação na Jornada Nacional de Luta agendada pela CGTP-IN , no próximo dia 5 de Abril em Lisboa. A
GREVE NA RAUSCHERT PORTUGUESA, S.A.
A greve dos Trabalhadores da RAUSCHERT PORTUGUESA já começou! São os Trabalhadores que produzem o sucesso e os lucros que a empresa tem obtido nos últimos anos, por isso é justo e necessário que também eles façam parte desses lucros com o aumento dos seus
GREVE NA VIROC PORTUGAL, S.A.
NA LUTA POR MELHORES SALÁRIOS E DIREITOS!
Hoje na Manifestação e todos os dias nos locais de trabalho, lutamos por melhores condições de trabalho e de vida!
Com os trabalhadores!
QUANDO AMANHECERÁ, CAMARADAS?
É este o título do livro editado pelo STIV – Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira ilustrado com a história documental, ilustrações e fotos do 18 de Janeiro de 1934.
A apresentação pública decorreu no passado dia 30 de Setembro, na Marinha Grande perante uma plateia com mais de uma centena de participantes, com intervenções sindicais e testemunhos de luta, para além de um momento cultural com poesia e a Exposição alusiva instalada no local.
QUE VIVA O 18 DE JANEIRO!
ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO-FORMAÇÃO SOBRE O REFORÇO DA SINDICALIZAÇÃO
Com mais de 40 participantes de todos os Sindicatos federados, realizou-se no dia 23 de Setembro, no Edifício da Resinagem, na Marinha Grande, uma Acção de Sensibilização-Formação sobre a acção sindical nos locais de trabalho e o reforço da sindicalização, com o apoio do Departamento de Formação da CGTP-IN (formadora: Ana Borges).
A Acção foi constituída por uma parte teórica, por outra parte prática e pelo debate ao longo da sessão.
Para além da troca de opiniões e ideias, a iniciativa promovida pela FEVICCOM teve como objectivo contribuir para o reforço do trabalho de sindicalização em todos os Sindicatos. Agora, mãos à obra!
PRÉ-AVISO DE GREVE Dia Nacional de Luta – 7 de Julho de 2022
Nos termos e para os efeitos do art.º 57.º da Constituição da República Portuguesa e nos termos dos art.ºs 530º e seguintes do Código do Trabalho, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 12/2, comunica-se que os trabalhadores das empresas abrangidas pelos âmbitos dos Sindicatos filiados na FEVICCOM irão levar a efeito uma greve no dia 7 de Julho, das 00h00 às 24h00.
O objectivo da greve é a imperiosa necessidade de aumentar os salários, avançar nos direitos e valorizar os trabalhadores.
A segurança e manutenção dos equipamentos e instalações durante o período de greve (nº 1, do art.º 537º da Lei nº 7/2009) serão assegurados pelos trabalhadores nos mesmos moldes em que o são nos períodos de interrupção de funcionamento ou de encerramento e que sempre se têm revelado suficientes.
Lisboa, 21 de Junho de 2022
A Direcção Nacional da FEVICCOM
(Publicado no jornal Público, de 22/06/2022).
GRANDE ADESÃO À GREVE NA AMORIM FLORESTAL
GREVE DOS TRABALHADORES DA AMORIM FLORESTAL – 1 Junho 2022
Respondendo ao apelo da FEVICCOM, para que os trabalhadores corticeiros fizessem ouvir a sua voz de descontentamento face à insuficiente proposta negocial patronal, para o aumento dos salários, os trabalhadores da Amorim Florestal – Unidade de Ponte de Sor decidiram, em plenário geral, avançar para a greve no próximo dia 1 de Junho, data que coincide com mais uma ronda negocial em Santa Maria de Lamas.
NEGOCIAÇÕES SALARIAIS DO CCT INDÚSTRIA CORTICEIRA

DAR VOZ AO NOSSO DESCONTENTAMENTO!
O momento que vivemos reclama como prioridade o aumento significativo dos salários para recuperação do nosso poder de compra, face a uma inflação dos preços dos serviços e bens essenciais que está a corroer os nossos rendimentos.
Na primeira reunião de revisão salarial do CCT da Indústria Corticeira, no dia 17 de Maio, em Santa Maria de Lamas, a contraproposta patronal ficou-se pelos 17,39€, ou seja, 2,1% sobre o actual salário do Grupo XIV (828,00€) e 5,90€ para o subsídio de refeição durante dois anos.
São 58 cêntimos de “aumento” salarial, por dia,
quando a inflação já atingiu os 7,2% em Abril!
Esta posição patronal, para além de apostar na redução do nosso poder de compra face a uma inflação galopante, persiste em aproximar o nosso salário do salário mínimo nacional!
Estamos perante uma desconsideração aos trabalhadores corticeiros, que justifica e merece uma resposta.
Não podemos continuar a ser lembrados para trabalhar e esquecidos para receber!
A proposta sindical, reformulada, foi de aumento de 60€ nos salários e de 7€ como valor do subsídio de refeição, para além da valorização dos subsídios de turno, de trabalho nocturno e de trabalho nos feriados, 25 dias úteis de férias para todos e a introdução das diuturnidades para os trabalhadores fabris, em função da sua antiguidade na empresa.
É hora de perder a paciência e unir forças
para alcançar melhores salários e afirmar os nossos direitos!
É preciso que as administrações das empresas corticeiras, na próxima reunião de negociações no dia 1 de Junho, sintam o descontentamento que reina no seio dos trabalhadores face à desconsideração e às injustiças laborais e sociais que se vêm acumulando ao longo do tempo.
Este é o tempo de dar a palavra aos trabalhadores para que nos próximos Plenários se façam ouvir a uma só voz pela defesa da sua dignidade, a valorização dos seus salários e a afirmação dos seus direitos.
A FORÇA DA RAZÃO É A RAZÃO DA NOSSA LUTA!
FEVICCOM, 18 Maio 2022
18° Congresso da FSM em Roma dias 6, 7 e 8 de Maio 2022

HÁ QUE PERDER A PACIÊNCIA E LUTAR PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS!
A inflação em Março atingiu os 5,3%, enquanto os nossos salários continuam a perder poder de compra.
A verdade é que o aumento do custo de vida é tanto maior quanto menor for o salário.
Ao contrário do que nos querem fazer crer, a subida da inflação não radica nos aumentos salariais mas sim na escalada dos preços dos factores de produção, como a energia, os combustíveis, os cereais e na especulação que lhes está associada.
A vida confirma que, nos últimos anos, apesar da reposição e ligeira melhoria de rendimentos, a inflação manteve-se relativamente baixa.
Fica claro que não são os salários que promovem a espiral inflacionista.
Ao invés, eles são determinantes para a dinamização da economia, a criação de emprego, a sustentabilidade financeira da Segurança Social e o reforço das funções sociais do Estado.
A questão de fundo assenta na necessidade imperativa de aumentar os salários para promover uma justa distribuição da riqueza nacional e melhorar as condições de vida das nossas famílias.
Não aceitamos que os lucros do patronato sejam endeusados e os nossos salários espezinhados!
Não nos conformamos nem nos calamos, pelo que pagamos e não recebemos!
Há que perder a paciência com a política que fomenta os baixos salários, desvaloriza as profissões e as competências, desregula os horários e coloca a prazo a nossa vida laboral.
Há que perder a paciência com os interesses económicos especulativos e com os sucessivos aumentos dos preços de bens e serviços que corroem o nosso poder de compra.
Há que perder a paciência e lutar pelo aumento geral dos salários!
Abril. 2022