Cursos de formação abrem em Outubro
Caderno Reivindicativo aprovado nos Refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre
Foi esta semana aprovado o caderno reivindicativo dos trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre.
As dirigentes e delegadas sindicais do Sindicato dos Trabalhadores na Industria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul convocaram plenários para os refeitórios de ambos os Hospitais.
Nestas reuniões, onde participou a coordenadora do Sindicato, Maria das Dores Gomes, os trabalhadores aprovaram um documento onde constam todas as suas reivindicações. Este caderno reivindicativo corporiza as lutas nacionais da CGTP-IN como a valorização geral dos salários tendo como salário mínimo os 600 Euros, o cumprimento da contratação colectiva e o combate à precariedade mas também contempla problemas concretos destas duas unidades que em Abril deste ano foram concessionadas à Uniself.
Foi ainda aprovado em plenário o envio deste documento não só para a Uniself mas também para o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).
Transporte ferroviário de passageiros de volta à Linha do Leste
Foi com uma enorme satisfação que a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA) assistiu hoje à passagem do comboio em Portalegre.
Desde o encerramento desta linha em 2011 que a USNA lutava pela sua reabertura, mobilizando estruturas de vários sectores e trabalhadores do distrito e unindo esforços com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) da CGTP-IN e com estruturas sindicais espanholas, como as CCOO e a UGT da Extremadura.
Recuperado parcialmente em 2015 devido a um protocolo, foi só em Janeiro de 2016 que as aspirações da população do distrito foram correspondidas com o retorno do transporte ferroviário de passageiros na totalidade da linha do Leste a ser aprovado por unanimidade na Assembleia da República.
O comboio tardou mas não falhou o que é mais uma prova de que é preciso não desistir e continuar a defender o direito dos trabalhadores do nosso distrito e suas familias à mobilidade, a serviços públicos de qualidade e a viver e trabalhar no Norte Alentejano.
Repor direitos, defender os trabalhadores
O Sindicato dos Trabalhadores da Adminstração Local – STAL, assinou com o Município de Avis, Junta de Freguesia de Avis, Junta de Freguesia de Aldeia Velha, Junta de Freguesia de Figueira e Barros e União de Freguesias de Alcorrego e Maranhão, um novo Acordo Colectivo de Empregador Público (ACEP), no dia 18 de Julho.
Com a assinatura deste acordo, o Município de Avis e as juntas de Freguesia, juntam-se ao Município de Monforte e de Portalegre na reposição de direitos roubados pelo anterior governo, PSD/CDS-PP e que o atual governo não repôs. Assim, de entre outras matérias, são repostos já este ano os três dias de férias retirados.
A DR do STAL de Portalegre
LINGUA GESTUAL PORTUGUESA: NÃO ADIEM A JUSTA CRIAÇÃO DO GRUPO DE RECURTAMENTO
Ontem, 13 de Junho, docentes de Língua Gestual Portuguesa, dirigentes do SPZS e a Coordenadora da USNA, promoveram a recolha de assinaturas na Petição “ Língua Gestual Portuguesa (LGP): não adiem a justa criação do grupo de recrutamento” que tem como principal objetivo o reconhecimento dos profissionais que ensinam a terceira língua oficial do País – a LGP – enquanto docentes e não como técnicos especializados. No Agrupamento José Régio, em Portalegre, docentes e não-docentes assinaram de bom grado esta petição reconhecendo a importância e auxílio precioso dos professores de Língua Gestual.
Nas escolas onde estudam alunos surdos é ministrado o ensino da LGP. Apesar de ser reconhecida como língua oficial de Portugal, de existir a disciplina, de haver um programa e de os alunos serem devidamente avaliados, quem ensina esta língua não é reconhecido como professor.
Estes profissionais, são, naturalmente, obrigados a cumprir nas escolas todos os deveres (cumprem o programa da disciplina, dão aulas, avaliam os alunos, participam nas reuniões, …) inerentes a qualquer outro docente, mas não lhes são reconhecidos os mesmos direitos.
O problema é que o ano letivo está a chegar ao fim e nada se sabe, ainda, sobre quando terá lugar o concurso destes docentes para o próximo ano letivo, a não ser que, mais uma vez, terão de se candidatar a contratação de escola na qualidade de técnicos especializados.
Foi esta situação de aparente paralisia que impeliu os sindicatos da FENPROF e AFOMOS a dirigirem-se à Assembleia da República, através de uma Petição que nestes dias 12, 13 e 14 de junho estará nas ruas e nas escolas de inúmeras cidades do país, para recolher assinaturas de cidadãos e cidadãs que se revejam nesta causa.
INAUGURAÇÃO DA DELEGAÇÃO SINDICAL CONJUNTA DA CGTP-IN EM ELVAS COM A PRESENÇA DO SECRETÁRIO-GERAL ARMÉNIO CARLOS
É já nesta sexta-feira, dia 16 de Junho, que terá lugar, pelas 17h30, a inauguração das novas instalações da Delegação Sindical Conjunta em Elvas, com a presença do Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
Nesta delegação, à semelhança do que acontecia na Rua Alferes Cristóvão também em Elvas, funcionarão os serviços de atendimento e contencioso de 5 sindicatos da CGTP-IN: o CESP, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, a Hotelaria, Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul, o SINTAB, Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, o SITE, Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul e o SIESI, Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas.
PROFESSORES DE PORTALEGRE PREPARAM-SE PARA A GREVE DE DIA 21 DE JUNHO
O Sindicato dos Professores da Zona Sul – SPZS/Fenprof – vai realizar um Plenário Distrital para todos os docentes do distrito de Portalegre no dia 13 de Junho, às 16.30 horas, na Eb 2,3 José Régio, em Portalegre.
Neste plenário sindical, o SPZS irá esclarecer as muitas questões que lhe estão a ser colocadas por docentes das várias escolas do distrito. De facto, a confirmação da greve de dia 21 de Junho a todo o serviço docente, é algo que muitos esperavam e vem na sequência da falta de resposta do Ministério da Educação a questões que há muito se colocam e são problemas que, direta ou indiretamente, afetam os alunos, tais como:
- Horários de trabalho que deverão ser reorganizados, sob pena de os professores, com a sobrecarga burocrática e um conjunto de outras tarefas a que estão obrigados, não poderem dar o seu melhor no que é essencial: o trabalho com os alunos. Os professores estão a trabalhar, em média, mais de 46 horas semanais.
- Desgaste dos profissionais decorrente do que antes se refere, mas também do envelhecimento da profissão, problema contra o qual nada tem sido feito, apesar de se reconhecerem os efeitos negativos na atividade docente. Os sindicatos da FENPROF têm proposto um regime especial de aposentação para profissionais que estão obrigados a trabalhar mais de 40 anos, sob pena de sofrerem penalizações fortíssimas. Ora, ninguém contesta que a escola precisa, urgentemente, de uma forte renovação geracional.
- Precariedade, que afeta mais de 20% dos professores, bem acima da média nacional. O processo de vinculação extraordinária que decorre, deixa de fora mais de 80% dos que têm vínculos precários, alguns há mais de 10 ou 20 anos. Obviamente que essa instabilidade se reflete no desempenho profissional dos docentes, em particular em momentos que são mais exigentes, como o final de cada ano letivo, período em que o professor está a terminar o contrato, desconhecendo o que lhe reserva o futuro próximo.
- Desvalorização material da profissão, nomeadamente devido ao congelamento das carreiras nos últimos 7 anos, sem progressões, sem atualizações, com cortes, com uma elevada carga fiscal e sem valorização e reconhecimento da atividade docente.
Portanto, contrariamente ao que se tem ouvido, o que, verdadeiramente, prejudica os alunos não é a realização de um dia de greve pelos professores, mas sim a não resolução dos problemas que levaram os professores a convocar esta greve.
O SPZS realizou já várias visitas às escolas do distrito, sendo de registar, da parte dos professores, uma grande determinação na realização de greve no dia 21, caso o ME não aceite negociar ou não resulte nada de concreto da negociação.
A Direção Distrital de Portalegre do Sindicato dos Professores da Zona Sul/ Fenprof
CURSOS DE FORMAÇÃO PARA ACTIVOS NA DELEGAÇÃO SINDICAL CONJUNTA DE ELVAS
Terão inicio ainda durante o mês de Maio, cursos de formação direccionados para pessoas empregadas, em horário pós-laboral, na delegação sindical conjunta de Elvas, na Rua da Feira nº 31 em Elvas.
Estes cursos resultam de um protocolo entre a CGTP-IN e o Instituto Bento Jesus Caraças, cada módulo tem 25 horas e será ministrado às segundas, quartas e sextas, das 18 às 21h.
Os interessados podem inscrever-se através do endereço de correio electrónico da União dos Sindicatos do Norte Alentejano, usnalentejano@gmail.com ou através do telefone, 268 622 751.
curso | módulo |
Ciências Informáticas | Gestão e organização da informação |
Folha de cálculo funcionalidades avançadas | |
Internet navegação | |
Gestão e organização da informação | |
Processador de texto funcionalidades avançadas | |
Internet evolução | |
Conexões de rede | |
Rede local – instalação | |
Enquadramento na organização | Comunicação institucional |
Comércio | Cadeia de abastecimento introcução |
Logistica introdução | |
Equipamentos de armazém | |
Qualidade e organização da produção | |
Gestão de indicadores | |
Melhoria da qualidade | |
Condução e manobra de equipamentos de carga e descarga | |
Marketing e publicidade | Elaboração de planos de gestão da segurança em eventos |
Projectos de organização de eventos – planeamento e gestão | |
Tipos de eventos e de organizadores de eventos | |
Questões culturais, ambientais e de ética profissional | |
Liderança/coordenação de equipas de projectos de comissões de organização | |
Elaboração de planos para a manutenção da higiene e segurança de eventos | |
Elaboração de programas detalhados para reuniões, conferências e congressos e elaboração de programas detalhados para exposições e feiras | |
Avaliação e divulgação dos resultados de projectos de organização de eventos | |
Elaboração de procedimentos de reserva e inscrição | |
Elaboração de programas de eventos detalhados | |
Gestão e administração | Função pessoal legislação laboral |
Noções e normas da qualidade | |
Técnicas de markting | |
Gestão de recursos informáticos | |
Recursos humanos – relatório único | |
Secretariado e Trabalho Administrativo | Gestão de correio electrónico e pesquisa de informação na web |
Comunicação e comportamento organizacional | |
Gestão do tempo | |
Ética e deontologia profissionais | |
Recursos humanos processos de recrutamento, selecção e admissão | |
Reuniões de trabalho organização e planificação | |
Recursos humanos – processamento de vencimentos |
Continua a luta dos trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre
Os trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre não baixam os braços.
Depois de uma grande adesão às greves aos feriados convocadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul (STHTRSS) e de uma grande participação no 1º de Maio em Portalegre, os trabalhadores deslocaram-se a Lisboa no passado dia 15 de Maio, para participarem numa concentração frente a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, a AHRESP.
Frente a AHRESP, os trabalhadores juntaram-se a centenas de outros das cantinas de todo o país, de escolas e hospitais, e exigiram a negociação colectiva com a CGTP, para todas as empresas do sector, Uniself (à qual estão concessionados os serviços nos Hospitais do distrito de Portalegre), Eurest, SUCH, Itaú e outras.
O contrato colectivo de trabalho da CGTP para o sector data de 1994. As alterações ás regras de negociação colectiva inseridas no Código de Trabalho em 2003 bloquearam a contratação colectiva em todos os sectores e dotaram a AHRESP, e outras associações patronais, de instrumentos de adiamento da negociação necessária às actualizações salariais e não só.
Prova de que a luta é o caminho é a recente vitória dos trabalhadores das cantinas, bares e refeitórios dos Hospitais de Elvas e de Portalegre conseguida com a acção das dirigentes e delegadas sindicais do STHTRSS junto da ACT de Portalegre. Em causa estava o pagamento de dias de férias pela SUCH e pela Eurest, em divida desde Setembro do ano passado, altura em que a concessão do serviço passou da primeira para a segunda. Graças às diligências do sindicato junto da ACT as empresas foram obrigadas a pagar o que tinha ficado em divida.
Os trabalhadores mantêm-se vigilantes, avaliando mensalmente os recibos de vencimento para verificar se todas as dividas são saldadas pelas empresas concessionárias e procurando impedir que a contratação colectiva acordada pela AHRESP com a UGT seja aplicada a todos indiscriminadamente, incluindo as sindicalizadas na CGTP, bem como as clausulas que prevêem a polivalência de funções, a alteração da categoria e a transferência sem aviso do local de trabalho.
3 DE JUNHO – DIA NACIONAL DE LUTA
A CGTP-IN convocou, para o dia 3 de Junho, um dia nacional de luta para todos os trabalhadores de todos os sectores, que se concretizará em manifestações em Lisboa, a partir do Marquês de Pombal e no Porto, a partir do Campo 24 de Agosto.
Os trabalhadores do distrito de Portalegre irão participar na manifestação de Lisboa que terá inicio às 15h, podendo para isso, inscrever-se nos autocarros organizados pela União dos Sindicatos do Norte Alentejano e que terão o seguinte percurso:
Monforte 8h30 – Arronches 9h – Campo Maior 9h30 – Elvas 10h
Portalegre 8h30 – Alter do Chão – 9h – Fronteira 9h30 – Avis 10h