
VISTA ALEGRE ATLANTIS impede reunião sindical
Em pleno sec. XXI ainda assistimos infelizmente a atitudes patronais que envergonham o Portugal Democrático. A reboque da pandemia a criatividade patronal para limitar a actividade não tem limites. Estas atitudes só vêm demonstrar que as empresas do grupo Visabeira não lidam bem com a democracia dentro das empresas, e que falta cumprir abril em muitas áreas de actividade na economia nacional.
PATRÕES “MODERNOS” = TÁCTICAS ANTIGAS
CONTRA A PREPOTÊNCIA PATRONAL!
A ACTIVIDADE SINDICAL NÃO É CRIME!
É PRECISO IMPEDIR O DESPEDIMENTO COLECTIVO
NA SAINT-GOBAIN SEKURIT:
A história de um crime contra os trabalhadores, a produção nacional e a economia do País
Primeiro, contra a nossa vontade, impuseram em 2013 um despedimento colectivo a pretexto de garantir o futuro da empresa…
Depois congelaram os salários durante três anos e comprometeram-se a implementar um plano que garantia trabalho nas linhas e a produção do vidro automóvel em Portugal…
Agora e com a desculpa da pandemia da Covid-19 e da situação da Autoeuropa (que teve em 2020 o seu “terceiro melhor ano de sempre”), comunicaram que, apesar do corte nos direitos e da redução nos custos de pessoal, a fábrica não era suficientemente competitiva…
Afinal, o plano estratégico que antes anunciaram era um embuste, porque não só não aumentou a produção como a pretende agora aniquilar e despedir todos os trabalhadores.
Objectivamente querem transformar a fábrica de Santa Iria da Azóia num armazém, dispensando profissionais altamente qualificados na produção de vidro automóvel e prejudicando a economia regional e nacional.
Ou seja, a mais-valia da produção fica para outros, os lucros para os accionistas e os prejuízos económicos e sociais para nós.
E depois vêm, hipocritamente, elogiar os trabalhadores no preciso momento em que estão a tentar mandá-los para o desemprego. Haja respeito por quem trabalha e tem contribuído ao longo dos anos para a afirmação da qualidade da produção de vidro automóvel em Portugal e no estrangeiro. Esta é uma luta pela defesa dos nossos postos de trabalho e dos interesses do nosso País.
A Federação e o Sindicato consideram este despedimento inadmissível, razão pela qual exigem a intervenção do Governo de forma a impedir este atentado contra os trabalhadores e as suas famílias, a produção nacional e a economia do País.
Neste sentido, manifestamos a nossa mais firme oposição à anunciada intenção da Saint-Gobain Sekurit de encerrar a produção de vidro automóvel em Portugal, pelo que vamos realizar plenários com os trabalhadores para decidir as medidas a tomar e solicitar reuniões, nomeadamente, ao Ministro da Economia e à Ministra do Trabalho.
A FORÇA DA RAZÃO É A RAZÃO DA NOSSA LUTA!
Lisboa, 27 de Agosto de 2021
A FEVICCOM esteve presente na 8.ª Conferência Nacional da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens – CIMH/CGTP-IN, realizada ontem em Lisboa, no Auditório António Domingues de Azevedo.
A Conferência que se realiza de quatro em quatro anos e elegeu a nova Direcção Nacional para o mandato 2021/2025, contou com a presença de cerca de 200 Delegados/as de todo o país e de diversos sectores profissionais, para além de organizações convidadas, entre elas: CITE (Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego), CIG (Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género), ACT (Autoridade para as Condições de Trabalho) e OIT (Organização Internacional do Trabalho – Escritório de Lisboa).
Nos documentos em debate estiveram temas como: a qualidade do emprego, o teletrabalho e a digitalização, a igualdade salarial, a conciliação, os direitos de maternidade e paternidade, a violência e o assédio laboral e foram ainda divulgados os dados mais recentes (relativos a 2020) sobre as doenças profissionais que mais afectam as mulheres trabalhadoras no nosso país.
A delegada da FEVICCOM na 8ª Conferência, Cristina Tavares, fez uma intervenção em nome do nosso sector, onde abordou as questões do assédio moral nos locais de trabalho.
A 8ª Conferência contou com dezenas de testemunhos, com a intervenção de abertura, da Coordenadora da CIMH e da FEVICCOM, Fátima Messias e com a intervenção de encerramento, da Secretária-Geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha.
Os trabalhadores da Santos Barosa realizaram mais uma greve, a segunda em cerca de um mês, pelo aumento do salário e melhores condições de trabalho.
Os trabalhadores aderiram novamente de uma forma corajosa e conscientes de que a luta vai continuar até alcançarem os objetivos que têm no seu caderno reivindicativo.
O esforço, a dedicação e o profissionalismo dos trabalhadores têm de ser recompensados de forma digna, tendo em conta os lucros do grupo Vidrala [de que faz parte a Santos Barosa], bem como o esforço e o empenho demonstrados, em especial neste período de pandemia, em que se defende o aumento justo e digno do salário e melhores condições de trabalho.
Porque é preciso dar resposta aos problemas concretos que os trabalhadores do nosso sector estão a sentir.
Os direitos laborais não estão suspensos e os trabalhadores não estão sozinhos, e é urgente inverter o rumo da desvalorização do trabalho e dos trabalhadores.
Lutamos, porque não podemos permitir que o patronato aproveite qualquer oportunidade para aumentar a exploração e o empobrecimento dos trabalhadores. Lutamos, porque é preciso romper com o modelo de baixos salários e trabalho precário.
Para responder aos problemas do país é necessário que os trabalhadores melhorem as suas condições de vida e de trabalho, e nesse sentido todos podem contar com a nossa Federação para a defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora.
A LUTA CONTINUA, NAS EMPRESAS E NA RUA!
A SECIL CIMENTOS no Outão (Setúbal) não paga o subsídio de refeição devido aos trabalhadores que se encontram a prestar serviço efectivo através do regime de teletrabalho.
O STCCMCS, através da sua Comissão Sindical na empresa, remeteu no passado mês de Novembro ofício, à empresa, no sentido de exigir o processamento e liquidação de todos os subsídios de refeição em falta aos trabalhadores que se encontram em teletrabalho.
À data, alertou, que esta matéria apesar de ter suscitado dúvidas no passado, já foi alvo de interpretação por parte da DGERT- Ministério do Trabalho e da própria ACT, e é clara na legislação em vigor, que determina que os trabalhadores a prestar trabalho efectivo em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos demais trabalhadores, nomeadamente no que se refere a formação e promoção ou carreira profissionais, limites do período normal de trabalho e outras condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e reparação de danos emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional.
Remetendo-se ao silêncio até ao presente momento, a SECIL não corrigiu esta matéria no passado e mantém-se à margem da lei, lesando desta forma um conjunto considerável de trabalhadores sem razão aparente.
O STCCMCS solicitou a intervenção da ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho e irá junto com os trabalhadores, que se encontram a ser discriminados face aos demais, analisar as acções a desenvolver para repor a legalidade nesta situação.
FONTE: STCCMCS-Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores, Cortiças do Sul e RA.
A Administração da Carl Zeiss insiste em manter os horários de laboração contínua contra a vontade e os direitos consagrados dos trabalhadores.
Face a esta postura da empresa, os trabalhadores e trabalhadoras da Carl Zeiss estão novamente de forma massiva em Greve, durante este fim-de-semana de 16 e 17 de Janeiro.
Quando a empresa abdica de soluções, optando por imposições, vem novamente demonstrar a justeza das razões que justificam a Luta destes trabalhadores.
À prepotência da empresa, os trabalhadores juntam força, determinação e unidade para afirmarem os seus direitos!
UNIDOS E ORGANIZADOS NA LUTA
PELOS HORÁRIOS DE 2ª A 6ª FEIRA!
Contra a imposição da laboração contínua!
Cumprimos os nossos deveres, exigimos o respeito pelos nossos direitos e pelo AE!