Cerca de duas centenas de trabalhadores do distrito de Évora juntaram-se aos milhares de trabalhadores que protestaram, esta quarta-feira, dia 22 de Julho, em frente à Assembleia da República, contra a política de direita do Governo PSD/CDS que explora e empobrece quem trabalha, que agravou da legislação laboral, que aumentou as desigualdades e os problemas sociais.
Nos últimos quatro anos, Portugal esteve submetido ao Programa de Agressão assinado com a troika estrangeira, durante este período, o Governo do PSD/CDS-PP prosseguiu a política de direita levada a cabo pelos Governos anteriores e deu continuidade às medidas de desastre nacional contidas nos Programas de Estabilidade e Crescimento (PEC), agravando todos os problemas causados ao país, aos trabalhadores e ao povo.
Assim, os manifestantes presentes nesta concentração frente à Assembleia da Republica, no dia 22 de Julho de 2015, decidem:
Apoiar, alargar e intensificar a luta nos locais de trabalho pelo aumento dos salários, a defesa do emprego e o combate à precariedade; pela manutenção das 35 horas de trabalho na Administração Pública e a igualdade de tratamento para o sector privado, com a redução progressiva do horário de trabalho sem perda de retribuição; contra a desregulação dos horários; pela efectivação do direito de negociação colectiva e pela defesa dos direitos consagrados na contratação colectiva.
Apelar à mobilização e à luta dos trabalhadores nestes próximos meses de Agosto e Setembro, combatendo as previsíveis manobras do Governo para, no período de verão e sem o controlo de fiscalização da A.R., legislar à socapa, no sentido do agravamento da legislação antilaboral e antisocial, da continuação dos processos de privatização de empresas e serviços públicos e do prosseguimento das chamadas reformas estruturais”, que visam aprofundar a degradação da Funções Sociais do Estado, e a sua própria reconfiguração, de forma a transformá-lo num Estado mínimo para os trabalhadores e o povo e máximo para servir os interesses do grande capital económico e financeiro.
Intensificar a batalha de esclarecimento dos trabalhadores de forma a contribuir para a derrota da política de direita nas eleições legislativas e prosseguir a luta pela reposição integral dos salários, subsídios e pensões roubados aos trabalhadores e reformados, pela revogação da legislação antilaboral, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.
POR UM PORTUGAL DESENVOLVIDO, DE PROGRESSO SOCIAL E SOBERANO! AFIRMAR OS VALORES DE ABRIL NO FUTURO DE PORTUGAL!
Ler a intervenção do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos