MUDANÇA DA MAIORIA, IMPLICA MUDANÇA DE POLÍTICA!
No quadro político, económico e social que estamos a viver, a saída da actual situação não pode passar pela continuação da política de exploração e empobrecimento, das desigualdades crescentes e da perpetuação do desemprego, da precariedade e da desregulação dos horários, do desmantelamento das funções sociais do Estado e das privatizações das empresas públicas, de subordinação aos interesses das grandes potências e das regras e instrumentos de condicionamento de desenvolvimento soberano do país.
A luta dos trabalhadores e do povo também neste distrito foi um elemento decisivo para colocar a coligação PSD\CDS em minoria. Este é o momento para continuar e intensificar a acção reivindicativa de resposta aos problemas concretos e imediatos dos trabalhadores mobilizando-os para a acção de denúncia, protesto e proposta com vista à concretização de uma política alternativa de esquerda e soberana.
Sendo que os trabalhadores e a população deste distrito exigem respostas aos seus problemas concretos (trabalho com direitos, salários e pensões e direitos laborais e sociais), este é um momento muito importante, que exige uma conjugação de esforços de todo o Movimento Sindical e participação de todos, nesta luta que é de todos e para todos.
Neste sentido, a Comissão Executiva da USDE/CGTP-IN, reunida no dia 30 de Outubro, de caracter urgente, decide responder de forma positiva à convocação feita pela CGTP-IN e assume em levar para Assembleia da República no dia 10 Novembro, no mínimo 10 Autocarros do Distrito, com trabalhadores, jovens, desempregados, reformados e pensionistas, para apoiar as moções de rejeição já anunciadas, reafirmando a recusa popular e a determinação de fazer com que este seja o último programa de Governo da autoria da coligação PSD/CDS.
Os trabalhadores e a povo do distrito de Évora estão determinados em continuar a luta com confiança por uma política alternativa que implica, nomeadamente, a revogação as normas gravosas da legislação laboral e a promoção da contratação colectiva com o fim da caducidade das contratos colectivos, que reponha o valor integral dos salários e das pensões, bem como, os feriados e férias e outros direitos roubados, que assegure o aumento dos salários e do SMN, que reverta as privatizações dos sectores e empresas fundamentais para o desenvolvimento do país e valorize a Escola Pública, o Serviço Nacional de Saúde e a Segurança Social pública, universal e solidária.
Uma alternativa política de esquerda e soberana, que afirme os direitos, os valores e as conquistas de Abril.
