A Direcção da USDE/CGTP-IN, esteve reunida dia 3 de Junho 2016, num quadro em que a situação política é marcada por crescentes pressões internas e externas, para que se mantenha o rumo dos últimos anos, responsável pelo aumento da exploração, das desigualdades e do empobrecimento.
A União encara esta fase da vida colectiva com a determinação, a ambição e a vontade de consolidar uma nova política ao serviço dos trabalhadores, do povo e porque acredita que o distrito e o país têm futuro.
Saúdam todos os trabalhadores que, no sector público e privado, participaram na Semana Nacional de Acção e Luta, nomeadamente os trabalhadores da Administração Pública e Local do distrito que participaram nas manifestações em Lisboa.
Valorizam os resultados obtidos em várias empresas, nomeadamente o aumento de salarial de 50€ mensais para os trabalhadores da Marmetal em Borba, os 30 trabalhadores que deixaram de ser subcontratados e passaram a ter contrato na Kplastic Portugal em Vendas Novas e a luta dos trabalhadores da Esterilização Centralizada do Hospital Espírito Santo, que com a sua determinação e coragem viram reflectidas as suas justas reivindicações, num acordo assinado por ambas as partes.
É preciso ir mais longe. Há muito caminho para fazer, um conjunto vasto de problemas para resolver e uma luta que não pode parar!
É indispensável ir à luta, ir ao esclarecimento, ir à acção pela concretização da mudança e a efectivação da esperança. Sendo que já está convocada uma Greve dos trabalhadores das cantinas da Eurest, dia 9 Junho, em defesa da Contratação colectiva e aumentos dos salários.
Exorta-se o Movimento Sindical a mobilizar os trabalhadores e a população, a participar na concentração dia 18 de Junho, às 14H30, no Parque Eduardo VII em Lisboa, em defesa da escola pública, contra a ofensiva que está em curso por parte dos detentores dos grandes colégios privados, da hierarquia da Igreja e do PSD e do CDS, para manter os privilégios do sector privado do ensino à custa da Escola Pública. Entre outras, é desejável a articulação da intervenção de todo o MSU.
O Distrito precisa de uma política de esquerda e soberana, que tenha como opção inequívoca e intransigente a defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo, a salvaguarda do interesse nacional, a afirmação dos valores de Abril e da Constituição da República Portuguesa.