O aumento do salário mínimo para os 557 euros não é suficiente para a CGTP-IN. Arménio Carlos comunicou, no final da reunião, que “valeu a pena a CGTP-IN ter mantido uma posição firme e determinada quanto ao valor do salário mínimo nacional. Congratulando, seguidamente, o facto da subida de 27 euros acontecer no primeiro dia do ano, por intervenção directa da CGTP-IN.
Contudo, justificou que a CGTP-IN não assinou o acordo por estar em total desacordo com a redução da Taxa Social Única, deixando duras criticas ao Governo pelo agravamento da proposta inicial que passou da redução da TSU de 1% para 1,25%, afirmando ainda que “este acordo é um cabaz de Natal recheado para os patrões, cheio de mordomias e de centenas de milhões de euros“.
No final da conferência de imprensa, o secretário-geral da CGTP-IN concluiu que o acordo tem como “grandes beneficiadas as grandes empresas”, que “o Governo não teve coragem de acabar com a norma da caducidade” e que “não rompeu” com medidas do Governo anterior por falta de “ousadia e coragem de enfrentar o lóbi instalado”.