Os trabalhadores da Gestamp Vendas Novas reunidos em plenário no dia 6 de Setembro valorizaram a sua unidade na recusa em aceitar as pretensões patronais de tornar o Sábado um dia normal de trabalho, o que levou a empresa a recuar. Saudaram também a luta dos trabalhadores da Autoeuropa e a greve realizada no dia 30 de Agosto passado, pelo mesmo objectivo.
Os trabalhadores da Gestamp Vendas Novas decidiram ainda que após 7 anos sem receberem o subsídio de turno a que têm direito, este tem de ser reposto o mais breve possível, tendo ainda definindo o caderno reivindicativo a ser apresentado à empresa para aplicar no início de 2018.
Tendo sempre correspondido às exigências de produção que lhes foram colocadas e dando o melhor das suas competências e empenho, os trabalhadores rejeitam todo o tipo de chantagem com o propósito de lhes agravar os horários e demais condições de trabalho.
A exigência da reposição do subsidio de turno, a melhoria das condições de trabalho daqueles que prestam trabalho por turnos/nocturno deve ser feita por razões ligadas à saúde e bem-estar dos trabalhadores, por motivos relacionados com factores familiares e sociais e por motivações económicas e enquadra-se numa carta reivindicativa da Fiequimetal, que exige num âmbito mais geral a revisão das disposições legais sobre a prestação de trabalho nestas circunstâncias.
Com a presença do Secretário-geral da CGTP-IN Arménio Carlos, este foi um grande plenário, que revelou mais uma vez a unidade de todos os trabalhadores independentemente do vínculo, em torno das suas justas reivindicações. Arménio Carlos valorizou a unidade de todos os trabalhadores em torno do combate à precariedade na empresa, que permitiu a passagem de vários trabalhadores com vínculo precário a efectivos, valorizou a unidade em torno da luta dos trabalhadores para resistir ao ataque patronal de tornar o sábado um dia normal de trabalho, bem como a justeza da exigência do pagamento do subsídio de turno e da melhoria das condições de trabalho.