Os trabalhadores com vínculos precários e temporários na Novares (antiga Key Plastis) que representam perto de 50% do total dos trabalhadores da unidade de Vendas Novas foram confrontados com mais uma chantagem.
A assinatura de contratos em Novembro, com a data de Agosto, que substituem os contratos que os mesmos trabalhadores já tinham assinado anteriormente em Agosto, incluindo agora o célebre banco de horas rejeitado há 1 ano por todos os trabalhadores desta unidade fabril, demonstrando o desprezo e arrogância com que a Novares e a empresa de trabalho temporário tratam quem trabalha.
O SITE Sul condena esta atitude, realçando que a resistência e luta colectiva dos trabalhadores é a única forma de resistir à ofensiva de retirada de direitos que está em marcha com a recente alteração de accionistas da empresa. Alertando ainda que já em Janeiro a empresa prepara a redução do pagamento do trabalho suplementar e novas investidas na aplicação efectiva do Banco de Horas.
A resistência dos trabalhadores com o sindicato será determinante também na exigência de um salário mínimo de 600€ para todos os trabalhadores, nomeadamente com a sua participação na Manifestação Nacional convocada pela CGTP-IN “Valorizar o trabalho e os trabalhadores!” do próximo dia 18, pelas 15 Horas no Marquês de Pombal, Lisboa.